12/17/20

A relação casa-cidade e a Escola no território

 

Notas motivadas pelo confinamento: A relação casa-cidade e a Escola no território

 

A ultimas décadas do seculo XX (período contemporâneo), ficaram marcada pela globalização e transitoriedade mobilidade, informação instantânea, imagética, consumo de massas etc)

O confinamento de 2020, para lá das dimensões dramáticas da pandemia, motiva reflexões Arquitectura e ensino.

1.     1.  Sobre a relação casa/cidade

O confinamento recordou-nos a centralidade do corpo e da qualidade do espaço que habitamos. Um corpo que, lugar de afectos e memórias, vive em relação sensorial com o exterior. Um espaço, que vai da arquitectura à cidade, projectando a nossa cultura (valores, crenças, habitos) e modelando formas de viver, bem como especificidades individuais (necessidades, expectativas, escolhas e sonhos).

Neste conspecto, releva que a origem da arquitectura remeta ao “abrigo” (segurança a  adversidades) e mito da cabana, mas também á invenção do fogo/sociabilidade.

A casa foi símbolo de sedentarização e humanização. Progressivamente constituiu-se como lugar existencialista da intimidade, privacidade, família, lugar propiciador de sentido de  pertença e identidade. Mas também de expressão de sociedade e cultura de cada momento.

No seculo XX, após uma história feita e monumentalidades excepcionais, a problematização moderna centrou-se na habitação/cidade. No seculo XXI, para lá de meras barreiras divisórias e qualidades espaciais (térmicas, acústicas, luminicas etc), a casa continua a ser pedagogo na infância e depois projecção do seu habitante. Hoje, ainda que telematicamente, tornou-se (re)liga-se á esfera publica da cidade.

 

2.       2. A escola no território

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