Notas motivadas pelo confinamento: A relação casa-cidade e a
Escola no território
A ultimas décadas do seculo XX (período contemporâneo),
ficaram marcada pela globalização e transitoriedade mobilidade, informação
instantânea, imagética, consumo de massas etc)
O confinamento de 2020, para lá das dimensões dramáticas da pandemia,
motiva reflexões Arquitectura e ensino.
1. 1. Sobre a relação casa/cidade
O confinamento recordou-nos a centralidade do corpo e da
qualidade do espaço que habitamos. Um corpo que, lugar de afectos e memórias,
vive em relação sensorial com o exterior. Um espaço, que vai da arquitectura à cidade,
projectando a nossa cultura (valores, crenças, habitos) e modelando formas de
viver, bem como especificidades individuais (necessidades, expectativas,
escolhas e sonhos).
Neste conspecto, releva que a origem da arquitectura remeta
ao “abrigo” (segurança a adversidades) e
mito da cabana, mas também á invenção do fogo/sociabilidade.
A casa foi símbolo de sedentarização e humanização.
Progressivamente constituiu-se como lugar existencialista da intimidade, privacidade,
família, lugar propiciador de sentido de
pertença e identidade. Mas também de expressão de sociedade e cultura de
cada momento.
No seculo XX, após uma história feita e monumentalidades excepcionais,
a problematização moderna centrou-se na habitação/cidade. No seculo XXI, para
lá de meras barreiras divisórias e qualidades espaciais (térmicas, acústicas,
luminicas etc), a casa continua a ser pedagogo na infância e depois projecção
do seu habitante. Hoje, ainda que telematicamente, tornou-se (re)liga-se á
esfera publica da cidade.
2. 2. A escola no território
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