12/29/21

Marcos arquitectónicos em Coimbra: Liceu D João III (1930-36)

 

(Foto: Gonçalo Furtado, 22.3.2020

Os edifícios dos 1ºs liceus (“lycée”) de raiz, incluem o Liceu Camões (1907-1909)

e o Liceu Pedro Nunes (1908-1911)  de Ventura Terra,

ou o Liceu Alexandre Herculano e o Liceu Rodrigues Freitas, (1918-33) (1914-31)

de Marques da Silva.


Nos anos 30, designadamente em concursos de 1930-32, ocorreu a expressão dos ideiais

modernos,

o betão, volumes geométricos, orientação ao pátio ou sol, métrica e funcionalismo

na composição da distribuição.

Tal inclui o Liceu D Filipa Lencastre (1932-40) de Cristino na Silva,

ou o que aqui destacamos Liceu D João III (1930-36) de Carlos Ramos.


Foi a neste espaço (actual Escola Secundária José Falcão em Coimbra)

que li edital aquando da minha candidatura à Escola do Porto, onde hoje ensino.

Revejo-o amiúde, já lá votei e, por vezes, fotografo-o como num chato dia de 22.3.2020,

sabendo-se que necessita de requalificação e modernização com vista a atender

a necessidades actuais da comunidade escolar .

 

De facto, o Liceu D João III

constitui marco relevante da arquitectura moderna portuguesa,

encontrando-se a obra classificada como monumento de interesse público.

O projecto é da autoria do mestre Carlos Ramos, ex-director da Escola do Porto

(de personalidades ainda como Fernando Távora e, depois, dos 2 Pritzkers

Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura)

e a construção data de 1936.

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