"Transcontinentalidade – Imaginários Urbanos Imaginário
... ouvimos ao longo da nossa vida que o imaginário só existe na nossa imaginação, que não é real, que é fictício e até fantástico... Quantos momentos imaginários vivemos durante a nossa infância... e continuamos a viver! Mas o imaginário pode ser coletivo e, neste caso, pode tratar-se de um conjunto de valores, e/ou símbolos e/ou conceitos, até tradições, comuns à maioria das pessoas de uma mesma comunidade. Enquanto sociedade vamos criando representações sobre a urbanidade, sobre a sua organização e imaginamos como serão as cidades em cada um dos países e dos continentes. A exposição subjacente a este catálogo é uma mostra das semelhanças e diferenças existentes no continente africano. É evidente o papel da colonização, da cultura e da tradição de cada uma das regiões na construção urbana. Felicito os arquitetos Gonçalo Furtado e António Oliveira pelo olhar que nos trazem sobre o Imaginário Urbano do continente africano, no qual tivemos alguma influência... E convido-vos a, através das suas lentes, levar mais longe a imaginação".
Carlos Marques
(DIrector do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, Aveiro)
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