1/30/24

Oporto in history and buildings by Marques da Silva

O (ATELIER NOMADE – FIMS – Notes for lecture 31.1.2024). Gonçalo Furtado, PhD (FAUP). / SLIDE I Abstract (Vd. Abstract, https://www.researchcatalogue.net/view/2425517/2425518). / 1. Historical aspects (Portugal); and the city/urban development (Porto) (Vd. also Articles at “Artecapital” co-authored with Ricardo Martins, etc). / 2. The artistic education at the Porto School, / 3. Connections with the Work of architects (José Marques da Silva, etc)./ Fig - Porto_Nighttime_image_of_Portugal_featuring_Porto_and_Vila_Nova_de_Gaia.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto#/media/Ficheiro:ISS- / SLIDE II/ 0. The Country (Portugal) / 1. The City (Oporto) / 2. The School (Artistic education) / 3. The Architect (José Marques da Siva, etc). / Sec. ? – The development of the “Fernandino” (i.e. king Fernando) urban core. / Fig - Clérigos by Nazoni (1731-1773). / Fig - Plan of improvements, 1785. / Sec. XVIII – Urban Improvement Plans (1784). The “Aulas de debuxo" (1779-1803). / SLIDE III / Sec. XIX – Cortes for the 1st constitution (1822); Plants (1813 e 1865); The separation between Academy and School (1833-1908). / 1860s – Urban Improvement Plans (1877, 1881?), by Engº Engº Corrêa de Barros (1835-1908). Bridge “Dona Maria” (1877) - ferrovia?; Marques da Siva born (1869). / 1890s – Atelier Laloux (e.g. theater in 1992, etc); Graduation - Paris (1896)./ The architect had impact in architecture and the city He was a notable draftsman, and introduced new techniques and programs. (Obs: A selection of 11 examples illustrate his extensive work; which includes “urbanism”, iconic buildings and monuments). / 1. Estação de são Bento (ca.1896) (Vd. FIMS’s archive, aprox 114 itens); 2. Bairro operário o comércio do porto/bairro o comércio do porto/monte do pedral de 1899 (FIMS’s archive, aprox 5-5 itens). / Fig - Cortes (1ª) constituição; Fig. “Plano Melhoramentos” (1881); Ponte D Maria (1877). Fig. Estação de são Bento (ca.1896) (Vd. FIMS’s archive, aprox 114 itens). Fig - 2. Bairro operário o comércio do porto/bairro o comércio do porto/monte do pedral de 1899. Fig -José Marques da Silva, L’entrée d’un Musée-Bibliothèque, 1892. [Atelier Laloux] (vd. https://fims.up.pt/index.php?cat=19). Fig - Marques da Silva. / SLIDE IV / Sec. XX (1st half). / 1900s – Regicídio (1908); Planta 1903 / 3. Casa atelier marques da silva (1907) (FIMS’s archive, aprox 64-55 itens na FIMS), 4. Teatro de São João (1909) (FIMS’s archive, aprox 172-153 itens na FIMS), / 1910s – Establishment of the Portuguese Republic (1911) ; Emergence of many urban drawings and plans , i.e.: 1913, 1915-1916 ; 1915, Richard Barry Parker (Arts and Crafts), Renovação das áreas centrais (1915); Establishment of University of Porto (1911); ? - Creation of the “School of 'Porto School of Beaux arts”; Leadership of the school by Marques da SIlva (1913-1939). Responsible for assimilating the "beaux-arts" system into the School.; 5. Liceu Alexandre Herculano (1914-31) (FIMS’s archive, aprox 327-336 itens na FIMS). 6. Grandes armazens nascimento (1914) (FIMS’s archive, aprox 57-116 itens na FIMS), 7. Liceu Rodrigues de Freitas (1918-32) (FIMS’s archive, aprox 629-868 itens). 8. Companhia de seguros a nacional (19195) (FIMS’s archive, 83-41 itens). / Fig - Arqtº Richard Barry Parker (1867 -1947) Arts and Crafts, Renovation of the Central areas, (1915)./ 1920 – Establishment of “Estado Novo”; 9. Banco Joaquim Pinto leite (1922) ; (FIMS’s archive, 15-14 itens na FIMS), 10. Sede jornal notícias (1925) ; (FIMS’s archive, 39.27 itens). / Fig - Regicide of 1908 (Terreiro do Paço) in Lisboa. Fig - Engº Gaudêncio Pacheco (…), Reformulation of the Central area(1913). Fig - Ezequiel Pereira de Campos (1874-1965), Prólogue to the Plano of the city of Porto (1932). Fig - Arqtº italiano Marcello Piacentini (1881-1960), Plano Geral Urbanização (1938-1940). Fig - Pelo Arqtº italiano Giovanni Muzio (1893 -1982) , General urban plan, (1940-1942). / SLIDE V / Buildings in Porto (Arch. Marques da Siva / 1890s – 1 Estação de são Bento (ca.1896) (Vd. FIMS’s archive, aprox 114 itens). 2. Proletarian neighborbood “Comércio do porto”/monte do pedral (1899). / Fig – 1. Fig – 2. SLIDE VI / 1900s - 3. House-atelier Marques da silva (1907) (FIMS’s archive, aprox 64-55 itens na FIMS). 4. Theater São João (1909). / Fig – 3. Fig – 4. Fig - José Marques da Silva, L’entrée d’un Theatre, 1894, [Atelier Laloux]; Theatrer S. João do Porto, 1910; P.Planat (dir), La construction moderne, nº3, 1890. / SLIDE VI/ 1910s - 5. Large-magazins “Nascimento” (1914) (FIMS’s archive, aprox 57-116 itens na FIMS). 6. Licée “Alexandre Herculano” (1914-31) (FIMS’s archive, aprox 327-336 itens na FIMS). 7. Liceu Rodrigues de Freitas (1918-32) (FIMS’s archive, aprox 629-868 itens na FIMS). 8. Companhia de seguros a nacional (1919) (FIMS’s archive, 83-41 itens na FIMS). / Fig – 5 Fig – 6 Fig – 7. SLIDE VIII / 1920s – 9. Bank “Joaquim Pinto leite” (1922) (FIMS’s archive, 15-14 itens na FIMS). 10. Sede “Jornal notícias” (1925) (FIMS’s archive, 39.27 itens na FIMS)./ Fig – 8. Fig – 9. Fig – 10. SLIDE IX/ 19030/40s - 11. Hosue and gardens “Serralves” (1925-43), (FIMS’s archive, aprox 485-564 itens na FIMS). FIg – 11. SLIDE X Sec. XX (2st half). / 1950s - Plan Regulador of Porto (1947-1952).; Reform of artistic education 1957-introduction of modern; Leadership of Carlos Ramos. / 1970 – Democratic revolution (1974).; Drawings or urban plans (1956-66, 1962).; Vd. "inquéritos urbanos" (1961 etc), “Experiências” (since) 1969; SAAL (1974-76), including Siza. Death of Carlos Ramos (1967) ; Leadership by Fernando Távora (transition EESBAP to FAUP) (Vd. FIMS archive). / 1980s – EU (1986).; Universitary integration of FAUP in 1979-84. Exhibition "desenhos de arquitectura da ESBAP e da FAUP" (1987)./ In the 1980s e 90s, urban planning develops, amplifying to a alocal, regional and global scale.; Desire for urban identity, and continuation of drawings or PDM. / Leadership of FAUP by Alexandre Alves Costa (1980-90s). / 1990s – World cultural heritage (196).; Leadership of FAUP by Manuel Correia Fernandes (1990s). ; 1996? – Pritsker to Álvaro Siza Vieira. 1. Museum of contemporary art “Serralves”, by ASV. 2. School of architecture “FAUP”, by ASV. / Fig – Alvaro Siza Vieira, SAAL, 1974-76 Fig - Engº Antão de Almeida Garrett (1896-1978, Plano Regulador Cidade do Porto (1947-1952). Fig - Engº José Albino Machado Vaz (1903-1973), Plano Melhoramentos (1956-1966). Fig - Arqtº Francês Robert Auzelle (1913-1983), Plano Director Cidade do Porto (1962). Fig - Arqtº Duarte Castel-Branco 1927-2015); O Plano Diretor Municipal de 1993. SLIDE XI / Sec. XXI/ 2000s/10s - Economic crisis (2008 etc).; European capital of culture (2001). Requalification of public spaces and builidng of contemporary iconic buildings. (RK). The Metro system assure metropolitan strcturation. The highway VCI (started in the 1960s) was conclude in 2007, And the new bridge “infante” (over Douro) was builld in 2003. ; Leadership of FAUP by Domingos Tavares. Leadership of FAUP by Francisco Barata. / 2010s/2020s – Leadership of FAUP by Carlos Guimarães. ; Leadership of FAUP by João Pedro Xavier. ; Pritsker Eduardo Souto de Moura; 1. House of arts, by ESM; 2. Tower “Burgo”, by ESM. / Fig - Álvaro Siza Vieira, School of architecture. Fig - House of music, by Rem Koolhaas (2004-2005). Covidis (2019-2021); Conflicts (2023-).

Ateier nomade (FIMS)

"ATELIER NOMADE: in situ litography / 29 jan - 2 fevereiro 2024 - Residência artística/visitas/Conferências/ Exposição NOMADE/ 2 de fevereiro 2024, 16h, R. Visconde de Setúbal, 70 (Porto)/ "Atelier Nomade: in situ lithography" reúne saber tecnológico, científico e artístico, em contexto laboratorial. Parte da ideia de fixação temporária num lugar assumidamente precário, como base de operações, para explorar a prática da litografia, contrapondo-a com saberes partilhados por especialistas de outros domínios e áreas do saber, como a ilustração, a geologia ou a geografia urbana. Trata-se de trazer um olhar contemporâneo sobre uma prática centenária de impressão química, isto é, a litografia, que passa pela recuperação de processos históricos e pela sua transposição para novos suportes - adotando como matéria primeira de pesquisa e de ação a seleção de documentos/objetos preservados em Arquivos. E como se trata de uma abordagem reativa, aqui se procura ampliar o sentido das experiências a proporcionar aos seus participantes, associando ao processo os contextos urbanos em que estes foram produzidos. O mesmo é dizer que se procura identificar e integrar, no decurso do processo de trabalho, os sedimentos impressos pelo tempo e pela forma que os materiais selecionados transportam consigo, a sua relação com a cidade de ontem e de hoje. Este primeiro atelier "nómada", organizado no contexto de uma residência artística de Graciela Machado (i2ADS / FBAUP / FIMS) na Fundação Marques da Silva, vai decorrer nos armazéns do edifício desta instituição, situados na rua Visconde de Setúbal, no Porto, entre 29 de janeiro e 2 de fevereiro. Enquanto atividade inserida no programa europeu de pesquisa e inovação pedagógica, Arts and Crafts Aujourd´hui, conta com a participação de alunos, professores e investigadores de uma rede alargada de instituições e grupos de interesse: Faculdade de Belas-Artes do Porto, i2ADS, Pure Print Archeology, Académie Royale des Beaux Arts de Bruxelles e École Supérieur d´Art et Design de Saint-Étienne. Como especialistas convidados, estarão presentes José Brandão (HTC / NOVA/ FCSH), Gonçalo Furtado (CIEBA/FAUP) e João Garcia (FLUP). O programa, para além dos momentos oficinais e acções reparativas, inclui visitas à Faculdade de Belas Artes da UP, à Biblioteca Pública e Municipal do Porto, e à sede da Fundação Marques da Silva, assim como incursões pela cidade." (in: https://fims.up.pt/index.php?cat=6&lang=1)

1/26/24

ATEEIR NOMADE (IN: https://www.researchcatalogue.net/view/2425517/2425518)

ATELIER NOMADE BY PPA. / TIMETABLE FOR THE WEEK Tuesday the 30th 01/24 Friday the 2nd 02/24 / Atelier NOMADE: lithography in situ is an all-encompassing project that brings together illustration, architecture, geology, and urban geography through the practice of lithography, allowing its participants to take part in a unique and enriching experience. Throughout this event, participants will get involved in a multidisciplinary practice, exploring the complexity and interconnectedness of these disciplines by mapping the city of Porto’s terrain and the lithographers who lived and worked in the city. Focusing on an art form more commonly practiced and associated with a designated workshop space and challenging the separation between cultural and architectural heritage and artistic investigation, this project promotes this dialogue by using lithography as a means to approximate lithography itself with urban territory and the visual archives that originate from this same territory. This project’s program was organized around a technologically based approach, centered on getting intimately acquainted with the tools used in the art of lithography, making use of raw materials such as supports, pigments, among others of local extraction, the study of lithography and its relationship with the history and growth of the city and, finally, the application of these concepts through in situ excursions throughout the city to practice in situ lithography. With the help of technological archaeology, artistic investigation, and experimentation within the medium of lithography, the program proposes to reflect upon relevant ecological questions, reaffirming the need to rethink the dualities of human nature and human city. Every stage of the proposed program was established to challenge what we perceive to be a gap between technological and historical knowledge, giving particular importance to relearning processes and instruments used as tools for the observation and the questioning of what we perceive to be real. This is something we believe transcends all of these disciplines and areas of knowledge and that has the potential to be part of a significant discussion for future generations. Historically, lithography has been associated with scientific development, allowing it to access raw materials, develop tools and solutions based on this same development, construct equipment, and develop printing processes of both small and large scale. The very history of the development of the city- scape allows us a glimpse of the importance of this graphic industry and the way in which it took part in the transformation of the urban landscape. Atelier NOMADE: in situ lithography attempts to bridge the gap between the scientific and the techno- logical, analyzing the use of portable equipment, as well as the need to respect native and local resources, suggesting pathways throughout the city that reveal the importance of lithography’s graphic industry. The starting point will be FBAUP’s printmaking workshop, where we will discuss lithography’s artistic relevance and intimate relationship with artisanal processes. At this stage, we will reaffirm the need to produce artwork within the printmaking workshop based on what we call technological archaeology, in addition to confronting this method’s relevance in the study of Fine Arts, giving special importance to its use of instruments, matrixes, and protocols. We will demonstrate how, for example, making use of equipment that has been unused for decades, or perhaps just the mere act of observing the gestures of preparatory tasks, can be relevant within a learning environment and give historical context to its inherent graphic heritage. The next stage of the program will be dedicated to discussing lithography on a national and international scale, additionally discussing its relationship with geology as well as its presence on specific buildings found around the city that to this day reveal the part it played in the transformation of the city as a whole. We intend to create a sort of experimental “mobile laboratory” that will function until we physically reach the nomadic studio that will be set up in the Marques da Silva Foundation, itself an archive dedicated to the city’s architectural and artistic legacy, where we will finally test our ability to adapt and to question how lithography can be rebuilt today. The program is comprised of a week-long intensive workshop designed to construct the necessary materials for the in situ method, to strengthen the collaborative process in artistic investigation, to allow for the use of an interdisciplinary approach in research, to deconstruct preconceived ideas related to the use of different technologies in art and, finally, to question the idea of space, of archive and the city. We designed this intensive model so it would combine these different components seamlessly, taking shape in short-term mobility exercises around the city, consulting historical archives, drawing and printing, setting up the resulting exhibition, and, finally, discussing the results to promote innovative methods of teaching and learning the art of lithography. Beyond our interest in practicing lithography in such a way that explores its historical and technical legacy in contexts both local and global, the Atelier NOMADE brings together geology, geography, architecture, illustration, and design as its main areas of research and image production. We’ve found that these areas have a deep-rooted connection with lithography, the latter having played significant roles in different points of these disciplines’ history. Geology plays a crucial part in providing us with informed notions about the physical formation of the city. We see urban geography as a dynamic background that molds human environments. Through specific case studies, the participants will examine how geography influences the distribution of urban spaces, connecting the exercises planned for the workshop with the city's physicality. Architecture is like a narrative that molds the very identity of the city. Through practical exercises and case studies, the participants will explore how buildings and urban structures reflect the historical evolution and cultural influences that contribute to the unique aesthetic of a place. Illustration and design establish the importance of artistic expression in understanding and representing the city and its multiple narratives. We will use lithography to capture the visual essence of the city and its multiple cultural and historical layers. We will explore these narrative possibilities by drawing as we move through the city and by analyzing editorial artifacts from the 19th century, contemporaneous with the development of lithography and chromolithography in our local and national context. Contact with this printed material reinforces lithography’s part in the democratization of publications and editorials, demonstrating how its use allowed for the creation of layouts in which text and image work in tandem to communicate political, commercial, and ideological content or even entertainment. We will explore the development of this graphical, reproductive, and distributive potential of printed material by analyzing newspapers and bulletins produced by Rafael Bordalo Pinheiro and Sebastião Sanhudo (1851-1901), founder of Litografia Portuguesa, a great contributor to the cultural sphere in Porto, as well as a renowned illustrator. To summarize, Atelier NOMADE: in situ lithography will attempt to provide an enriching and collaborative work week to be experienced in different places and contexts, bringing together different areas of interest that on paper might seem distant, all to create a holistic comprehension of the city of Porto through the use of lithography”. / “Atelier Nomade: in situ lithography reúne saber tecnológico, científico e artístico, em contexto laboratorial. Parte da ideia de fixação temporária num lugar assumidamente precário, como base de operações, para explorar a prática da litografia, contrapondo-a com saberes partilhados por especialistas de outros domínios e áreas do saber, como a ilustração, a geologia ou a geografia urbana. Trata-se de trazer um olhar contemporâneo sobre uma prática centenária de impressão química, isto é, a litografia, que passa pela recuperação de processos históricos e pela sua transposição para novos suportes – adotando como matéria primeira de pesquisa e de ação a seleção de documentos/objetos preservados em Arquivos. E como se trata de uma abordagem reativa, aqui se procura ampliar o sentido das experiências a proporcionar aos seus participantes, associando ao processo os contextos urbanos em que estes foram produzidos. O mesmo é dizer que se procura identificar e integrar, no decurso do processo de trabalho, os sedimentos impressos pelo tempo e pela forma que os materiais selecionados transportam consigo, a sua relação com a cidade de ontem e de hoje. Este primeiro atelier ‘nómada’, organizado no contexto de uma residência artística de Graciela Machado (i2ADS / FBAUP / FIMS) na FIMS, vai decorrer nos armazéns do edifício da Fundação Marques da Silva situado na rua Visconde de Setúbal, no Porto, entre 29 de janeiro e 2 de fevereiro 2024. Enquanto atividade inserida no programa europeu de pesquisa e inovação pedagógica, Arts and Crafts Aujourd´hui, conta com a participação de alunos, professores e investigadores de uma rede alargada de instituições e grupos de interesse: Faculdade de Belas-Artes da U.Porto, i2ADS, Pure Print Archeology, Académie Royale des Beaux Arts de Bruxelles e École Supérieur d´Art et Design de Saint-Étienne. Como especialistas convidados, estarão presentes José Brandão (HTC / NOVA/ FCSH), Gonçalo Furtado (CIEBA/FAUP) e João Garcia (FLUP). O programa, para além dos momentos oficinais e ações reparativas, inclui visitas à Faculdade de Belas Artes da U.Porto, à Biblioteca Pública e Municipal do Porto, e à sede da Fundação Marques da Silva, assim como incursões pela cidade. Os resultados das pesquisas em curso sobre a litografia serão publicamente apresentados na Exposição ‘NOMADE’ a decorrer no último dia deste Atelier, 2 de fevereiro, a partir das 16h, altura em que as portas do armazém da Rua Visconde de Setúbal irão abrir-se ao público em geral, num convite aberto a todos para descoberta do espaço e observação dos registos que têm vindo a ser produzidos no âmbito desta linha de investigação”. / (IN: https://www.researchcatalogue.net/view/2425517/2425518)   31.1.2014 Visit to FIMS: Layers: crossing the borders of visibility (with Paula Abrunhosa) “Layers: crossing the borders of visibility Visiting the spaces where the headquarters of the Marques da Silva Foundation are located involves engaging with a unique space, shaped by the architectural memory of the houses, their relationship with the city, and the history of their inhabitants. It also reflects the challenge of transforming its original domesticity into a place for an institution designed to house architectural archives, notably those of José Marques da Silva and his daughter and son-in-law, who were also architects. Born under the auspices of the University of Porto, it combines the primary function of being an archive with the mission of promoting research and disseminating the preserved collections, numbering around 40. As a project under construction and in constant expansion, it intertwines times, identities, and geographies, whose meanings and relationships go far beyond what is visible at first glance”. / FROM JURASSIC TO LITHOGRAPHY (WITH JOSÉ MANUEL BRANDÃO ). “The invention of lithography by Alois Senefelder (1771-1834) at the end of the 18th century brought new uses to the limestone exploited in some of Bavaria's quarries: a medium for artistic creation. Formed in lagoon environments with calm, hypersaline and anoxic waters at around 150 M.y. (Upper Jurassic), these limestones are compact, shock-resistant and characterised by their light grey or yellowish colours and low porosity. The slow sedimentation justifies the very fine grain (1/250 mm), which provides great surface regularity when polished, as well as the regularity of the strata, in tabular decimetric benches, which facilitate extraction in slabs of varying sizes. The most important European lithographic limestone deposit is undoubtedly Solnhofen (Bavaria), from which thousands of slabs have been shipped all over the world; however, the high commercial price of these stones was an incentive for other countries to look for limestones with similar characte- ristics, namely in Portugal. It was in this context that some small deposits of Jurassic-age limestone were discovered and exploited during the 19th century ‒ some of which were exhibited at the Crystal Palace Exhibition, London 1851 ‒, making it possible to supply some workshops”. / OPORTO IN HISTORY AND BUILDINGS BY MARQUES DA SILVA (WITH GONÇALO FURTADO ). "In this brief lecture ecture, we delve into the historical aspects of the city of Porto, the education at the Porto School, and the work of José Marques da Silva (1869-1947). In a concise introduction, we reference an article (co-authored with Ricardo Martins) that encompasses the development of the Fernandino urban core, the urban foundation of the 21st century, and the transition to the current 21st century. In the first part, we establish the connection between the city's development and that of the Porto School: the "aulas de debuxo" (1779-1803), the separation between academy and school (1833-1908), the establishment of the Polytechnic Academy (1881), as well as the Urban Improvement Plans (1784, 1877). In the 19th century, following the establishment of the Portuguese Republic (1911) and the University of Porto (1911), urban drawings and plans emerged (1913, 1915-1916, 1932, 1938-40). In terms of artistic education, a new reform stands out (1931), along with creating the 'Porto School of Fine Arts.' This coincides with Marques da Silva's leadership (1913-1939). A graduate of Paris in 1896, he was a notable draftsman and introduced new techniques and programs, being responsible for assimilating the "beaux-arts" system into the Porto School. A careful selection of 11 examples will illustrate his extensive work”. / Gonçalo Furtado holds a degree in architecture from the University of Porto, a master's degree in urban culture from the Polytechnic University of Catalonia, and a doctorate from University College London. Gonçalo Furtado researched archives at the University of Vienna, Canadian Centre for Architecture, MoMA, among others. He was a fellow of the Foundation for Science and Technology and the Luso-British Foundation, and currently teaches at the Faculty of Architecture at the University of Porto. Gonçalo Furtado has been on the editorial team for magazines such as Arqa, Unidade 5, and Nada. He is also a member of the scientific committees of international journals, including those at the University of Lublin and the University of A Coruña. Has co-organized events such as "Plugin Multiple Scale" for Experimenta Design, "O Corpo Enquadrado" at Serralves, "Tracing Portugal" at the Architectural Association in London, "Contemporary Architectural Challenges" at FAUP, and "Critical Machine" at Meetroom in Barcelona, among others. Gonçalo Furtado has delivered lectures in various European, South American, and North American countries. They are the author or co-editor of books such as "Notes on the Space of Digital Technique," "Gordon Pask: Envisaging and Evolving Environment," "Cedric Price's Generator," "A Sobrevivência da Cidade Pós-Industrial," "Escola do Porto: Notas Dispersas," etc. (IN: https://www.researchcatalogue.net/view/2425517/2425518)

PROVA MIARQ".... Gulbenkian..."

Prova pública de MIArq ".... Gulbenkian..." Carlota Branco Gama Ladeira de Oliveira Segunda-feira, dia 29 de Janeiro de 2024, às 11h00, na Sala do Janelão, FAUP. Juri: Marta Oliviera Fiipa Guerreiro Gonçalo Furtado

1/21/24

Aula aberta NUNO GRANDE (Universidade Coimbra)

Aula aberta de TEORIA 1 _ 2024 "Entre o pós-funcionalismo e o pós-modernismo: O contributo de Nuno Portas para o debate crítico em Portugal (anos 60-80)" Prof. Nuno Grande (Universidade de Coimbra) * Auditório Fernando Távora (FAUP), 9 Fevereiro 2024, 16.30-18h Org. Gonçalo Furtado Furtado (Aberto à comunidade da UP) * Nuno Grande (Luanda, 1966) Licenciado em Arquitectura pela Universidade do Porto em 1992. Doutorado em Arquitectura pela Universidade de Coimbra em 2009, com a tese "Arquitecturas da Cultura. Política, Debate, Espaço". Professor Associado do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde coordena o curso de Doutoramento em Arquitectura (CoimbraStudio). Professor no Mestrado em Estudos Curatoriais do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Como curador e programador cultural organizou exposições sobre Arquitectura Portuguesa em Portugal, Brasil, Itália e França, mais especificamente nos seguintes contextos: Porto 2001, Capital Europeia da Cultura; 1ª Trienal de Arquitectura de Lisboa 2007; 7ª Bienal de Arquitectura de São Paulo, 2007; Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura; 15ª Bienal de Arquitectura de Veneza, 2016; Cité de l'Architecture et du Patrimoine, Paris, 2016; e Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, em 2019. Escreve ocasionalmente em revistas da especialidade em Portugal, Espanha, França, Suíça, Holanda, Croácia, Coreia e Japão. É autor e editor de diferentes publicações no âmbito da Cultura Arquitectónica e da Cultura Urbana, no contexto português.

1/18/24

Uma escola de arquitectura, a cidade do Porto e o desenho (VItruvius)

Título: Uma escola de arquitectura, a cidade do Porto e o desenho Autor: Gonçalo Miguel Furtado Cardoso Lopes, PhD Palavras chave: Escola, Porto, Cidade, Arquitectura, Desenho Bio: Gonçalo Furtado é licenciado pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Mestre pela Universidade Politécnica da Catalunha e Doutorado pela University College of London. Tem lecionado em programas de licenciatura, mestrado e doutoramento, sobretudo na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Integrou o corpo editorial de várias revistas, e publicou como autor diversos livros e artigos, e integrou o comissariado ou comissão científica de vários colóquios e exposições. Foi alvo de várias premiações. Resumo (introdução): i. Resumo (introdução): O presente texto foca-se numa Escola de arquitectura portuguesa, enquadrada pela cidade o Porto, protagonistas que encetaram distintos modelos pedagógicos, e no papel aglutinador nessa detido pelo desenho. Enquadra-se uma sequência de momentos, com início na “Aula de debuxo” do século XVIII e o ensino “Beaux-arts” na passagem ddo século XX. Seguido pelo período moderno de Carlos Ramos, e salientando eventos determinados, como “os inquéritos urbanos” na “Arquitectura analítica” ministrada por Octávio Lixa Filgueiras nos anos 60. E, por fim, o período que passa pelas “experiências” de transição dos 60s para os anos 80s, e a integração universitária em que protagonizou a personalidade de Fernando Távora. Após a “recusa do desenho”, o “SAAL” (1974-76), aglutinara a escoa à volta da questão social do desenho. Considerando-se que uma exposição realizada em 1987 (não por acaso em torno do desenho) consistiram numa estratégica busca de identidade. Neste evento, o corpo docente da recém criada FAUP (1979-84), aglutinou-se em torno de uma verdadeira sistematização teórico-histórica, de um património (que então e talvez ainda hoje) de sobremaneira era reconhecível pelo (ou em torno) do desenho. … ii. Considerações finais As “Aulas de debuxo” (1779-1803) consistiram o antecedente do que hoje é internacionalmente reconhecido como Escola do Porto. A história da Escola do Porto deve ser enquadrada pela cidade de onde emergem e seus desenvolvimentos urbanísticos. Desde início do século XX, várias publicações que foram surgindo asseguraram a consolidação profissional no país, assegurando a publicação de desenhos projectuais produzidos. Em termos de associativismo, igualmente operaram instituições que asseguraram a defesa e debate disciplinar. Vários marcos cronológicos constituíram também desta evolução, o período de 1900 a 1930/40s, 1940/50s a 1960s, e de 1960s/70s a finais dos anos 80s. A estes períodos associamos protagonistas maiores que dirigiram a escola: José Marques da Siva, Carlos Ramos e Fernando Távora. Se o protagonismo do modelo “Moderno” (que substituira o “Beaux-arts”) foi procedio ddo de evolução “Orgânica” e “Terceira via”; Os anos 60s reinvindicaram um maior papel à disciplina. Em tal processo releva o papel de personalidades que se devem valorizar, como o colega contemporâneo de Fernando Távora - Octávio Lixa Filgueiras – e a implementação dos “Inquéritos urbanos” em “Arquitectura analítica”, entre outros. Se em determinado momento ocorreu uma recusa do desenho”, (o que muitos como Távora nunca haviam chegado incluso a abandonar), com a revolução democrática ed 1974, e o programa de “Serviço apoio ambulatório local” por arquitectos (SAAL), será em torno da imprescindibilidade do “desenho” que a escola se reencontrará. Seguiu-se um processo de integração universitária, que teve como protagonistas Fernando Távora entre outros (1979-84), Em 1987 é realizada uma exposição intitulada “Desenho de arquitectura: Património da ESBAP e da FAUP”. Mostra patrimonial baseada em desenhos ao longo de 1,5 séculos (1807 e 1959). A análise e Joaquim Vieira incluída no catálogo, intitulada “Seis casos da colecção de desenho da FAUP”, pretendeu estabelecer agrupamentos de acordo com o relevo que o desenho estabelece com o projecto e/ou realidade. É difícil entender a ausência no seu ensaio a (não) referência a alguns desenhos e autores expostos, como Alfredo Viana de Lima, entre outros. Ou ainda a painéis gráficos dos teóricos Octávio Lixa Filgueiras e seu colaborador Arnaldo Araújo. Sabe-se no entanto que o primeiro acabou a sua carreira na escola de Lisboa, e o segundo ausentou-se em parte da sua carreira académica para investigação na Faculdade de Letras. Certo é que por detrás deste evento expositivo existiu uma tentativa de “identificação” do próprio curso/escola do Porto. E isto, não obstante essa não ter incluído desenhos entre 1959-87. Evento marcante, dentro da história mais ampla de séculos da Escola do Porto, história onde sobressaierm personalidades que a dirigiram (seja em tempos de Marques da Silva, de Carlos Ramos ou de Fernando Távora). Mas também o contexto da cidade, as publicações e associativismo nacional, e muitos outros detalhes que incluem reformas pedagógicas, projectos e planos, ideias, e por autores (como e.g. Lixa Filgueiras nos anos 60/70s) hoje nem sempre valorizados na dimensão que então tiveram. Compreender a complexidade esta história até à sedimentação da Faculdade de arquitectura da Universidade do Porto, que usufrui de um reconhecimento internacional na transição dos anos 80/90s, é relevante num momento de transformação da predita Escola do Porto, num século XXI, de ensino de massas, globalização, novos desafios, e aparente ameaça de crise.

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Porto na história e edifícios do arquitecto José Marques da Silva (1890s-1940s)

Porto na história e edifícios do arquitecto José Marques da Silva (1890s-1940s) NOMAD (Orga. G.Machado - FBAUP) Fundação marques da siva, 31 janeiro, 10h. / Paestra por Gonçlao Furtado. / Abstract: Nesta pequena palestra aborda-se historicamente a cidade do Porto, o ensino da escola do porto, e a obra de josé marques da silva (1869-1947). Num pequeno introito referenciamos artigo (coautoria Ricardo Martins) que compreendem o desenvolvimento do núcleo urbano fernandino, a base urbana do séc XXI, e a transição até o actual séc XXI. Já a primeira parte, relaciona-se o desenvolvimento da cidade com o da escola do Porto: As "aulas de debuxo" (1779-1803), a separação entre academia e escola (1833-1908)) a instauração da Academia  politécnica (1881), bem como os Planos de melhoramento urbano (1784, 1877). No século XIX, após instauração da república portuguesa (1911) e  Universidade do Porto (1911), desenvolvem se desenhos ou planos urbanos (1913, 1915-1916, 1932, 1938-40). Em termos de ensino artistico, destaca-se uma nova reforma (1931), e a criação da 'Escola de belas artes portuense'. Situação que coincide com a direcção por Marques da Silva (1913-1939). Diplomado em Paris em 1896, foi um notável desenhador e introdutor de novas técnicas e programas, e responsável pela assimilação do sistema "beaux-arts"  na Escola do Porto" A sua vasta obra será ilustrada por uma seleção criteriosa de 11 exemplos: a estação de são Bento de ca. 1896 (aprox 114 itens na FIMS); bairro operário o comércio do porto/bairro o comércio do porto/monte do pedral de 1899 (aprox 5-5 itens na FIMS); casa atelier marques da silva de 1907 (aprox 64-55 itens na FIMS), teatro de São João de 1909 (aprox 172-153 itens na FIMS), liceu Alexandre Herculano de 1914-31 (aprox 327-336 itens na FIMS), Grandes armazens nascimento de 1914 (aprox 57-116 itens na FIMS), liceu Rodrigues de Freitas de 1918/32 (aprox 629-868 itens na FIMS) companhia de seguros a nacional de 1919 (83-41 itens na FIMS), banco Joaquim Pinto leite de 1922 (15-14 itens na FIMS), sede jornal notícias de 1925 (39.27 itens na FIMS), Casa e jardim de Serralves de 1925-43 (aprox 485-564 itens na FIMS). Relativamente a pedido posterior, , destacaremos a direção da escola do porto (até a 1962) pelo pioneiro moderno Carlos ramos (1952-1957), responsável pela evolução do ensino "beaux artes" para o moderno, eefensor da reforma do ensino de 1957. Em termos urbanos, são desenvolvido desenhos ou planos urbanos  (1956-66, 1962). Já no ensino, ocorrem exeriências desde 1969, o saal em 1974-76, e a integração universitária da FAUP. Destaca-se o protagonismo de Fernando Távora (espólio também hoje na FIMS), dos "inquéritos urbanos" (1961 etc) de Otávio LixaFilgeiras", a revolução FC democrática portuguesa em 1974, a integração universario em 1979-84, e a exposiçao "desenhos de arquitectura da ESBAP e da FAUP" (1987).  Nos anos 80 e 90, o planeamento urbano desenvolveu se , ampliando-se á escala local, regional e global . Com desejo de uma identidade urbana, e con continuação de deevolvimenro de desenhos ou PDM. Em termos de ensino, salientar o relevo de protagonistas como Alves Costa,Correia Fernandes, e no séc XXI Domingos Tavares ou Francisco Barata. Em 196, o centro do porto foi classificado como património cultural da humanidade. Por esta altura, vários edifícios são desenhados pelos 2 prêmios Pritzkers portugueses: Siza Vieira e Souto Moura (eg Serralves etc). Em 2001, o Porto foi capital europeia da cultura, requalificados muitos espacos  públicos e surgindo ícones contemporâneos como a casa da música de Remm Koolhaas (2004-2005). O programa do Metro porto, assugura  uma estruturação "metropolitana" . A VCI dos anos 60s conclui-se em 2007, e a nova ponte do infante é construída sobre o Douro em 2003. /  Bio: Gonçalo Furtado é licenciado em arquitectura pela universidade do porto, mestre em cultura urbana pela universidade politécnica da Catalunha e doutorado pela university college of london. Investigou em arquivos da universidade de Viena, canadian center for architecture, Moma, etc. Foi bolseiro da Fundação para a ciência e tecnologia e da Fundação luso britânica, Lecciona na Faculdade de arquitectura da universidade do porto.  Integrou o corpo editorial da revista Arqa, Unidade 5, Nada. Integra o corpo científico de revistas internacionais, como da universidade de Lublin ou Universidade da Corunha. Coorganizador de eventos, como plugin Multiple scale  para a Experimenta design, O corpo enquadrado em Serralves, Tracing Portugal na Architectural association de Londres, Contemporary Architectural challenges na FAUP, Critical machine na Meetroom de Barcelona, etc. Proferiu conferências em vários países europeus, da América do sul e norte. É autor ou coeditor de livros como Notes on the space of digital technique, Gordon pask: Envisining and evolving environment, Cedric price's Generator, A sobrevivência da cidade posindustrial, Escola do porto: notas dispersas, etc. 

NOMAD (org Graciela Machado - ESBAP), Fundação Marques da Siva, 31.1.2024 9.30h

NOMAD (org Graciela Machado - ESBAP), Fundação Marques da Siva, 31.1.2024 9.30h José Brandão (Geologia, Lisboa) Joao Garcose (Cartgrafia, FLUP) (Iustração por NOMAD)