3/9/24

Abstracts for GIRAS _ by Gonçalo Furtado

BIO Gonçalo Furtado é licenciado em Arquitectura pela Universidade do Porto, Mestre pela Universidad Politéecnica da Catalunha e doutorado pela University Collge of London. Autor ou coeditor de livros como: “Notes on the space of digital technique. (Mimesis, 2002); “…Unpredictable flesh” (Mimesis, 2004); “Off fórum: Postindustrial global city and repressed marginal design discourses”. (EA-PEI, 2004); “Behind the pencil: Or the construction of the critical project” (EA-PEI, 2005); “Interferências: Conformação implementação e futuro da cultura digital” (EA, 2005); “Architecure: Body and machine” (FAUP publicações, 2006); “Generator and Beyond” (Semear Palavras, 2008); “Cedric Price’s generator and the Frazers’ collection” (FAUP, 2008); “Gordon Pask on science and art” (FAUP, 2009); “Pask’s encounters: From childhood curiosity to the envisioning of an evolving environment: Exchanges between cybernetics and architecture“ (Echoarum, 2010); A sobrevivência da cidade pós-industrial: Reds fluxos, bits e criatividade” (CIAMh, 2021); “América” (APBC, 2022); “Ensaio sobre escalas infinitas” (Textiverso, 2023); “Escola do Porto: Notas dispersas” (Texto i verso, 2023); “Na arquitectura portuguesa e escola do Porto” (Texti verso, 2024); “Trajectos: Pensamento em arquitectura” (CIAMH, 2024)./ ABSTRACT 1 Escola do Porto, cidade, disciplina e ensino A disciplina da arquitectura possui uma história coincidente com a do homem. A sua evidência, de providenciando abrigo ao homem, expressa-se materialmente nas nossas cidades e construções. E o seu significado, expressa-se nas várias visões de “Mundo” que foi providenciando ao homem para se posicionar. Já o ensino da arquitectura é objecto de uma história, que vais dos Ateliers de mestres, ás Escola de Belas Artes e destas á integração de faculdades num ensino universitário. A presente apresentação foca especificamente o ensino da arquitectura na Escola do Porto, Portugal, num período pertencente ao século XX. A abordagem contempla o desenvolvimento urbano da cidade em que a escola se insere, a condição da disciplina da Arquitectura nacional, bem como a condição do ensino da arquitectura na predita escola no período em causa. São precisados cronologicamente, os principais marcos e protagonistas – desde planos urbanos surgidos a às construções mais significativas, de revistas a eventos da comunidade disciplinar, de momentos no ensino a sequência de factos marcantes nesse momento e para o futuro. Em termos mais gerais, a apresentação em paper, pretende contribuir para o conhecimento na área em apreço, e em termos gerais para a cultura pedagogia arquitectónica./ ABSTRACT 2 Escalas infinitas A presente apresentação, baseia-se no meu livro “Ensaio sobre escalas infinitas” (FURTADO, 2023) onde se concentram ideias desenvolvidas na primeira década do nosso século XX, em torno á apropriação pela Arquitectura das tecnologias e biotecnologias. Como aí referi “Se alguma noção caracterizou a segunda metade do século transacto foi a de “transitoriedade”. Após a descrença na ideia moderna de progresso linear, a estrutura da pósmodernidade , favorável à ritualização de um pensamento não-linear, foi construído. A cultura pós-moderna avançou novos pensamentos híbridos a-hierárquicos, a economia produtiva agilizou-se para o contexto pós-industrial global, a ciência concebeu novas tecnologias para superar o abalo da lógica causa-efeito, etc. A cultura digital é particularmente marcada por este dinamismo. Tal resulta na consciência e inevitabilidade de conceptualização da “incerteza”, a qual continua a pautar a realidade contemporânea nas suas várias escalas. Com base no referido, o presente texto visa avançar uma série de considerações sobre espaço e cultura, entendendo-as como mera cristalização provisória de ideias que vêm evoluindo desde 1999”. Prevemos ainda, a titulo de enquadramento - mais do que focar programas, softwares ou afins concretos - tecer outras considerações, designadamente: “Notas sobre o espaço da técnica digital” (FURTADO, 2000) versando impactos TIC ao nível da cidade, construção e cidade; etc./

2/28/24

ENTREVISTA A GONÇALO FURTADO (Vd. Dissertação FAUP de Catarina Prata)

Segue uma entrevista que concedi a Catarina Prata, aquando da sua dissertação académica na FAUP, intitulada “A eternização da arquitectura: Arquitectura e imagem fotográfica”. Revisito as páginas 49-73, onde revejo as minhas ideias no concernente à predita prática artística da fotografia, a arquitetura e a cidade, desde a óptica da minha óptica de formaçáo em arquitectura. A formação, em arquitectura é formatada por ter uma relação com o mundo da arquitectura meramente femenológica. Mas não seria incorrecto afirmar, por exemplo, que a estética moderna ou melhor a produção da arquitectura moderna e o relacionamento com ela foi ed uma natureza quase abstracta, Claro que houve críticas posteriores, pautadas por um conjunto de preocupações relacionadas com o lugar, o individuo e com a experiência, que reenfatizaram a relação com a obra construída. Mas a Modernidade, de certa forma, o que estava em causa foi a projecção de um projecto político, a representação de uma sociedade, a representação de um modo de Vida que está na génese desde o final do século XIC, e que, curiosamente, poderá coincidir com a origem da fotografia. O que estava em causa foi a representação de um projecto de sociedade e um mundo que ambiciona actualizar-se. Portanto, podemos ver, de certa forma, a produção de arquitectura Moderna como algo profundamente simbólico que comunica um mundo eminente, não actual. Depois, as preocupação pós arquitectura Moderna relacionavam-se com toda uma perspectiva que foi fundamentada em Heidegger e que tem a (ver com uma determinada ideia de) relação entre o sujeito e os objectos. A fenomenologia, entre outras correntes, marcou muito o modo como se entendeu a arquitectura e a forma como a nossa geração ainda intui a arquitectura. Eu penso que hoje podemos ter modos pós fenomenológicos de relacionamento com a arquitectura, quando a pósmodernidade põe, ou volta a pôr, em causa essa reação. A arquitectura torna-se cada vez mais uma produção conceptual ou uma produção, entendida enquanto linguagem em prática, menos óbvia na sua comunicação, portanto algo abstracta. Recapitulando. Eu, por formação, atribuo-lhe importância, mas não exclusiva. Eu penso que na relação com algumas arquitecturas, privilégio um contacto profundamente conceptual mas não restringido à experiência física. Sobretudo em determinadas obras que, pelas suas características, têm um discurso por trás da sua produção que é imprescindível ponderar para nos relacionarmos com elas. Incluso, pode haver obras em que, pela forma como são produzidas e pela forma como são mediatizadas, seja menos importante o contacto “in locus” com elas. … Parece-me interessantemente sintomático… de certa forma, perguntas[s que] contêm … implicitamente, já uma ideia de arquitectura – a arquitectura como construção. … A nossa dialéctica está precisamente aí, mas acho que é possível estabelecer um consenso, que é: a arquitectura tem uma espécie e duas dimensões, uma dimensão que tem a ver com a sua construtibilidade e performance e que é operacionalizada em determinado tempo; e outra dimensão da arquitectura que também me interessa e que tem a ver com a própria linguagem da produção arquitectónica e com o pacto dessa (desenho, construção o que quer que seja). Na dimensão estritamente fenomenológica da experiência de uma obra, o que me interessa é que aquilo que ela possibilita – um abrigo é uma pessoa vivendo-o, na experiência que ele circunscreve. Mas interessa-me, igualmente o impacto que outras coisas (por ex. um pensamento, um desenho, etc) podem ter na história da arquitectura e na própria produção da arquitectura pela colectividade disciplinar. Eu falaria em duas dimensões da arquitectura e a nossa dialéctica, assim, culminaria num consenso em que tu te interessarias maus por uma e eu também por outra. …. Eu quando falo em arquitectura, obviamente não falo de coisas que não são feitas dentro do universo da arquitectura, que não desejem ser materializadas em obra. Mesmo que falemos de uma utopia, de uma imagem utópica, ela ambiciona actualizar-se de alguma forma. Eventualmente, pode não chegar a actaulizar-se, por exemplo, um projecto, um projecto que está parado no escritório. Falo, por exemplo, relativamente às imagens, aquelas que têm potencialmente a capacidade de se actualizar em obras e, por isso, é que são arquitecturas senão seriam outro tipo de imagens. Por vezes essas imagens de arquitectura já podem ser arquitectura. … É importante, num debate, entrar com uma posição sobre uma questão, para fomentar o sentido de criar um debate profundo sobre a coisa. Se tu entras com uma ideia ambígua como crias debate nenhum. Parece-me bem a ideia da [Catarina Prata…]: a arquitectura é construção e a fotografia é que destrói essa arquitectura. …. Eu acho que estamos a falar e um momento muito concreto que é os dias de hoje, em que a imagem tem o poder que tem. A mediatização é, frequentemente, mais forte do que a realização das coisas, todo o debate que estamos aqui a ter, tem que ser enquadrado dentro da constatação. Quando vives numa espécie da sociedade do espetáculo em que tudo resvala para representações e não necessariamente em objectos, tudo remete para uma enorme simulação. Ora, precisamente, só a construção de um discurso atento ao mundo das imagens é que pode criar uma consciência crítica perante o simulacro que falas. Se nós tivermos que pensa que estamos realmente a aceder a objectos, quando não estamos, (estamos a viver um mundo de representações), estamo-nos a enganar e não podemos construir nada significativamente … O nosso contacto com a arquitectura, hoje, é muito feito por imagens, é feito pouco, ou por poucas obras. Pareceu-me muito interessante quando [Catarina Prata…]fala do mito que há de que se conhece a arquitectura visitando-a. Mas mais, eu diria que mesmo a experiência é em si ambígua pois a experiência é construída num conjunto de circunstâncias que são a própria vida em que se cria uma empatia entre a construção e o sujeito, única, num tempo e momento específico que é aquele em que nos estamos a relacionar com o objecto. Pensar que o objecto impõe-se pelas suas potencialidades de espaço, que impõe uma experiência, que nós reconhecemos como verdadeira porque temos acesso a essa experiência, é uma ideia muito positivista de que podemos reter da realidade. Eu, dificilmente, posso estar numa obra e conhecê-la, porque a experiência é sempre reduzida, ou seja, a nossa reação comunicativa (numa ideia contemporânea) é profundamente aleatória, não há qualquer verdade, qualquer possibilidade e nós acedermos a uma obra de arquitectura de forma “realista”. A simbólica, digamos, o nosso relacionamento, é profundamente volátil. Uma casa pode-nos suscitar várias ideias, hoje ser ameaçadora e no dia a seguir ser aprazível , etc. Eu penso que tudo está muito no mais no sujeito e a reação do sujeito com o objecto do que propriamente no objecto. Ou seja, eu diria que o que determina uma obra de arquitectura é a nossa relação como sujeito com ela, muito mais que o próprio objecto-espaço em si determinado… O que eu acho é que tenho de definir os diferentes tipos de reconhecimento, realmente para mim continua a ser diferente, a vivência, a experiência e viveres o espaço, tem de haver a experiência directa onde vives o espaço e a experiência mediatizada, tem que haver essa diferença. Agora afirmares que conheces, não afirmo. Tens impressões. …. Mesmo essa nossa reação é preparada por imagens ou não? É compensada e complementada por imagens ou não? Qual é a possibilidade de como utente, digamos, termos uma cultura imagética que possibilite ler as imagens de forma mais rica? Uma pessoa que tem prática “fotográfica”, se calhar, consegues reconhecer uma obra quando a ela acede de forma distinta que uma pessoa que não tem. É capaz de atender a deformações que existiam nas fotografias e, inconscientemente, quando a ela acede já vai preparado para a experiência, o choque não é tão grande. … Eu acho que a fotografia é importante, mas devo dizer que a fotografia é apenas mais uma das práticas de imagens que deve ser contemplada… A produção de imagens é muito mais lata. No caso da fotografia, o que é sintomático (mais se hoje temos ou não ensino e fotografia no curso de arquitectura) é o facto de ela não ter existido em muitos cursos quando a fotografia realmente era um meio privilegiado de acesso à realidade. Hoje, ela continua a ser, e em muitas escolas de arquitectura não existem cadeiras que nos preparem para qualquer cultura da imagem fotográfica como de outra. … É sintomático que o Zevi seja o primeiro livro sugerido no curso de arquitectura e que, realmente, nos forma e nos formata nesse modo de abordar a arquitectura. Outra das formatações é ver o desenho como processo de uma forma restrita. Eu penso que o desenho é obviamente, imprescindível à prática da arquitectura mas é por vezes visto de uma forma redutora enquanto processo de acesso ao conhecimento e como linguagem privilegiada quando existem muitas outras linguagens. Em termos gerais, somos bem preparados para ler e para pensar no desenho mas não somos necessariamente preparados para ler e pensarmos com outras linguagens. Nesse sentido, mais do que “tecnicamente”, era imprescindível a existência de cadeiras que nos preparassem em outras linguagens, com que hoje é inevitável trabalhar. … Eu acho que nós entendemos a imagem, (mesmo na prática do desenho), como uma revelador de soluções. Mas de modo redutor porque ficamos sempre amedrontados com os buracos negros que existam na imagem. Penso que, na produção de imagens, pode ser muito produtivo enfatizar esses buracos negros, ou seja simular o imprevisível, simular coisas que se calhar não conhecemos, (utilizar a fotografia para descobrir coisas que não conhecemos), durante todo o processo do projecto. Enquanto representação do desconhecido e não daquilo que já sabemos à partida. […Pergunta-me Catarina Prata qua é a melhor forma para mim de representar a fotografia?] Eu sei que estás a pressupor que é a fotografia. Como provocação, eu acho que por exemplo o discurso escrito pode ser muitas vezes mais directo que uma fotografia. Uma fotografia, mostra um facto, um fragmento da ideia da arquitectura. Obviamente que uma fotografia, assim como uma boa frase, pode ela tentar codificar a ideia. E essa fotografia, por exemplo, como ideia, penso que pode ser muito mais forte do que uma planta. …. Penso que é sintomático, por exemplo, que as novas gerações fotografem muitas maquetes, realizem modelos 3D, etc; no sentido de ver a obra. Muitas vezes há medo e ela não ser construída, queremos antecipa-la e criamos uma relação quase emotiva com a obra em projecto. A fotografia, nesse sentido, como outros modos de representação, permite-nos aceder à arquitectura de uma forma mais tangível. Iria ainda mais longe do que isso, recordando quando o Barthes se refere ao livro de fotografias da mãe e fala da história do referente. Barthes, numa primeira fase é profundamente estruturalista; mas numa, pósestruturalmente não há uma reação entre o significado e o significante, o signo, as relações internas do signo, estão quebradas e portanto o que poderia haver era uma ideia de mimesis (mais próxima de Benjamim e do Adorno), não na ideia clássica mas na ideia de apropriação, de reação e de relacionamento. Falo de um relacionamento mimético com uma obra de Arquitectura por uma imagem fotográfica. Essa ideia de mimésis é posta na segunda fase do Leach. Isso é que é preciso perceber nele. Há uma primeira fase em que Neil Leach pega numa cultura francesa específica que vê a fotografia como fonte de alienação. Mas, numa segunda fase, (no novo livro “Camuflage” que estava a preparar) ele pega nesta ideia de mimesis de Benjamim e do Adorno para tentar descobrir uma relação positiva com a imagem. Quando se torna inevitável a produção de imagem, a presença da imagem no campo da arquitectura (na verdade sempre o foi, ainda que por outras formas, mas agora estamos perante tipos de imagens bastante mais poderosas), enclausurámo-nos no receio e “alienação” e distanciamo-nos quanto a este género de práticas (como por exemplo) é bastante. O que e tenta fazer é entender que, na reação com a imagem, mais do que alienação, se poe criar uma identidade. Portanto, a imagem em si não me está a impor nada, a minha relação com ela (quando o signo é aleatório) é volátil e eu tenho a capacidade criativa de criar uma imagem, apreender o que me estão a comunicar, intervir nisso. Ao relacionar-me com uma imagem fotográfica ou com uma aquela obra de arquitectura para á o que supostamente me impõe. Fazendo esta superação do receio de alienação, para uma ideia pós-estruturalista em que a imagem aparece mais como fonte de identificação , eu adquiro algum papel interventivo e activo na produção o conhecimento sobre obra de arquitectura. …. Só se conhecermos os meios de comunicação enquanto a comunicação funciona, é que obviamente não são atropelados por ela. … Na última reunião que houve na faculdade sobre a revisão do plano de estudos, falava-se exactamente disso, de uma cadeira que pudesse preparar a experiência da imagem. É pertinente esta discussão e acho que é sintomático … A fotografia ainda continua a ser a “representação”, ou melhor, a representação estática e bidimensional supostamente realista, e continua a ser um meio privilegiado no nosso mundo de imagens. Mas, curiosamente, eu não sei até se a imagem não vai evoluir. Há pessoas que, pelo cinema, pelo vídeo, pela realidade virtual, pensam em imagens que elas próprias sejam mutantes, cada utente pode intervir nelas e, de acordo com parâmetros, aceder a outras imagens. Teremos então uma “meta-imagem” que contém muitas potencialidades. … A contextualização histórica que não está feita e outro que é uma reflexão sobre o futuro ad fotografia e que tem a ver com as práticas fotográficas mais contemporâneas. Repara que se a fotografia surgiu realmente para registar o património arquitectónico ligado aos monumentos, etc, esteve ligada ao poder. Interessa ver que o discurso sobre a imagem é um discurso profundamente político que alerta para a necessidade de (como estavas a falar à bocado), de alfabetização que permita lidarmos com este mundo de imagens, Isto é um problema de poder. Como vivemos nesta sociedade de espetáculo e quais as nossas possibilidades de reactividade com as imagens. [… A fotografia] Antes era uma prática ligada à ritualização do passado, pressupunha uma ideia conservadora que era ritualizar o passado, congela-lo para o presente. E hoje é muito mais virada para o futuro. Esta fotografia de hoje, a “meta-fotografia”, já é uma fotografia que remete para potencialidades de futuro, quando ela própria não tem uma forma definida. … Os cristais químicos ainda asseguravam alguma “realidade”, a luz refectida no real era absorvida numa superfície. Quando passamos para a possibilidade de fotomontagens, para a possibilidade de manipular a fotografia, etc; ou quando passamos para bits, aí a fotografia deixa de ter qualquer vínculo com a realidade. O problema é que o receptor continua a apreender a nova imagem como fazia relativamente à fotografia anterior, não pressupõe que há distorções, manipulações, etc. …. O problema é que ainda se continua a ver as imagens como representações de verdade, da realidade, quando qualquer imagem não representa nada. Senão o que nós quisermos que ela represente. … Para quem produz imagens, na verdade, o que interessa é, mais do que uma significação estruturalista (sito é, haver um código que possibilita que o receptor apreenda o que foi registado), a possibilidade de uma retórica. Existe sempre uma retórica por trás que faz a linguagem (comunicas de determinada forma). O que interessa são os mecanismos. Interessa o acto da fala, não o conteúdo. A performance da fala… …. Isto do ponto de vista do emissor. Do outro ponto de vista, do receptor, a fotografia também em si (e agora fugindo desse discurso pessimista) não imporá muito, se nós próprios nos relacionarmos produtivamente com ela (como o discursos que estávamos a ter sobre a obra de arquitectura), se tivermos a tal alfabetização. …. A fotografia não imporá muito, se o meu relacionamento criativo, se eu tiver a consciência que a imagem é mentirosa… Isso põe o problema da linguagem, da representação. Já na imagem do Platão, (o que era verdade?)… a imagem sendo falsa. … Nesse sentido também não é muito diferente do que é a arquitectura. … Já Nouvel e Baudrillard têm um discurso sobre isso. Já me parece algo exagerado e ainda se insere em alguma teoria francesa sobre a imagem que a via como algo ordinário. Eu penso que a imagem pode ser mais produtiva. … Interessaria mais peensar no códdigo e no conhecimento da performance do código, tanto para o emissor como para o receptor. Interessa muito mais falar no pré-conhecimento que etu falas, para nos podermos relacionar como proutores e receptores de imagens de forma proutiva. Isso é que interessa. Por outro alo, pensar numa obra, é pensar no podeer da sua reeprcussão. Na minha definição de arquitectura, vejeo como mais importante, o seu impacto instituciona na prática colectiva, do que propriamente na experiência iniviual do seu habitante. Nesse caso, a divulgação de uma fotografia de arquitectura é obviamente decisiva e é a retórica que está por detrás dessa produção que assegura detreminada interfeerência na instituição – arquitectura. Acho que poedmos falar ee uma linguagem de fotografia de arquitectura. Eu acho que a fotografia de arquitectura tem obviamente alguma especificidade, e parece-me que deve ter uma teoria e um discurso por trás que não passa só pelo conhecimento técnico geral. …. Nesse caso, algumas das perguntas [de Catarina Pratas] parecem-me interessantes, por exemplo: Como é que há uma área esepecifica da fotografia de arquitectura, isto é , é a arquitectura que he dá uma caracterização para se efinir como especiaidade? Qual é a posição do arquitecto relativamente a esses fotógrafos enquanto produtor da obra? Qua é a relaçao e ambos com a obra? Entre estes três pólos, obra, (pressupondo que é a obra que eles estão a fotografar) arquitecto e fotografar, qual é a relação que se estabelece? … Há uma mediação, entre a obra e o receptor. Mas já houve muitas mediações no momento em que aparece essa imagem… [A fotografia]. É um link de poder limitado. Distorce mas a verdade é que já estava tudo distorcido. Na ideia e Souto e Moura…. quanto à obra. Acho que também é exagerado. Já estava tudo completamente distorcido aquando do próprio acesso À significação da obra. Se, como estávamos a falar do início, eu me relaciono de um modo sempre empático com a obra, e isso interfere na minha experiência e na construção de uma experiência, então se estamos a aceder ao tal link intermédio que é uma imagem onde ainda interveio outra pessoa [fotógrafo]. … Engana? Estamos sempre a reposicionar o mesmo problema. Já poeremos chegar a um consenso que é a mentira está sempre lá. Portanto, o problema é quando eu acesso á imagem. Podemos representar imagens de vários momentos o dia, etc, mas a verdade é que, quando eu acedo à imagem, já estou a manipular a minha relação com a imagem, ou o problema é que se eu não tenho conhecimento para lidar com ela, ela já me está a manipular, independentemente eu… Se eu lidar com dez ou com uma é a mesma coisa, todas são mentirosas. Não é possível transcrever uma verdade, e nem sequer a obra teria uma verdade porque reajo de uma maneira empática com ela. … O que é grave é realmente não haver uma cultura da imagem para nos relacionarmos com a arquitectura intermediados pela imagem. Normalmente, agrada-me que se jogue com vários modos de representação. Eu penso que a multiplicação os modos de representação também tiram um certo totalitarismo da violência intrínseca à representação, enriquece-a, deixa-a mais portas abertas e os links possíveis entre representações representam mais liberdade. O que interessa dizer é que, realmente, hoje as imagens das publicações e arquitectura resvalaram para uma estética muito “glosy”. Revistas sofisticadas onde a fotografia (a tal fotogenia que falávamos) é o meio previligiado de contacto com uma cultura do espetáculo em que o que eu quero é sedar os próprios traumas estéticos, etc. Apresentar imagens que possam ser instantaneamente lidas, como certas fotografias, obviamente sedar os próprios traumas estéticos, etc. Apresentar imagens que possam ser instantaneamente lidas, como certas fotografias, obviamente seda esse trauma muito mais rápido. … Para leigos, que assim lêem superficialmente mais rápido. A arquitectura apenas expressa uma realidade cultural mais lata. … Se tiver que representar uma obra normalmente uso fotografias, perfeitamente escolhidas, simuladas, por vezes tratadas, e sedutoras em consonância com o discurso. Normalmente, eu acho interessante quando se joga com a fotografia com um ícone e as associamos a algumas palavras, alguns termos que façam com que ela seja lida de determinada maneira. Dar referencias para que o leitor a possa ler, normalmente, associo sempre palavras às fotografias. … Se … vires a revista Arq/a, nos últimos anos apareceram, promoveu-se, panfletou-se, todos os novos arquitectos da nossa geração. Parece-me sintomático como as obras dos novos arquitectos foram apresentadas e uma mesma maneira. Havia sempre uma maquetes muito bem fotografadas, alguns desenhos, uns textos mais ou menos poéticos, alguns textos também muito minimais e as fotografias eram sempre poderosas. EU não consigo muito bem descrever isto mas o que me pareceu era que ocorria uma certa transposição da obra para a estética das imagens, das fotografias da maquete, dos desenhos. Havia ali uma espécie de homogeneidade. Às vezes olhavas para uma maquete e os tons, a textura, as perspectivas , etc, eram as mesmas do que a obra, etc. Havia aí uma grane consciência do modo como se queria apresentar a arquitectura e como a representar que caracteriza muito esta geração. A própria apresentação era muito cuidada em termos de design, muito minimal, tons muito pastel, etc; as fotografas eram manipuladas, via-se ogo. Constatei … nas publicações destes últimos anos da nova geração, uma consciência que no limite homogeniza tudo, reduz as palavras, os desenhos, as fotografias a uma jogo e sedução. … A homogeneidade é que é sintomática, vês uma fotografia e uma maquete, uma fotografia da realidade e constatas a aproximação das duas. Esta tendência das várias representações parece-me muito sintomático e que o interesse não é apresentar a experiência da obra, senão a fotografia da obra não redutoramente mimetizada nos elementos do projecto. … Querem promover, querem seduzir pela representação da obra (aí transcrevo a obra ideia). … Talvez ….Não é no sentido pejorativo da manipulação que falo mas no sentido e uma tenência geracional. … É sintomático que toda uma geração … tenha isso, e que realmente… De certa forma, tal reflecte-se na materialidade da obra. Não digo que seja uma estética universal mas a utilização de materiais, o modo como se conforma o espaço, etc; parece que tudo é feito para ser fotografado. Esta nova geração está ligada a uma arquitectura pró-fotogenética já em si…. Realmente tal parece-me explicito na forma como se pensa o espaço, na atenção que se dá ao detalhe ou que nãos e á ao detalhe ou como o detalhe é reduzido a uma superfície que apenas tem a ver com o que interessa para a fotografia. Nesse sentido também parece que tudo ´e escolhido não pela experiência, o puxador… etc, tem um aspecto vidual não de uma visualidade experiênciavel mas de uma visualidade dirigida para a mediatização fotográfica que vai sofrer na obra … No meu caso, como compreendo a imagem de determinada maneira, são duas experiências quase distintas ou, no máximo, complementares. Não vou com expectativas précriadas e portanto, obviamente… , há sempre uma surpresa. Julgo que em obra não há qualquer relação com as suas representações. Por outro lado, é aí que está o limite da questão, eu nunca pressuponho que… eu tenho uma experiência descontraída, sabendo que na obra a experiência é circunstancial e que… Por um ado, a inserção urbana, aquelas fotografias ecia ou muito inseridas… Normalmente [na escola] são fotografadas como objectos autónomos não inseridos como fragmentos … e o que dificulta a relação com o sítio. Obviamente que muitos sítios são tecnicamente difíceis de fotografar o que faz com que raramente tenhamos fotografias que nos mostrem a inserção dos objectos, a performance esses objectos do ponto de vista urbano etc. … Há uma coisa que me interessa. Acho que é o Gombrich que, falando de pintura, refere o facto de a imagem ser sempre apreendida em movimento. Temos um cone e visão. Mas realmente o que acontece é o processamento de várias imagens, a sequência de imagens que vamos vendo, são processadas mentalmente e representadas numa única que não corresponde às anteriores isoladas. Uma imagem isolada tem esse perigo, porque não tem a possibilidade de movimento. Se tiverem algum conhecimento, estabeleces uma relação com movimento, não a vês como algo estático. No fundo, depende da tua capacidade de imaginação, cubista; a profundidade com que tu intuis para lá da imagem isolada. … Sobre a viagem, a ideia geral é que o acto de desenhar pressupõe permanecer mais tempo perante a obra , etc. A verde é que nós vivemos realmente num mundo acelerado e tirámos fotografias para depois as vermos em casa com o benefício de as podermos ver várias vezes e durante o tempo que quisermos. Portanto a apreensão faz-se de outra maneira, parece que retardamos a apreensão da obra para uma imagem, que já foi enquadrada, manipulada e escolhida para nós como a que queremos pensar mais tarde. Eu fotografo e, quando desenho, se desenho, não são nem perspectivas, são esquemas. A minha reação que tem a ver com outra cultura preceptiva da arquitectura que tem alguns prejuízos mas também tem muitos benefícios. Incuso, se estiveres num sítio a olhar a obra e tiveres a oportunidade de falar com quem a fez, é muito importante. Estar praticamente parado a desenhar um alçado durante uma hora impede realmente de deambular pela obra, de falar, de falar, de ler algumas coisas sobre ela, de tomar alguns apontamentos circunstanciais e de a fotografar bastante para depois a poder apreender e reconstruir me casa. Enfim, sobre as viagens o uso da fotografia também é bastante bom, não? … A discussão sobre a fotografia da arquitectura descola-se do objecto da arquitectura ele próprio e passa para o domínio do código da relação com a obra da arquitectura. … Não há nenhum código que seja legendado ao lado das fotografias; isso acontece em fotografia normal e arquitectura não. Mas há muitas perversões, o tipo e lentes, etc …. Eu acho que ao contrário do que será a rsposta frequnete, em que uma boa fotografia de arquitetcura é a que consegue descrever toda a obra, eu, ao contrário, acho que será uma fotografia aberta que possibilitee (tal como a obra dee arquitectura que é uma linguagem apreendida subjectivamente peo obsrvador) múltiplas leituras. É uma fotografia que não seja totalitária mas aberta. Até pode ser uma fotografia desfocada ou de um promenor.... Não penso que seja uma fotografia necessariamente realista, bem fotografada, lim+a, etc. Mas que seja uma fotografia quee xpressee uma ideia aberta, que possa ser lida de várias maneiras … Eu acho que qualquer fotografia nunca pode englobar toda a obra, (pressupondo que a arquitectura é a obra ou uma ideia de arquitectura): Acho que, mesmo que pudesse, a leitura da fotografia a posteriori seria sempre ambígua, subjectiva. Sendo assim, que seja uma fotografia aberta. EU acho que uma boa fotografia (mesmo noutros campos) é uma fotografia que tee permite descobrir alguma coisa mais do que te comunica, de um modo directo e impositivo. Alguma coisa que te faz pensar sobre alguma coisa. Nesse sentido, uma fotografia que te suscita interpretações, etc; não significa que seja menor próxima da arquitectura. Era o que estávamos a falar que a arquitectura não pode ser ou nunca é apreendida da mesma maneira, a experiência é sempre …. Só pode ser uma fotografia aberta a múltiplas interpretações, para ser uma fotografia mais… Claro que ponho em causa a sua autenticidade. Às vezes até ponho em causa a própria apreensão que tenho da obra. … Eu quando vejo uma fotografia pressuponho que aquio é um discurso em prática, que está a tentar dizer-me alguma coisa. Quero perceber aquilo que me estão a tentar dizer mas interpretá-la e múltiplas maneiras e não ter uma interpretação única alienada. Não estou a ver numa foto. … É completamente sectorizada. … Está sempre a comunicar. Está sempre a comunicar contigo, uma fotografia está sempre a comunicar contigo. Ela não está a ser autêntica, está a comunicar contigo, e a comunicação tem um determinado pressuposto, +e o pressuposto que interessa, não é o que figura lá. Por isso, quando se trabalha como uma fotografia, deve-se ver o que ela está a querer dizer, ponto um. Depois, podemos ter duas opiniões: uma é de que a fotografia está a manipular com determinada ideia e outra que é a possibilidade de ter uma relação criativa com a fotografia e lê-la, para além desta retórica algo totalitária. Tentar apreender outras coisas e, nesse sentido, contemplar o tal dinamismo da imagem, ou seja, não ver a imagem estaticamente mas em movimento, tentar desbravá-la segundo todas as questões que estivemos a falar. É assim que eu tento ver as fotografias de arquitectura. … Esse esforço é dinâmico, requer tempo, requer; uma arquitectura não é automática, é automática ao tirar [foto] ao ler requer tempo. … Certas posições para mim são preocupantes porque demonstram inconsciência de como o poder da arquitectura opera hoje. Por isso é que o discurso redutor de pensar a arquitectura como mera construção, ‘é para mim, incuso politicamente perigoso. É perigoso porque não se percebe que o poder da arquitectura, hoje mediatizado, é por vezes maior que a própria construção, e revela uma inconsciência do modo como as fotografias funcionam e, em certo sentido também, do modo como a arquitectura hoje funciona não só por experiências. … Não pressuponham que me identifico com este fenómeno contemporâneo. Se queres a minha resposta, pragmática, eu digo directamente: Concordo? Não! Mas o que interessa o que eu acho? Ou o que tu achas? O que interessa é a inevitabilidade de como as coisas funcionam. Há uma sociedade ocidental profundamente representativa até ao êxtase do Baudrillard e que já está muito para além disso. A única possibilidade de descobrir um discurso positivo, uma atitude positiva neste contexto, é ter a consciência e como as coisas funcionam. Eu posso criticar, acho que é muito mal, que estamos todos manipulados (pela imagem), mas isso não serve de nada. … Devemos reflectir como é que a arquitectura comunica, ou como a arquitectura é comunicada. … E quando vejo uma fotografia mais tremida (com as tais verticais, etc, refaço-a!), segundo a cultura da imagem que procuro ter no campo da arquitectura. … Acho que é preciso um conhecimento sobre a imagem, que nunca é autêntica e que deve ser apreendida dinamicamente. Tal como uma obra, porque a própria experiência da obra é subjetiva.. Nós vivemos num mundo mentira-(imagem), só um conhecimento d como aparece a mentira-imagem, é que te dá realmente acesso a um restício da realidade na/da obra… Sabemos que os factores cognitivos são… dificilmente chego a conhecer uma obra, tal como na fotografia nunca tenho acesso [único] à obra. Isto tem a ver com uma leitura muito especifica, uma leitura pós-estruturalista e a-totalitária, que é a minha, e que atende não á comunicação, mas à comunicação em prática, ao código etc, porque o signo é sempre aleatório, ambíguo, volátil. Sobre isto podemos ter duas posições. Uma posição pessimista de que estamos a ser manipulados [pela imagem] ou uma produtiva creno que quanto mais eu conhecer sobre os fenómenos de significação (neste caso sobre fotogarfia) melhor posso operar criativamente sobre eles. Quando a cultura, arquitectónica, resvala para esta realidade mediático-simulacral, isso é imprescindível. GF, Coimbra, Fevereiro 2024.

EUROPA

EUROPA: AS VIAGENS FAZEM-SE PARA VOLTAR A CASA Gonçalo Furtado, PhD i. Comecei a fotografar nos anos 80, com uma Agfa emprestada pela minha mãe. A minha primeira máquina foi uma 35mm Olimpus comprada em Londres, e depois uma grande Nikon F4, comprada na Ásia, que quase não usei. Insistindo no preto e branco, experimentei grandes formatos, mas nos 90s optei pela portabilidade de pequenas Minoxs e Rolei e, depois, Poloroids a cores. Durante alguns anos, preferi não ter máquina, comprando, sobretudo quando viajava, descartáveis. Em início dos anos 2000s, acedi ao digital, usando por exemplo uma Sony, e ao longo das últimas duas décadas usufruo da qualidade oferecida a partir os telemóveis, portáteis e sempre omnipresentes. Até 1993 passava o meu tempo livre revelando num laboratório improvisado na garagem da casa dos meus pais. As primeiras fotos que publiquei deve ter sido numa revista intitulada Mente, a convite do meu chefe de escuteiros João Armando, a primeira exposição individual foi no “Fimagem” (1993), e a primeira aprendizagem formal terá sido na minha passagem pela ETAC-ARCA (1992/93) e, depois quiçá, em torno da semiótica da imagem em jantares com o professor Fernando Lisboa a partir e 1999. Durante a licenciatura, após 1993, na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, publiquei em números da revista “Unidade” poloroids de uma viagem a Nova Iorque (número 5 1995), bem como uma fotomontagem/colagem (número 6). Desde o início dos anos 90s contribui com fotografias, esporadicamente, para algumas exposições colectivas. Nos anos 2000s dediquei-me sobretudo á escrita. Mas em 2011, com o nascimento do meu filhote, voltei a fotografar com mais regularidade, registando momentos quotidianos, e desde 2019 votei a expor individualmente. Saliento “Paisagem e corpo: No espaço e intimidade, 2011-2019” no Centro de artes e espetáculos de Sever do Vouga (2019), “Pele” no Redshoes (2019/2020); “Paisagem e regentes agrícolas” na ESAC (2020); “Untitled 2018/2019” no Moleiro da Costa Má (2020/2021); “Aos cabos” na galeria de “A Camponeza” (2021); “Atlas 2017-2021 no Grémio Operário de Coimbra (2022); Coimbra 2011-2021; na “Loja 0”/APBC (2022); “Europa 1.1. Portugal. Coimbra 2011-21” na TiErmelinda (2023); “América 1995-2012” na galeria Extéril do Porto (2022); “North América: first cut” (versão vídeo editado com Eduardo Condorcet) no Coola-Boola (2023); “África, natureza e pessoas” (exposição simultânea com homónima de A. Oliveira) no Conservatório Calouste Gulbenkian de Aveiro (2023); e fotografias de arquitectura a convite do professor Victor Neves na plataforma on-line Archallenge (2023). Constato que, exponencialmente as exposições focaram imaginários urbanos, bem como resultaram em catálogos, desde cidade próxima em transformação (Coimbra), para imaginários urbanos inspiradores de vários continentes. Em 2022, a APBC publicou “Europa: Portugal: Coimbra (2011-2021]; bem como, em “transcontinentalidade”, a sequência de utopias urbanas da “América”. Em 2022 a Escola de Artes do Conservatório Calouste Gulbenkian publicou, em coautoria minha com António Oliveira, “África, natureza e pessoas”, bem como “América, utopias e transitoriedade”. Prevê-se a publicação, com a mesma co-autoria, de catálogo focado na Ásia. Os catálogos de exposições incluíram pequenos textos, de Suzane Strum (2019); Assunção Ataíde (2022); do director da Escola de Artes do Conservatório Calouste Gulbenkian (2023), e de Daniel Tércio (2023). Uma publicação intitulada “Coimbra II”, com fotografias minhas acompanhadas por textos do escritor Nuno Camarneiro, foi também preparada para a APBC em 2023. ii. A presente exposição foi delineada com o título “Europa: As viagens fazem-se para voltar a casa”, foca imaginários urbanos da cultura sobretudo do continente nos mais próxima da Europa, fotografados aproximadamente desde que era adolescente em 1989 e o nascimento do meu filhote em 2011, a quem dediquei a exposição e publicação. Aquando da preparação da presente exposição para o Centro Cultural Penedo da Saudade do Instituto Politécnico de Coimbra, a energia admirável da sua directora Cristina, impeliu-me à redacção deste pequeno texto a integrar no catálogo. Tal suscitou-me naturalmente à presente reflexão sobre o meu percurso pessoal, a fotografia, feita ao longo e múltiplas viagens, e a arquitectura e cidade. A viagem faz-se para conhecer outras culturas e espaços, mas em tempos precisos do nosso próprio conhecimento. Já a fotografia, é - creio - uma prática artística específica. De imediato recordo da reflexão produzida por Maria Filomena Molder, na sessão “O espaço da imagem” que recentemente moderei com António Oliveira na Fundação Instituto Marques da Silva do Porto, no âmbito do ciclo “Espaço, escrita e pensamento”. Bem como da entrevista que concedi a Catarina Prata, aquando da sua dissertação académica “A eternização da arquitectura: Arquitectura e imagem fotográfica”.
GONÇALO FURTADO (BIO) Formação: • Frequência de cursos breves da Escola Galaecia em Vila Nova e Cerveira, Lusíada e CAPC. • Frequência do 1º ano da Escola de Tecnologia Artsitícas de Cimbra, 1993. • Curso de Verão do Institute for advanced architectura studies em Veneza, 1995. • Licenciatura pela Universidade o Porto. • Mestrado pela Universidade Politécnica da Cataunha. • Doutoramento pea University College of London, 2007. Prémios, Bolsas, etc • Menção honrosa no concurso Construções na areia, Praia da Figueira da Foz, ca.1980s. • Prémio Jovens despos, In: Rotarys, Figueira da Foz, ca 1990s. • Nomeação de Mãe de Água para a 2ª fase do Prémio EPAL 1996-97, Lisboa, 1997. • Bolsa PRODEP, 1998. • Prémio Florêncio de Carvalho, FAUP, Porto, 1998/99. • Bolsa mestrado FCT, 2000. • Boseiro fora do país (apresentação na UAB de Barcelona), 2002. • 1º Prémio no Concurso CMIA (com A. Feio e F. Fortes), Vila Real, 2002. • 3.º Prémio no concurso CMIA (com A. Feio e F. Fortes), Guarda, 2002. • 3º Prémio no Concurso de projecto CMIA (com A. Feio e F. Fortes), 2002. • Bolsa “Gilbert Eastaugh” da Fundação Luso-Britânica), 2004. • Apoio a apresentação do país (México), ca.2004/2005. • Bolsa doutoramento FCT, 2005-2007. • The Kybernetes Research Award: Highly Commended Paper (UK/Worclaw) 2008. • Outstanding scholar contribution award. International Institute for Advanced Studies… (Canada/Baden-Baden), 2010. • Short list New chair of the school of architecture. Clemson University, EUA, 2009-10. • Fellow. Internacional Institute of Advanced Studies… (Canada), 2011. • Final short-list International Search for the new chair of the Architecture Department. Iowa state University, EUA, 2012. Comissões editoriais ou científicas, Comissariados, etc • Revista Unidade, N.5, FAUP, Portugal. 1995. • Receção de visitas à FAUP, FAUP, Porto, 1999-2007. • Exposição Anuária 01, FAUP, Porto, 2001. • Exposição Anuária 02, ESAD, Porto, 2002. • Exposição Anuária 02, FAUP, Porto, 2002. • Colóquio “Arquitectura prótese do corpo”, Casa das Artes, Porto, 2002. • Colóquio “Architecture and information society”, FAUP, 2002. • Comissariado da exposição Anuária 02. Escola Secundária de Matosinhos, Porto, 2002. • Exposição Anuária 02: Architecture Territories: Thoughts of a School, In: Biblioteca Almeida Garret, Porto, 2003. • Exposição Oporto University: Exhibit of science, teaching practices and innovation, In: Mercado Ferreira Borges, Porto, 2003 • Sessão Espaço e cultura no ciclo Multiple Perceptions. Casa dos dias da água, Lisboa, 2003 (Org gra J. Bártolo). • Reviewer da Association of American Collegiate Schools of Architecture (ACSA), encontro de Helsínquia, 2003. • Revista Nada, Lisboa, 2003-2004 • Exposição Tracing Portugal, Architectural Association, Londres, 2004. • Exposição Contemporary architectural practices: Architectural proposals of M&M, MUTE and SA. In: Espaço cultural Máus hábitos, Porto, Setembro 2002. • Cedric Price’s Generator and the Frazer’s Collection (com R.Póvoas), In: Museu FAUP, Porto, 2008. • Reviewr Workshop Design Complex geometries (Org. J. Sousa, com Red), FAUP, Porto, 2008. • Juri Concurso de projeto e ideias Cobertura da Galeria de Paris (Org. Dédalo), Porto, 2009. • Júri Concurso fotográfico Léxico: Instituto fotográfico flash (Org. AEFAUP), Porto, 2009. • Exposição Gordon Pask on science and art: A retrospctive exhibition on a British cybernetician (com R.Póvoas), In: Museu da FAUP, Porto, Junho 2009. • Avaliador - BolsasBIIC (apoio Santander). Membro da comissão pluridisciplinar RUP, Porto, 200 • Revista Radical designist: Journal of design culture, IADE, Lisboa, 2007-. • Comissão de equivalência, FAUP, Porto, 2007. • Colóquio “Contemporary architectural challenges”, Porto, 2008. • Comissão de equivalência, FAUP, Porto, 2008. • Tributo a Fernando Lisboa, FAUP, Porto, 2008. • Seminário O corpo enquadrado (Com P. Gadanho) Museu de Arte Contemporânea-Fundação de Serralves, 2002- 2003. • Workshop Multiple scales plug-in. Experimenta: Bienal Europeia de Design, Lisboa, 2003. • Comissão de equivalência, FAUP, Porto, 2009 • Local organization, “Pure print: classical printmaking in contemporary art: International meeting” (org. G. Machado), FBAUP — Institute of research in art, design and society, 200. • Comissão de programa Colóquio Interação 2010, Universidade de Aveiro, 2010. • Júri Concurso de Ingresso Concurso Maiores 23, FAUP, Porto, 2011. • Exposição Mnemosine (com G. Machado), In: RUP-Galeria dos Leões, Porto, 2012. • Session “Systems research”, Conferência internacional Nexus, 2012. • Revista Arq/a, Lisboa, 2008-13. • Coordenador da Comissão de docentes do 2.º ano do MIARQ, FAUP, Porto, 2014. • Coordenador da Comissão de docentes do 2.º ano do MIARQ, FAUP, Porto, Outubro 2015. • Revista BAc: Revista de investigación y arquitectura contemporânea, Escola Técnica Superior da Corunha, 2015-2019. • Comissão chmpions reviews/ paniel PhD workshop, ECAADe-SIGradi, Porto, 2019. • Revista Budownictwo i architektura, Polónia, 2020-2024. • Colóquio internacional UD 18: Invisible Design, Universidade de Aveiro, Aveiro, 2018. • Júri do Prémio Associação Porto Bristol-FAUP 2018/2019, Porto, 2019. • Workshop Architecture 4 life, In: Universidade Júnior, UP, Porto 2019. • Concurso de lugares de reingresso, mudança de par instituição/curso e titulares de licenciatura em área adequada (Equipe 2º ano), FAUP, Porto, Verão 2019. • Júri do Prémio Associação Porto Bristol-FAUP 2018/2019, Porto, 2020-21. • Comité “Environmental challenges”, Annual Student Research Conference EUGLOH (European University Alliance for Global Health, Université Paris-Saclay /UP, 2021. • Júri de pré-seleção de trabalhos concorrentes ao Prémio Archiprix Portugal 2020, FAUP, Porto, Maio 2021. • Juri concurso design (Logotipoijup), RUP, Porto, Janeiro 2022. • Painel critico EUGLOH: 3rd Annual student research conference on glogal health, Lund Univ/ UP, 2022. • Workshop Architecture 4 life, In: Universidade Júnior, UP, Porto 2022. • Workshop Architecture 4 life, In: Universidade Júnior, UP, Porto 2023. • Ciclo Transcontinentalidades (Com A. Ataíde), APBC, Coimbra, 2023. • Sessão “Coimbra” (com António Bandeirinha, Marina Vaquinhas, Rosa Ferreira, Regina Pinto); In: “Transcontinentalidades: Coimbra” (org. APBC), Casacostalobo, Coimbra, 2020. • Sessão “O espaço da ficção” (com N. Camarneiro, A Olliveira), In: “Espaço, escrita e pensamento”, FIMS, Porto, 2023. • Sessão “O espaço do movimento” (com D. Tércio, A. Oliveira), In: “Espaço, escrita e pensamento”, FIMS, Porto, 2023. • Sessão “O espaço do corpo” (com José Gil, Ana Gil, A. Oliveira), In: “Espaço, escrita e pensamento”, FIMS, Porto, 2023. • Sessão“O espaço da imagem” (com Maria Filomena Molder, A. Oliveira), In: “Espaço, escrita e pensamento”, FIMS, Porto, 17 Junho 2023. • Comissão Investigação Jovem da Universidade do Porto, RUP, 2008-2024. • Cico de “Aulas abretas” de Teoria 1, FAUP, Porto, 2008-2024. • Revista Sebentas d’arquitectura. Universidade Lusíada, Lisboa, 2011- 2024 • Colóquios IJUP, Reitoria da Universidade do Porto, 2008-2024. • Integra DFL (Centro estudos CEAU), 2022-24 Docência, Cursos breves, Sessões etc: • Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (MIARQ e PDA). • Programa doutoral DeMSSO (RUP). • Facudade de Engenharia da Universidade o Porto (MDI). • Escola Superior de Arte e Design de Matosinhos (MDI). • Instituto de Arte e Design de Lisboa (MDI). • ETSAB – Escola de Arquitectura da Cataunha (Prof visitante). • Master Metropolis – Univesidade Politecnica da Catalunha (Prof visitante). • Escola de Design Elizava (sessões). • Experimeneta Design 2003 (WorkshopPlug-in). • Fundação de Serralves (Sessõess Corpo enquadrado). • Universidad Javeriana (Workshops, Programa estudos internacioanais). • Universidade Caxias do Sul (Workshop). • Universidade a Sale Méxio (Workshop). • Universidade Junior (Workshop, RUP). • Programa Doutoramento: (In)dex: Teoria e prática de projecto. Univesidade Lusíada, Lisboa, 2007. (Sessão Metodologias de investigação). • Reviews. Unit 19 e Unit 20, In: Bartlett school of architecture, Univrsity college of London. (Reviwers). • “Coimbra sketches”-Coleco/APBC (Workshop org com José Lopes). Livros, catálogos, etc: • Furtado, G., Notes on the space of digital technique. Porto: Mimesis, 2002. • Furtado, G., Notas sobre o espaço da técnica digital. Porto: EA-Mute, 2002. • Furtado, G., Limas, H., e Moreira, I. (eds), Arquitectura: Prótese do corpo. Porto: EA-Hangar, 2002. • Furtado, G. e António Feio, O corpo no espaço da técnica digital. Porto, EA-Mute, 2002. • Furtado, G., e Braz, R., (eds), Arquitectura e Sociedade da Informação. Porto: FAUP, 2002. • Furtado, G. (ed, com M.Cruz), Marcos Cruz: Unpredictable flesh. Porto: Mimesis, 2004. • Furtado, G., e Hernandez, C., (eds.), Off fórum: Postindustrial global city and repressed marginal design discourses. Porto: EA-PEI, 2004. • Furtado, G., Behind the pencil: Or the construction of the critical project. Porto: EA-PEI, 2005. • Furtado, G., Interferências: Conformação implementação e futuro da cultura digital. Porto: EA, 2005. • Furtado, G., e Braz, R., (eds), Architecure: Body and machine. Porto: FAUP publicações, 2006. • Furtado, G., Generator and Beyond. Coimbra: Semear Palavras, 2008. • Furtado, G., e Póvoas, R. (eds), Cedric Price’s generator and the Frazers’ collection. Porto: FAUP, 2008 • Furtado, G., e Póvoas, R. (eds), Contemporary architectural challenges. Porto: FAUP, 2008. • Furtado, G., Muller, A., Póvoas, R. (eds), Gordon Pask on science and art. Porto: FAUP, 2009. • Furtado, G., Pask’s encounters: From childhood curiosity to the envisioning of an evolving environment: Exchanges between cybernetics and architecture. Viena: Wiener Institut fur Sozial Wissenchaftttliche Dokumentation and Methodik/Echoarum, 2010. • Machado, G., Furtado, G. (eds), Mnemosine. Porto: Galeria dos Leões-FBAUP, 2010. • Furtado, G., A sobrevivência da cidade pós-industrial: Reds fluxos, bits e criatividade, Espinho: Draft, Matosinhos: Draft books-CIAMh, 2021. • Furtado, G., América, Coimbra: APBC, 2022. • Furtado, G., Europa: Portugal: Coimbra (2011-2021), Coimbra: APBC, 2022. • Gonçalo Furtado, “Espacialização da arte e do artista: António Azenha”, Coimbra: Fonlab, 2023. • Furtado, G., Ensaio sobre escalas infinitas. Leiria: Textiverso, 2023. • Gonçalo Furtado, Escola do Porto: Notas dispersas, Leiria: Texto i verso, 2023. • Gonçalo Furtado, “Napkins 2011-2021”, Coimbra, 2023 (DL 516881/23). • Gonçalo Furtado, “Guardanapos (Napkins)”, Coimbra: Casadaesquina, 2023. • Gonçalo Furtado, “NapkinsII”, Coimbra: Casadaesquina, 2023. • Gonçalo Furtado e António Oliveira, “África, natureza e pessoas”, Aveiro: EA CM Calouste Gulbenkian, 2023. • Gonçalo Furtado e António Oliveira, “América, utopias e transitoriedade, EACM Calouste Gulbenkian, Aveiro, 2023 • Gonçalo Furtado, Na arquitectura portuguesa e escola do Porto, Leiria: Texti verso, 2024. • Gonçalo Furtado, “Trajectos, pensamento em arquitectura”, Porto: CIAMH/Draft books, 2024. • Gonçalo Furtado, “Contributos para o novo século”, Lisboa: Universidade Lusíada, 2024 (prelo). Projectos, produções, etc • Casa F. Brenha, 1996 • Escultura urbana (com J. Sousa, P. Furtado e N. Silva), Almada, 1996. • Mobiliário. P. Furtado, Porto, 1995–96. • Stand Queima das fitas, Porto, 1997. • Mãe de água (concurso EPAL), Lisboa. 1997. • Scafolding, Barcelona, 1999. • Explode (com J.Saeiro), Porto, 1998. • Máquina de cena Joana Providência (com J. Saleiro), Porto, 1998. • Stand Queima das Fitas, Porto, 1997. • Galeria Baú, Tavarede (com J. Saleiro), 1998. • Bergas dark, Figueira da Foz, 1998. • Design gráfico “Espiga” (para exposição na Galeria do Casino), Figueira da Foz, 1998. • Deriva urbana, Barcelona, 1999. • Mobiliário Pandemia, Figueira da Foz, 1999. • Troféu Turismo e Casino (com Pandemia), Figueira da Foz, 1999. • Clínica Veterinária Com Pandmeia), Figueira da Foz, 1999-2000. • Kastigo dark (com Pandemia), Figueira da Foz, 1999. • Stand Feira de Artesanato, Figueira da Foz, 1999. • Mobiliário P. Pessoa, Buarcos, 1999. • Casa Pedro Pessoa (com P.Pessoa). s.l., 1999. • Fachada na Galeria do Casino (com N. Silva), Figueira da Foz, 1999. • Quartyard, Costa de Lavos, 1999. • Cibercafé (concurso jovens criadores, com I. Moreira) Lisboa, 2000. • Seguradora (com M.Serra), Porto e Setúbal, 2000. • Termovidro (com Panemia), Vila Real, 2000. • Barco P. Pinho. (com P.Pinho), Figueira da Foz, 2000. • Atelier P. Ruiz, Mindelo, 2001. • Farmácia do Castelo, Maia, 2001-2003. • Casa A. Ruiz, Maia, 2001-03. • Concurso CMIA Coimbra, (com I. Moreira), 2001. • Contra-corrente (com I. Moreira), Vila Nova de Gaia, 2001. • Cápsula (para “Interactividades”), s.l., Julho 2001. • Concurso Escultura Bombeiro voluntário. s.l., 2001. • Urbanlab: Bienal de arte contemporânea. (com Inês Moreira), Maia, 2001. • Favos - Concurso Europan 6 (com M.Serra), Setúbal, 2001. • Furniture F, Figueira da Foz, 2001. • Clínica do sono J. Machado (com I.Moreira), Porto, janeiro 2002–2003, • CMIA Guarda (com A.Feio e F. Fortes, concurso), 2002. (Vd. Concurso pólis: European; Centros de monitorização e interpretação ambiental, Ed. Associação português para a cooperação no domínio da arquitetura na Europa, fevereiro de 2002, p.24). • CMIA Vila Real (com A.F eio e F. Fortes, concurso), 2002. • Loft David Horak (com N. Siva), Antuérpia, 2003. • Loft M. Brigham (com N. Silva), Antuérpia, 2003. • Tracing Portugal, (com P. Castelo), Architectural Association, Londres, 2004. • Off forum (com C. Hrnandez), Met-room, Barcelona, 2004. • G’s Japan Net, RPI-Troy e FAUP-Porto, janeiro 2008 a 2009. • Apartamento Oyaga e Jerez, (com I. Jerez et al), Barcelona, 2009. • G. Furtado et al, apartamento, Barcelona, 2009. (vd. Furtado, G., Remodelação de apartamento Oyaga e Jerez. In: Arq/a, N. de Julho Agosto 2009, p.130-133). • Temporary Shelter (colab A.Chaves), Porto, 2010. (vd. A. Chaves, G. Furtado et al, Projecto pluridisciplinar 97. In: Arq/a, N.84-85, 2010, p.147-154). • G. Furtado, M. Lucas et al, PP99, 2010. (Vd. Furtado, G., Lucas, M., Lino, J., Projecto pluridisciplinar 99. In: Arq/a, N.96, 2011, p.138-146). • Estudo Casa Teresa, 2012-13. • Estudo Casa João Tropical. Brazil, 2019-. • Estudo Casa Misé. (com P. Fores) s.l., 2020. • Estudo Brenha, 2021. • Estudo Folharido, 2021. • Escutura “Ceci n´est pas” (com P. Fores), Coimbra, 2021-2022. • Estudo Neto (com A.Oiveira), Figueira da Foz, 2022. • Estudo Coleco, Coimbra, 2022. • Estudo Casa praia, Lavos, 2023 • Estudo Neto, Figuira da Foz, 2023. • Fotografia arquitectura (para Archallenge, org. V. Nves), 2023. Exposições individuais, coelctivas, etc • G. Furtado, G., Sem título (vários projetos). In: Bienal de Artes das Caldas da Rainha, Caldas da Rainha, 1992. • G. Furtado, Furtado, G., Sem título (fotografia). In: 500 anos Cristovão Colombo, Madrid, 1991Pop (pintura), In: Casa do pessoal — Universidade de Coimbra, 1993. • G. Furtado, Untitled (fotografia). In: Fimagem Turismo Municipal, Figueira da Foz, 1993. (Vd. catálogo). • G. Futado, Untitled, In: Anuária, FAUP, Porto, 1995. • G. 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Furtado, G., In between: Critical artefact: Architectural though is a regime: in between, proyecto, teoria y construcioción [Architectural machine]. In: Unidade, N.7, 2008, p.110-113). • G. Furtado, Sem título (desenho), In: Christmas drawing, FAUP, Porto, 2004. • G. Furtado, Sem título (desenho), In: Inéditos 2005, Barcelona, 2005. • G. Furtado, Sem título (desenho), In: Christmas drawing, FAUP, Porto, 2005 • G. Furtaod, Sem título (desenho), In: Inéditos 2005: Proyectos expositivos de creación artística actual, Madrid, 2005. • Furtado, G., Casa Pedro Pessoa, In: Idea:Re, Itália, 2008. (vd. www.demaniore.com). • G. Furtado, Exposição Shelter, In: RUP-Galeria dos Leões, Porto, 2010 . (Vd. catálogo) • Lucas, M., e Furtado, G., et al, In: Menemoisine, Porto: Galeria dos leóes-RUP, 2012. (Vd. Lucas, M., Furtado, G., et al, PP 99: Superfícies arquitectónicas interactivas modeladas em materiais compostos. In: Furtado, G., Machado, G. 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(Organização APBC). • G. Furtado, “Napkins”; In: Casadaesquina, Coimbra, 1 Junho a 14 Julho 2023, (Organização Casadaesquina). • Gonçalo Furtado (simultânea com homónima de A. Oliveira), Trancontinentalidade “Imaginários urbanos”:“África, natureza e pessoas”, In: Conservatório Calouste Gulbenkian, Aveiro, 2023. • G. Furtado, “Siza Vieira 90 anos: Da sabedoria humilde” (poster), In: Exposição “Álvaro Siza 90 anos” (comissariado Ana Silva e Bárbara Silva), Galeria Note, Lisboa, Junho-Julho 2023.

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EUROPA ET AL : VIAGENS, PARA VOLTAR A CASA (1989-2011)

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA "EUROPA ET AL : VIAGENS, PARA VOLTAR A CASA (1989-2011) CENTRO CUTURAL PENEDO DA SAUDADE-INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA, OUTUBRO-NOVEMBRO 2024 GONÇALO FURTADO (Dedicado ao Francisco) DINAMARCA: DINAMARCA, CA.1990-92 1. ibid(ref 44:334*) 2. Ibid (ref 47:349*) 3. Ibid (ref 47.354*) 4. Ibid (ref 47.362) 5. Ibid (ref 47.355) ALEMANHA: DUSSELDORF, CA.1990-91 6. Ibid (ref 2.11**) 7. Ibid (ref 45.6**) 8. Ibid (ref 3.25 (3.25 **) 9. Ibid (ref 1.20) 10. Ibid (ref 3.2) 11. Ibid (ref 3.8) 12. Ibid (ref 1.0**) 13. Ibid (ref 46.18*) 14. Ibid (ref 46.19*) 15. Ibid (ref 46.20**) 16. Ibid (ref 46.22**) 17. Ibid (ref 2.26*) 18. Ibid (ref 2.25**) 19. Ibid (ref 2.24**) 20. Ibid (ref 45.17) 21. Ibid (ref 45.22) ITÁLIA: MILÃO, CA.1990-1994 23. Ibid (ref 4.13) 24. Ibid (ref 4.19**) 25. Ibid (ref 4.17*) 26. Ibid (ref 50_p28*) 27. Ibid (ref 50_p.29**) 28. Ibid (ref 50_p30-*) 29. Ibid (ref 50_p31**) 30. Ibid (ref 50_p32*) 31. Ibid (ref 4.14*) 32. Ibid (ref 50_p.34) ITÁLIA: VENEZA, CA.1990-1994 33. Ibid (ref 16.21) ITÁLIA: VENEZA, CA.1990-1992 34. Ibid (ref 5.3**) 35. Ibid (ref 5.00) 36. Ibid (ref 5.0**) 37. Ibid (ref 5.5) 38. Ibid (ref 15.11) 39. Ibid (ref 50_p.42) 40. Ibid (ref 17.4) 41. Ibid (ref 50_p.44) 42. Ibid (ref 5.23) 43. Ibid (ref 50_p.46) 44. Ibid (ref 50_p47**) 45. Ibid (ref 50_p48) 46. Ibid (ref 50_p49**) 47. Ibid (ref 16.25*) 48. Ibid (ref 18.4 49. Ibid (ref 16.17) 50. Ibid (ref 50_p53*) 51. Ibid (ref 18.25**) 52. Ibid (ref 15.14) 53. Ibid (ref 50_p.56*) 54. Ibid (ref 17.3) 55. Ibid (ref 6.14) 56. Ibid (ref 50_p59) 57. Ibid (ref 50_p60*) 58. Ibid (ref 18.7**) 59. Ibid (ref 16.15) INGLATERRA: LONDRES, CA. 1993-1994 60. Ibid (ref 48.93*) 61. Ibid (ref 48.96*) 62. Ibid (ref 14.8**) 63. Ibid (ref 29.0*) 64. Ibid (ref 48.72*) 65. Ibid (ref 48-70) 66. Ibid (ref 14.9**) 67. Ibid (ref 33.15) 68. Ibid (ref 48.41**) 69. Ibid (ref 48.40**) 70. Ibid (ref 48.64**) 71. Ibid (ref 48.71**) 72. Ibid (ref 48.33*) 73. Ibid (ref 48.52) 74. Ibid (ref 48.31*) 75. Ibid (ref 48.89) 76. Ibid (ref 48.86*) 77. Ibid (ref 48.87) 78. Ibid (ref 48.54) 79. Ibid (ref 48.29) 80. Ibid (ref 48.27*) 81. Ibid (ref 48.115) 82. Ibid (ref 48.36**) 83. Ibid (ref 48.58*) 84. Ibid (ref 48.59**) 85. Ibid (ref 48.117**) 86. Ibid (ref 48.118**) 87. Ibid (ref 48.83) PORTUGAL: LISBOA, 1993 88. Ibid (ref 10.13**) SUIÇA: ZURIQUE, 1993 90. Ibid (ref 11.15*) 91. Ibid (ref 11.17**) 92. Ibid (ref 11.25**) 93. Ibid (ref 11.23**) 94. Ibid (ref 11.38**) 95. Ibid (ref 11.33*) 96. Ibid (ref 11.28**) 97. Ibid (ref 11.29**) PORTUGAL: LISBOA, 1993 99. Ibid (ref 9.17) 100. Ibid (ref 9.00) INDIA: NEW DELI, ca.1993 102. Ibid (ref 10.20*) 103. Ibid (ref 10.30**) 104. Ibid (ref 10.28) 105. Ibid (ref 10.4) ÉVORA: PORTUGAL, 1994 106. Ibid (ref 7.3*) 107. Ibid (ref 7.4) 108. Ibid (ref 7.5*) ESPANHA: SANTIAGO DE COMPOSTELA, CA.1995-96 109. Ibid (ref 12.21*) 110. Ibid (ref 13.25) 111. Ibid (ref 12.2*) 112. Ibid (ref 12.38*) 113. Ibid (ref 13.23) 114. Ibid (ref 13.13) 115. Ibid (ref 12.26*) ESPANHA: BARCELONA: CA.1995-1996 118. Ibid (ref 22.13) 119. Ibid (ref 22.10) 120. Ibid (ref 22.02**) 121. Ibid (ref 22.35) 122. Ibid (ref 44.32**) 123. Ibid (ref 44.27) 124. Ibid (ref 44.25) 125. Ibid (ref 22.0**) HOLANDA: VÁRIAS, CA.1996-97 127. Ibid (ref 24.1) 128. Ibid (ref 24.4) 129. Ibid (ref 24.0F) 130. Ibid (ref 23.24**) 131. Ibid (ref 25.15) 132. Ibid (ref 25.3*) 133. Ibid (ref 25.1) 134. Ibid (ref 23.9) 135. Ibid (ref 25.19*) 136. Ibid (ref 23.31) 137. Ibid (ref 23.29**) EUA: NOVA IORQUE, CA.1997-2004 138. Ibid (ref 30.6) PORTUGAL, PORTO, CA.1991 139. Ibid (ref 27.25**) 140. Ibid (ref 27.18) 141. Ibid (ref 27.15*) PORTUGAL: MOLEDO, CA.2001-2004 143. Ibid (ref 28.30**) PORTUGAL: PORTO, CA.2001-2004 145. Ibid (ref 43.6) INGLATERRA: LONDRES, ca.2001-2004 147. Ibid (ref 32.34**) 148. Ibid (ref 33.22**) ESPANHA: SEVILHA, CA.2004 150. Ibid (ref 36.30) FRANÇA: PARIS, 2004-2005 151. Ibid (ref 49.84*) 152. Ibid (ref 49.06*) 153. Ibid (ref 49.68) 154. Ibid (ref 49.20) 155. Ibid (ref 42.2**) 156. Ibid (ref 42.7**) 157. Ibid (ref 49.29) 158. Ibid (ref 49.21) 159. Ibid (ref 44.21*) 160. Ibid (ref 34.11) 161. Ibid (ref 37.14) 162. Ibid (ref 37.10) 163. Ibid (ref 37.23) 164. Ibid (ref 37.22) ÁUSTRIA: VIENA, CA.2008-2010 166. Ibid (ref 41.10) 167. Ibid (ref 41.17*) 168. Ibid (ref 41.13) ALEMANHA: BADEN-BADEN, 2006-10 169. Ibid (ref 38.25) 170. Ibid (ref 38.5) 171. Ibid (ref 38.9) 172. Ibid (ref 38.6) 173. Ibid (ref 38.8) 174. Ibid (ref 38.15) POLÓNIA: WROCLAW, 2007-2010 177. Ibid (ref 39.24) 178. Ibid (ref 39.5) 179. Ibid (ref 39.6) INGLATERRA: LONDRES, 2007 180. Ibid (ref 145918001) 181. Ibid (ref 145922149) 182. Ibid (ref 145926344) PORTUGAL: LISBOA, CA.2007-2008 183. Ibid (ref 150024546) INGLATERRA: PORTSMOUTH, 2004-2007 185. Ibid (ref 20230625_145959809) 186. ESPANHA: BARCELONA, 2003-2010 187. Ibid (ref 150111159) 188. Ibid (ref 150131868) 189. Ibid (ref 150146083) 190. Ibid (ref 150152119) 191. Ibid (ref 150159792) 192. Ibid (ref 150257226) 193. Ibid (ref 150622798) 194. Ibid (ref P150704973) 195. Ibid (ref 150730584) 196. Ibid (ref 150735986) 197. Ibid (ref 150805962) 198. Ibid (ref 150812970) 199. Ibid (ref P150825963) 200. Ibid (ref 150855775) 201. Ibid (ref 150909815) 202. Ibid (ref 151230816) LISBOA, 2007-2009 203. Ibid (ref 151251597) ESPANHA: BARCELONA, 2007-2008 206. Ibid (ref 151251597) 207. Ibid (ref 151341951) 208. Ibid (ref 151411380) 209. Ibid (ref 151421296) 210. Ibid (ref 151441886) 211. Ibid (ref 151451718) 212. Ibid (ref 151508029) 213. Ibid (ref 151510131) 214. Ibid (ref 151514196) 215. Ibid (ref 151516994) 216. Ibid (ref 151530594) PORTUGAL: FIGUEIRA DA FOZ, 2007-2009 217. Ibid (ref 151535510) 218. Ibid (ref 151619969) 219. Ibid (ref 151629242) 220. Ibid (ref 151630695) BÉLGICA: BRUXELAS, 2002-2003 221. Ibid (ref Confirmar) ESPANHA: BENIDORM, 1990-91 222. Ibid (ref Confirmar) ESPANHA: MADRID E SERRA DE GREDOS, CA. 1990-92 223. Ibid (ref Confirmar) INGLATERRA: BRIGHTON, CA. 1988-1992 224. Ibid (ref Confirmar)

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2023

GONÇALO FURTADO_ 2023/ [CONCEPÇÃO DE PROGRAMA UC] “Cultura e desafios da era digital” de MID: Mestrado profissionalizante para “em inovação digital para práticas de projecto”, FAUP-ISCTE, Porto-Lisboa, 2023/24. (Co-direcção e curso Alexandra Paio e José Pedro Sousa . Não aberto em 2023/204, prevendo-se reabertura em 2024/25). / [ORIENTAÇÃO/JURI DDOUTORAMENTO] Susana Saraiva, “The social adequancy of dwelling… ”. Doutoramento da FAUP, Porto, 2023. (Co-orientação com Miguel Serra-CITAR)./ [ORIENTAÇÃO/JURI MESRADO] Raquel Mesquita, "Aspectos do contexto ambiental e social na prática e formação arquitectónica",, MIARQ-FAUP, Porto, 9 Novembro 2023, 2023./ [PRESIDÊNCIA/JURI MESTRADO] Beatriz Isabel Rocha Costa, “O corpo dançante no espaço: relações fenomenológicas entre a arquitectura e a dança”, MIArq-FAUP, Porto, 10 Julho 2023./ [PRESIDÊNCIA/JURI MESTRADO] Mateus Santana Pimenta, "Arquitectura fotorealista: A imagem ed arquitectura como projecto", Miarq-FAUP, 9 Novembro 2023./ [ARGUÊNCIA/JURI MESTRADO] Nuno R Gameiro, "(Re)pensar a Smart city: Interferências do digital na concepção e experiência da cidade", 7 Novembro 2023./ [ARGUÊNCIA/JURI MESTRADO] Carlota Oliveira, A Fundação Calouste Gulbenkian e a intervenção do património: O contributo do arquitecto Viana de Lima, MIARQ-FAUP, Porto, 29 Janeiro 2014./ [PROVA PLANO DOUTORAL] Rosa Macedo, Prova de progresso PDA-FAUP, 14 Dezembro 2023./ [ORGANIZAÇÃO AULA ABERTA] “…”; por Nuno Grande (Universidade de Coimbra), …, FAUP, Porto, 9 Fevereiro 2024./ [ORGANIZAÇÃO AULA ABERTA] “A formação social do arquiteto: a reforma de 57 e as experiências pedagógicas em Portugal na década de 60” por Gonçalo Canto Moniz (Universidade de Coimbra), FAUP, Porto, 3 Março 2023./ [LIVRO] Furtado, G., Escola do Porto: Notas dispersas / Leiria: Textiverso, 2023. ISBN 978-989-8964-40-3./ [LIVRO] Gonçalo Furtado, “Trajectos, pensamento em arquitectura”, Porto: CIAMH, 2024. ISBN 978-989334662 4./ [LIVRO-CATALOGO] Furtado, G., Napkins, Coimbra: Casa da esquina, 2023. DL 516881123./ [LIVRO-CATALOGO] Furtado, G., Oliveira, A., América: Utopias e transitoriedade, Aveiro: EACM Calouste Gulbenkian, 2023. ISBN 9789893346624./ [LIVRO-CATALOGO] Furtado, G., Napkins II, Coimbra: Casa da esquina, 2023. DL/ [LIVRO CATAOGO] Furtado, G, Oiveira, A., África: Natureza e Pessoas, Aveiro: EACM Calouste Gulbenkian, 2023. ISBN 9789893343784./ [CAPITULO] Gonçalo Furtado, “Távora … um século de arquitectura portuguesa e escola”, in: Távora : desenho de viagem, Porto: Lugar do Desenho/Fundação Julio Resende, 2023. ISBN 978-989-35431-1-5, DL 523944/23./ [ARTIGO} Gonçalo Furtado e Ricardo Martins, “Equipamentos geradores de urbanidade e construtores de cidade: Uma análise ao património arquitectónico do porto entre 1930 e 2020”. In: Jorge Rodrigues e Maria Marques (eds.), Ciências socialmente aplicáveis, Vol. IX, Curitiba: Artemis, 2023, p.14-33. ISBN 978/6587/396828, DOI 1037571/Ed Art-290523828./ [ARTIGO] Cristina Silva e Gonçalo Furtado, “Arquitectura Portuguesa: O apoio à sua promoção feito em espanha 1960-1992, in: AAVV, Resdomus, FAUP: Porto, 2023, p.22-27./ [LIVRO] Furtado, G. Coimbra: Espacialização da Arte e do artista, Coimbra: Fonlab, 2023. ISBN: 978-989-33-4314-2. / [LIVRO] Furtado, G., Ensaio sobre escalas infinitas. Leiria: Textiverso, 2023. ISBN 978-989-8964-41-0, DL 523353/23). / [ACTAS] Ricardo Martins e Gonçalo Furtado, “The relationship between equipment and the city (centralizing/structuring and transforming): The case of Porto between 1930-1990”. In: XXIst international congress “Arquitectonics network: Mind, territory and society”, in: GIRAS (Grupo in architecture and society)-Universidad Politécnica da Catalunha, Barcelona, 2023 (Organização Josep Muntahola). / [ACTA ABSTRACT] André Almeida e Gonçalo Furtado, “Retrospective studies on the history of international and portuguese urban planning”; In: “Poster session”, XVI Encontro de jovens investigadores da UP, RUP, Porto, 10 Maio 2023. / [ACTA ABSTRACT] Ricardo Martins e Gonçalo Furtado, “Relationship between equipement and city (centralizing, structuring and transforming”; In: “Poster session”, XVI Encontro de jovens investigadores da UP, RUP, Porto, 10 Maio 2023. / [PEQUENO ARTIGO] Gonçalo Furtado, Figueira da Foz 1: Da apetência como estância balnear, In: AAVV, Obvia, N.16, Figueira da Foz, Março 2023, p37./ [PEQUENO ARTIGO] Gonçalo furtado, “Figueira da Foz 2: Do esplendor urbano, In: AAVV, Obvia, N.19, Figueira da Foz, Abril 2023, p.34. / [PEQUENO ARTIGO] Gonçalo Furtado, Figueira da Foz 3: Consolidação e mutação do polo turístico (parte 1), AAVV, Obvia , N., Figueira da Foz, Maio 2023.p.34./ [PEQUENO ARTIGO] Gonçalo Furtado, Consolidação e mutação do pólo turístico (parte 2), in: AAVV, Obvia, N., Figueira da Foz, 2023, p./ [PALESTRA] Gonçalo Furtado, “Notas sobre as relações entre design, arquitectura e arte no século XX”, ESAD, Matosinhos, 15 Março 2023./ [PALESTRA] Gonçalo Furtado, “Masterclass “Cultura urbana: Aspectos para debate contemporânea”, Universidade Lusíada, Lisboa, 8 Maio 2023./ [PALESTRA] Gonçalo Furtado, “Espacialização da arte e do artista: António Azenha”. In: Fonlad/Line up action 2023: International performance art festival (Org. Videdolab/LineUp), Centro cultural Penedo da Saudade do Instituto Politécnico de Coimbra, Coimbra, 8 Julho 2023./ [COMUNICAÇÃO] Ricardo Martins e Gonçalo Furtado, “The relationship between equipements and the city: Centralizing, structuring and transforming, the case of Porto between 1930-1990”, in: GIRAS (Grupo in architecture and society)-Universidad Politécnica da Catalunha, “XXIst inetrnational conferencee Arquitectonics:What is happening to modern architecture”, Barcelona, Junho 2023. (Organização Josep Muntahola)./ [PALESTRA] Gonçalo Furtado, “Porto e obras Marques da silva”, Ateier Nomad-Fundação Marques da Siva (Universidade Bélgica-FBAUP), Fevereiro 2024./ [PALESRA] Gonçalo Furtado, "A espacialização da arte e do artista: António Azenah", in: LIne Up action, Penedo da saudade, Coimbra, 2023./ [POSTER] André Almeida e Gonçalo Furtado, “Retrospective studies on the history of international and portuguese urban planning”; In: “Poster session”, XVI Encontro de jovens investigadores da UP, RUP, Porto, 10 Maio 2023. (Poster)./ [POSTER] Ricardo Martins e Gonçalo Furtado, “Relationship between equipement and city (centralizing, structuring and transforming”; In: “Poster session”, XVI Encontro de jovens investigadores da UP, RUP, Porto, 10 Maio 2023. (Poster)./ [MODERAÇÃO] sessão “Coimbra” (com Prof António Bandeirinha, Prof Marina Vaquinhas, Prof Rosa Ferreira, Regina Pinto); In: “Transcontinentalidades: Coimbra”, Casacostalobo/APBC, Coimbra, 25 Fevereiro 2023./ [MODERAÇÃO] sessão “América; In: “Transcontinentalidades: Coimbra”, Coolabol/APBC, Coimbra, 2023./ [MODERAÇÃO] Ciclo “Espaço, escrita e pensamento” – sessão “Movimento” com Daniel Tércio); In: Fundação Instituto Marques da Silva, Porto, março-Junho 2023./ [MODERAÇÃO] Ciclo “Espaço, escrita e pensamento” – sessão “Imagem” com Filomena Moder); In: Fundação Instituto Marques da Silva, Porto, março-Junho 2023./ [MODERAÇÃO] Ciclo “Espaço, escrita e pensamento” – sessão “Ficção com Nuno Camarneiro); In: Fundação Instituto Marques da Silva, Porto, março-Junho 2023./ [MODERAÇÃO] Ciclo “Espaço, escrita e pensamento” – sessão “Pensamento” com Jorge Gil e Ana Gil); In: Fundação Instituto Marques da Silva, Porto, março-Junho 2023./ [MODERAÇÃO/ REVIEW] Sessoes orais “Architecture I” e “Architecture II” (mod. com Vergilio Pereira e Diogo Aguiar), in: XVI Meeting of young researchers, RUP, Porto, 2023 [COMISSÃO EDITORIAL/CIENTÍFICA] revista Sebentas d’arquitectura, Universidade Lusíada, Lisboa, 2011-2024./ [EDITOR ASSOCIADO] revista Budwnictw i Architektura, Polónia./ [COMISSAO CIENTÍFICA] Comissão científica, XVI Meeting of young researchers. RUP, Porto, 2023./ [COMISSAO CIENTÍFICA] Comissão científica, XVII Meeting of young researchers. RUP, Porto, 2024./ [COORGANIZAÇÃO] Ciclo “Transcontinentalidades: Imaginários urbanos”; In: APBC, Coimbra, 2023./ [COORGANIZAÇÃO] Ciclo “Espaço, escrita e pensamento”; In: Fundação Instituto Marques da Silva, Porto, março-Junho 2023./ [WORKSHOP] Workshop Architecture 4 life, Universidade Júnior, RUP, Porto 2022. (4 semanas)./ [WORKSHOP] Workshop Architecture 4 life, Universidade Júnior, RUP, Porto 2023. (4 semanas)[COORGANIZAÇÃO] Workshop “Coimbra sketches” (com Prof José Maria), Coleco/APBC, Coimbra, 11 e 18 Março 2023./ [OBRA] G. Furtado Fotografia de arquitectura, in; Archallenge (org. Victor Neves et al), 2023 - htpp: arqarchchallenge.pt, 2023./ [OBRA] G. Furtado com E. Condorcet, Vídeo “North america” First cut, In: Espaço Coola-Boola/APBC, Coimbra, 22 Abril 2022./ [OBRA] Design interiores e mobiliário Col, 2022-23./ [OBRA] Estudo de design/interiores-mobiliário para “Loft” Neto. (com António Oiveira)./ [OBRA] Gonçalo Furtado e E.COndorcet, Vídeo “North america” First cut (apresentação in “America”) Espaço Coola-Boola (org. APBC), Coimbra, 22 Abril 2022). [EXPOSIÇÃO] “Coimbra: Portugal: Europa”, “TiErmelinda”/APBC, Coimbra, Fevereiro-Março 2023./ [EXPOSIÇÃO] “Atlas2017-21” (fotografia), Grémio Grémio Operário de Coimbra, Coimbra, Março 2022./ [EXPOSIÇÃO] “América”, Aveiro, EACCalouste Gulbenkian, 2023./ [EXPOSIÇÃO] “Napkins”, Casa da esquina, Coimbra, Junho-Julho 2023./ [EXPOSIÇÃO] “África” In: Trancontinentalidade/“Imaginários urbanos”, Conservatório Calouste Gulbenkian, Aveiro, 2023./ [EXPOSIÇÃO COLECTIVA] Gonçalo Furtado, “Siza Vieira 90 anos: Da sabedoria humilde” (Poster); In: Exposição “Álvaro Siza 90 anos” (comissariado Ana Silva e Barbara Silva), Galeria Note, Lisboa, Junho-Julho 2023.

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TRAJECTOS: PENSAMENTO EM ARQUITECTURA (NOVO LIVRO POR GONÇALO FURTADO)

TRAJECTOS: PENSAMENTO EM ARQUITECTURA./ ÍNDICE. / ■ PARTE 1 - INTRODUÇÃO: PROJECTO CRÍTICO./ 1.1 - A construção do Projeto crítico./ 1.2 - A Modernidade./ 1.3 - A escrita da Modernidade./ 1.4 - O pós-guerra./ 1.5 - A potência crítico-política do Moderno./ 1.6 - A potência crítica no pós-guerra./ 1.7 - A Pós-modernidade./ 1.8 - A escrita na Pós-modernidade./ 1.9 - O Projeto crítico na actual Modernidade-pós./ 1.10 - Na ponta de trás do lápis./ Bibliografia./ ■ PARTE 2 - TRAJECTOS DO PENSAMENTO EM ARQUITECTURA./ Apontamento intercalar./ TEORIA EM ARQUITECTURA./ 2.1. Palavras e construções./ Apontamento intercalar./ 2.2. Prescrição e indagação./ 2.3. Continuação./ PROJECTO E PENSAMENTO MODERNO./ 2.4. Génese de uma episteme./ 2.5. Teoria instrumental./ 2.6. ‘Revolução ou arquitectura’./ Debate em Portugal nas décadas de 1910-30s e 1930-40s./ Apontamento intercalar./ 2.7. Historiografia moderna./ PROJECTO E PENSAMENTO NO PÓS-GUERRA./ Apontamento intercalar./ Crítica e influências/ 2.8. Reconstrução e crise./ 2.9. Percepção e recepção da arquitectura./ Novos objectivos./ Apontamento intercalar./ 2.10. Debate em Portugal na década de 1950s e na década de 1960s./ 2.11. Orientações e mediatização./ Apontamento intercalar./ 2.12. O activismo crítico./ 2.13. Linguagem e estrutura./ 2.14. Estrutura e forma./ 2.15. Autonomia e convenções./ PROJECTO E PENSAMENTO PÓS-MODERNO./ 2.16. Citação e permeabilidade./ 2.17. Micronarrativas vs espectáculo./ 2.18. Confronto e resistência./ 2.19. Debate em Portugal na década de 1970s./ E na Debates teóricos em Portugal na década de 1980s./ Apontamento intercalar./ 2.20. Interpretação e exterioridade./ Tensão e transgressão./ PROJECTO E PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO/ Apontamento intercalar./ 2.21. Transitoriedade./ 2.22. Desfragmentação./ A performance do Projecto crítico na Pós-modernidade contemporânea./ Apontamento intercalar./ 2.23. Experiências recentes./ Projecto crítico./ Debate em Portugal nas décadas de 1990s e de 2000s./ 2.24. Desafios./ ■ PARTE 3 - ANEXOS/ ANEXO 3.1 (TEÓRICA)./ 3.1. A Teoria na Escola./ 3.1.2. planos de estudo e reformas na escola do Porto./ 3.1.3 A Teoria (Ficha)./ 3.1.4. Teoria (Continuação)./ 3.1.5. A Teoria (Programa teórico)./ ANEXO 3.2 (PRÁTICA)./ 3.2.1. Teoria (ensino no presente)./ 3.2.2. Exercícios (1 e 2)./ ANEXO 3.3 (TEXTOS DE APOIO)./ 3.3.1. Arquitectura e Investigação./ 3.3.2. Posters./ 3.3.3. Plano de desenvolvimento./ 3.3.4. Redação de Ensaios./ 3.3.5. Referenciação./ 3.3.6. Formatação e faseamento./ ANEXO 3.4 (DEFINIÇÕES BASE)./ 3.4.1. Moderno./ 3.4.2. Pós-moderno./ ANEXO 3.5 (EVENTOS)./ 3.5.1. Aulas Abertas./ 3.5.2. Exposições.