writings on architecture, design and cultural studies (incl. cedric price, gordon pask and many other stuff)
3/31/23
https://sigarra.up.pt/faup/pt/noticias_geral.ver_noticia?p_nr=74822
O GRÃO DAS AMÉRICAS (Daniel Tércio)
3/29/23
https://sigarra.up.pt/faup/pt/noticias_geral.ver_noticia?p_nr=76322
3/27/23
3/22/23
Lançamento de livro
3/21/23
O ESPAÇO/FICÇÃO E NUNO CAMARNEIRO
3/20/23
Eduardo abreu - piano jazz
https://sigarra.up.pt/faup/pt/noticias_geral.ver_noticia?p_nr=75942
"Pensar o espaço enquanto ficção, na escrita e na arquitetura: Nuno Camarneiro em conversa com Gonçalo Furtado e António Oliveira"
3/19/23
22 março 2023 _ Lançamento livro
LANÇAMENTO DO LIVRO
G.Furtado e A.Oliveira, "Àfrica: Natureza e pessoas", Aveiro: EACMCGA, 2023
EACMCG, Aveiro, 2023
3/16/23
Inauguração exposição de Gonçalo Furtado e António Oliveira, EACalousteGulbenkian, Aveiro, 17 março 2023 19.30h.
Exposição "Transcontinentalidades - Imaginários Urbanos"
In: Obvia (publicação pendente ca. Março2023)
Figueira da Foz #2: Do
Esplendor urbano
Gonçalo Furtado
A Figueira da Foz, que se tornou
cidade em 1882, constituía-se já como uma comunidade tipicamente urbana no
início do século. Em grande medida, o desenvolvimento urbano ocorreu intimamente
ligado à própria deslocação da centralidade urbana. Isto é, em direcção ao mar,
bem como a afirmação de uma vocação citadina virada para o veraneio e para o
turismo.
De facto, atente-se ao facto que
uma requalificação sequenciada de espaços públicos importantes, ocorreu em
direcção à foz. Primeiro, com
a Praça do Comércio (na ex-Praça da Reboleira)
e, mais tarde, com o Jardim (na ex-Praia da Fonte). Um processo de
urbanização inicia-se com o Bairro do Teatro conquistado ao mar e o Bairro da
Estação. Sendo que, o próprio centro da antiga Vila, localizado no Cais para que se viravam as duas
referidas praças, fora abalado pela construção de um apelidado “Bairro
de Santa Catarina”. Um “bairro novo” que surge no extremo ocidental da cidade, no
decurso da década de 70, enquanto resposta ao adquirido estatuto de “Praia da
Moda”. Estatuto que conjuntamente com operações no extremo ocidental da cidade,
seria responsável pela forte urbanização e impulso especulativo que seria registado
na segunda metade do século XIX.
Neste conspecto, gostaria de recordar
e remeter o leitor para o ensaio “Grande Hotel da Figueira da Foz: Viajando
no tempo” (1997) de António J. Lé, bem como para “Figueira da minha infância”
(1999) de António dos Santos e Silva. A cidade e o seu bairro transpirariam um
ambiente balnear, que Santos e Silva evoca nas suas memórias escritas
concernentes aos anos 30/40. Recordando-nos: “O bairro novo, no seu
novo riquismo (…) – as ruas em esquadria, alguns prédios com laivos de Art Déco,
a produção de hotéis e cafés, o estranho linguajar das espanholas… - compunha
uma ambiência mundana e fascinante”. Pelas transversais à Rua da
Liberdade, que desciam para a praia sem o ruído dos automóveis, “subia a
voz rolante das ondas e o cheiro salgado da maresia”. Ao fundo, no enfiamento da ex-Rua dos Banhos,
três rampas laterais posicionadas na esplanada de baixo (actual avenida) davam
acesso à desejada praia…
Para além da evolução urbana, o
desenvolvimento da vocação turística, constitui aspecto de
interesse enquadrante e central. Podemos dizer que a Figueira da Foz começa a
tornar-se uma estância balnear por volta de 1860. E, como notavelmente referiu
o historiador Rui Cascão, o período entre 1860/80 é adjectivável como “a
passagem da estalagem ao hotel”. De facto, entre 1870/90 e o início do século
XX, o fluxo de veraneantes aumentou 50%, designadamente de 2 para 3 dezenas de milhares.
Sendo que, entre 1870 e 1911, duplicaram os hotéis figueirenses (quatorze).
Por outro lado, foi na década de
1860 que se assistiu ao desenvolvimento da indústria do espetáculo, requerendo
a construção de uma variedade de espaços e eventos. Espaços como o Teatro Príncipe
Real em 1872, o Teatro Circo Saraiva de Carvalho em 1884 (posteriormente
reformulado como Casino em 1900) ou o Coliseu Figueirense inaugurado em 1855. E
eventos como a “animatógrafo”, etc em 1896. Tudo, em conjunto, suscitando a
ampliação e qualificação das formas de sociabilidade.
Tal desenvolvimento urbano e
turístico, não terá sido também independente da melhoria das acessibilidades. De
facto, a década de 1870 foi também a “Era da diligência”, a qual, recorrendo a
uma nova estrada, liga a cidade da Figueira da Foz a Coimbra em 5 horas. Pouco
depois, apareceu o caminho de ferro. (Recordando-se que em 1882 foi inaugurada
a Linha da Beira Alta entre a Figueira e Pampilhosa e, em 1888, a Linha do Oeste, entre Figueira e Leiria. Sendo
que, em 1889, o ramal
entre Alfarelos e a Amieira junta a Linha do Oeste à “Linha do Norte”).
O Caminho de ferro veio culmina condenando tanto o anterior transporte fluvial
como o novo a cavalo. E, a inauguração de variadas linhas férreas, exponenciaram
o contacto da cidade com o exterior. Rafael Calado (responsável pelo estudo da
azulejaria das Estações de Caminho de Ferro, identificou e salientou-nos
precisamente tal azulejaria dever ser vista como o surgimento de um verdadeiro postal
turístico. Uma publicidade dos lugares chave do Portugal de então.
3/15/23
3/13/23
3/12/23
Noticias de coimbra _ Trancontinentalidades
https://www.noticiasdecoimbra.pt/apbc-promove-debate-sobre-realidades-urbanas-de-4-continentes-na-casa-costa-lobo/
Coimbra Sketches, 11 e 18 Março 2023, 10.00h, Espaço Coleco. (Organização G.Furtado e JMLopes)
Coimbra Sketches, 11 e 18 Março 2023, 10.00h, Espaço Coleco. (Organização G.Furtado e JMLopes)
3/9/23
https://fims.up.pt/index.php?cat=6&lang=1
"
ESPAÇO, ESCRITA E PENSAMENTO Ciclo de conversas Mar - Jun 2023 / Fundação Marques da Silva | ||
O ciclo Espaço, Escrita e Pensamento, organizado pelo Professor Gonçalo Furtado e pelo Arquiteto António Oliveira, consiste em quatro conversas que pretendem abordar, numa perspetiva multidisciplinar, o conceito de "espaço". Os escritores e filósofos Nuno Camarneiro, Daniel Tércio, José Gil/Ana Godinho Gil e Maria Filomena Molder responderam ao desafio lançado e, entre março e junho, virão à Fundação Marques da Silva falar sobre o lugar que o conceito ocupa nos seus ofícios de escrita e pensamento, sobre como o espaço é construído pelo homem e, simultaneamente, como nele se constrói. As conversas, moderadas pelos organizadores do Ciclo, são abertas ao público em geral, que também será convidado a nelas participar. A primeira conversa acontece já no próximo dia 18, com Nuno Camarneiro. Este Ciclo conta com o apoio da Fundação Marques da Silva e da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. + info aqui |
O ESPAÇO DA ESCRITA conversa com Nuno Camarneiro moderação de Gonçalo Furtado e António Oliveira 18 de março, 15h, Fundação Marques da Silva | ||
Nuno Camarneiro é o primeiro convidado do Ciclo "Espaço, Escrita e Pensamento", um conjunto de quatro conversas que pretendem abordar, numa perspetiva multidisciplinar, o conceito de "espaço". IN: https://fims.up.pt/index.php?cat=6&lang=1 |
"A revista Arq./a no contexto da arquitectura contemporânea".
Aula aberta de "Teoria 1".
TItulo "A revista Arq./a no contexto da arquitectura contemporânea".
Data: 24 Março 2023, 16.30-18h
Local: Auditório Fenrnado Távora
Prof. Victor Neves (Universidade Lusíada de Lisboa)
VICTOR NEVES
Arquitecto,(ESBAL-1980)
-Doutorado pela ETSAB-UPC- Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona- Univ. -Politécnica de Cataluña.
-Professor Associado na FAA da Universidade Lusíada de Lisboa.
-Director da revista arq/a- revista de arquitectura e arte em dois períodos distintos
-Co-autor da série de 26 programas para televisão ( RTP2)–“Atelier D´Arquitectura”.
- Director/coordenador da revista "Sebentas d´Arquitectura"..
- Autor de vários textos de crítica e teoria de arquitectura, alguns dos quais publicados em livro.
-A partir de 1985 tem desenvolvido a sua actividade como profissional liberal, sendo responsável por vários projectos na área de arquitectura, urbanismo e design. É coordenador do atelier "Victor Neves Arquitectura e Urbanismo, Lda", com sede em Lisboa e fundado em 1984.
-Tem realizado várias conferências sobre temas de arquitectura, ou sobre a sua obra projectada ou construída, em Portugal e no estrangeiro.
3/6/23
EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA "ÁFRICA" _ Conservatório de Música Calouste Gulbenkian (Aveiro, a partir de 17 de março 2022)
"Transcontinentalidade – Imaginários Urbanos Imaginário
... ouvimos ao longo da nossa vida que o imaginário só existe na nossa imaginação, que não é real, que é fictício e até fantástico... Quantos momentos imaginários vivemos durante a nossa infância... e continuamos a viver! Mas o imaginário pode ser coletivo e, neste caso, pode tratar-se de um conjunto de valores, e/ou símbolos e/ou conceitos, até tradições, comuns à maioria das pessoas de uma mesma comunidade. Enquanto sociedade vamos criando representações sobre a urbanidade, sobre a sua organização e imaginamos como serão as cidades em cada um dos países e dos continentes. A exposição subjacente a este catálogo é uma mostra das semelhanças e diferenças existentes no continente africano. É evidente o papel da colonização, da cultura e da tradição de cada uma das regiões na construção urbana. Felicito os arquitetos Gonçalo Furtado e António Oliveira pelo olhar que nos trazem sobre o Imaginário Urbano do continente africano, no qual tivemos alguma influência... E convido-vos a, através das suas lentes, levar mais longe a imaginação".
Carlos Marques
(DIrector do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, Aveiro)
Ciclo "Espaço, escrita e pensamento"
https://fims.up.pt/index.php?cat=5#Espa_o__escrita_e_pensamento
"O ciclo Espaço, Escrita e Pensamento, uma iniciativa dos arquitetos Gonçalo Furtado e António Oliveira, consiste em quatro conversas que pretendem abordar, numa perspetiva multidisciplinar, reunindo escritores e filósofos, o conceito de "espaço". Nuno Camarneiro, Daniel Tércio, José Gil/Ana Godinho Gil e Maria Filomena Molder responderam ao desafio lançado por estes dois arquitetos e entre março e junho virão à Fundação Marques da Silva falar sobre o lugar que o conceito ocupa nos seus ofícios de escrita e pensamento, sobre como o espaço é construído pelo homem e, simultaneamente, como nele se constrói. As conversas, moderadas pelos organizadore do Ciclo, são abertas ao público em geral, que também será convidado a nelas participar".
ESPAÇO E PENSAMENTO: O ESPAÇO QUE O HOMEM CONTRÓI E ONDE SE CONSTRÓI
Gonçalo Furtado
“Este encontro centra-se no “espaço” enquanto tema de trabalho do arquitecto e de reflexão de outros ofícios. Nele se pretende promover uma reflexão multidisciplinar operada em duas secções: o pensamento no espaço e o espaço no pensamento. Como é sabido, a arquitectura por excelência maneja espaço físico, primeiro antecipando-o mediante pensamento projectual, e depois representando construtivamente entendimentos e significados, que são apreendidos pela temporalidade da experiência. A arquitectura é espaço adjectivado e qualquer acto arquitectónico implica empreender pensamento sobre o espaço. Por outro lado, pensamento é um processo desenvolvido no tempo e que compreende os seus próprios espaços, podendo o espaço potencialmente apresentar-se-lhe como um conceito/metáfora, rico e motriz. O espaço no pensamento, permite melhor compreender o que é ser-humano: o homem que o constrói e onde se constrói. Espaço e pensamento são também experiência e existência. O espaço é experiência e consumação do pensamento e o pensamento é a consumação e construção no tempo. Ambos, espaço arquitectónico e pensamento, são coexistência e superação, processo de tradição e modernidade, de presente e suas superações. Por isso, a Arquitectura frequentemente estrutura novos espaços de pensamento e a novos pensamentos, habitualmente, correspondem novas ideias de espaço. Arquitectura e pensamento podem compreender-se como sequência, uma sucessão de compreensão de espaços. A Arquitectura, enquanto sequências de espaços, limita e, simultaneamente, abre a experiência humana. Se a experiência do espaço é pensamento no tempo, como poderá o espaço oferecer uma bússola ao pensamento no tempo? Este encontro pretende reflectir sobre o espaço que o homem constrói e onde se constrói.
3/4/23
Gonçalo Furtado, Planeamento...; in: Andrè Lemos, "Ciberurbe", Salvador da Bahia, 2004, p.
Gonçalo Furtado, Planeamento...; in: Andrè Lemos, "Ciberurbe", Salvador da Bahia, 2004, p.
"Ciclo 'Transcontinentalidade' da APBC promete debater Coimbra" (in: O Campeão)
"Ciclo 'Transcontinentalidade' da APBC promete debater Coimbra
22 de Fevereiro 2023O primeiro encontro do ciclo “Transcontinentalidade”, promovido pela Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), decorre no sábado, 25, na Casa Costa Lobo, pelas 16h00, para abordar a cidade a partir de uma óptica multidisciplinar.No evento estarão presentes Assunção Ataíde, Gonçalo Furtado, José António Bandeirinha, Marina Montezuma Vaquinhas, Regina Pinto e Rosa Ferreira. Pelas 18h00, será inaugurada a exposição de fotografias, de autoria de Gonçalo Furtado “Europa 1.1 Portugal Coimbra 2011_2021”, no espaço recentemente requalificado da Taberna da Ti Ermelinda.
Esta iniciativa da APBC, com a colaboração de Furtado, decorre ao longo de 2023, e quer “fomentar a reflexão, o debate, o estabelecimento de paralelismos e a troca de ideias em torno dos imaginários e realidades urbanas de quatro continentes – Europa, América, África e Ásia”, afirmou a APBC."
in. O Campeão, Coimbra, 22 Fev 2023
Coimbra Coolectiva | «Transcontinentalidade – Coimbra num Debate Multidisciplinar»
Coimbra Coolectiva | «Transcontinentalidade – Coimbra num Debate Multidisciplinar»