3/27/24

Architectonics N35: Mind Land Society

Ricardo Martins, e Gonçalo Furtado, “A Relação entre Equipamento e Cidade”, in: José Muntañola Thornberg (ed.), Architectonics N35: Mind Land Society, Iniciativa Digital Politècnica. Oficina de Publicacions Acadèmiques Digitals de la UPC, Barcleona, 2024, p.53-88. URIhttp://hdl.handle.net/2117/405000 DOI10.5821/ebook-9788410008373 ISBN9788410008373 (en línia) 9788410008366 (imprès)

3/19/24

Conto do dia de um pai

Dia do pai. Desde pequena idade, sempre respondi ao meu filhote, que o avô que tinha o seu nome, tinha ido para uma estrela. Por vezes iamos á varanda admirar o céu estrelado. Por vezes iamos a uma curva junto ao mar, e outras ainda a um faról. Em determinada altura, o filhote desejou ser astronauta. Adequirimos um fato da Nasa em Lisboa, e mandámos vir, desde o outro lado do Atlântico, o respectivo capacete para o seu aniversário. Num fim de semana em que estivemos juntos, lamentavelmente, tive de alhear-me na avaliação da minha centena de alunos e apoiar colegas mais novos. Para o fim de semana, acordámos actividades. Dvds e Xray que adquiriramos, de Hans Solo ao Blade runner. O Mindcraft e afins no seu tablet do abrigo em pedra, que me convencia erigir no Folharido. E colagens com os cofetis que no seu aniversário haviam ficado espalhados pela nossa casa. Recordo que no desktop, ligado ao zoom, inrrompia ao longo do fim de semana o scrensafe do céu estrelado, de uma bonita galáxia. Revendo o meu telemovel, percebo que foi usado para a fotografar, e que tem mesmo um nome. O filhote inspirou-se naquela galáxia, para a colagem com os cofetis mais especiais, os amarelo dourados. Deu-lhe, um nome parecido ao que figurava na galáxia do desktop em que trabalhava, e quandod finaizadod datou-o "7.2.2021". Percebo que num papel, escreveu - "Saber quando é dia do pai". Revejo-o hoje, e é imensamente lindo. Como infinito é o meu amor pelo filhote.

A relação entre a práctica fotográfica, arquitectónica e o desenvolvimento urbano

A comunicação pretende responder ao repto lançado pelo organizador desta exposição, Victor Neves: "pretende-se abordar a cidade moderna, numa perspectiva actual(nostálgica?) , mas tendo como enquadramento Lucien Hervé e Corbusier". Neste conspecto, o contributo da minha comunicação terá por titulo temático "A pretexto de Lucien Hervé: A relação entre a práctica fotográfica, arquitectónica e o desenvolvimento urbano". A comunicação será estruturada em 2 momentos. Num primeiro momento, mais extenso, aborda-se especificamente a vida e obra de Lucién Hervé, lançando paralelamente ligações a um caleidoscópio de referências pessoais, quer internacionais (Henri Cartier-Bresson, Weegee, Diane Michaels, Robert Frank, Wim Wenders, etc) quer nacionais (Paulo Nozolino, Daniel Blaufunks, etc). Num segundo momento, estabelece-se uma breve reflexão em torno da práctica fotográfica (referenciada em pensadores como Maurice Joly, Vilém Flusser, Susan Sontag, Kristin Ross, etc) da Arquitectura; com especial enfâse na aparente oposição entre "anestesia"/"anestética" e "camuflagem", bem como da relação com o desenvolvimento urbano/metropolitano burguês, teorizados respectivamente por Neil Leach e Ignasi Solá Morales.

3/9/24

Abstracts for GIRAS _ by Gonçalo Furtado

BIO Gonçalo Furtado é licenciado em Arquitectura pela Universidade do Porto, Mestre pela Universidad Politéecnica da Catalunha e doutorado pela University Collge of London. Autor ou coeditor de livros como: “Notes on the space of digital technique. (Mimesis, 2002); “…Unpredictable flesh” (Mimesis, 2004); “Off fórum: Postindustrial global city and repressed marginal design discourses”. (EA-PEI, 2004); “Behind the pencil: Or the construction of the critical project” (EA-PEI, 2005); “Interferências: Conformação implementação e futuro da cultura digital” (EA, 2005); “Architecure: Body and machine” (FAUP publicações, 2006); “Generator and Beyond” (Semear Palavras, 2008); “Cedric Price’s generator and the Frazers’ collection” (FAUP, 2008); “Gordon Pask on science and art” (FAUP, 2009); “Pask’s encounters: From childhood curiosity to the envisioning of an evolving environment: Exchanges between cybernetics and architecture“ (Echoarum, 2010); A sobrevivência da cidade pós-industrial: Reds fluxos, bits e criatividade” (CIAMh, 2021); “América” (APBC, 2022); “Ensaio sobre escalas infinitas” (Textiverso, 2023); “Escola do Porto: Notas dispersas” (Texto i verso, 2023); “Na arquitectura portuguesa e escola do Porto” (Texti verso, 2024); “Trajectos: Pensamento em arquitectura” (CIAMH, 2024)./ ABSTRACT 1 Escola do Porto, cidade, disciplina e ensino A disciplina da arquitectura possui uma história coincidente com a do homem. A sua evidência, de providenciando abrigo ao homem, expressa-se materialmente nas nossas cidades e construções. E o seu significado, expressa-se nas várias visões de “Mundo” que foi providenciando ao homem para se posicionar. Já o ensino da arquitectura é objecto de uma história, que vais dos Ateliers de mestres, ás Escola de Belas Artes e destas á integração de faculdades num ensino universitário. A presente apresentação foca especificamente o ensino da arquitectura na Escola do Porto, Portugal, num período pertencente ao século XX. A abordagem contempla o desenvolvimento urbano da cidade em que a escola se insere, a condição da disciplina da Arquitectura nacional, bem como a condição do ensino da arquitectura na predita escola no período em causa. São precisados cronologicamente, os principais marcos e protagonistas – desde planos urbanos surgidos a às construções mais significativas, de revistas a eventos da comunidade disciplinar, de momentos no ensino a sequência de factos marcantes nesse momento e para o futuro. Em termos mais gerais, a apresentação em paper, pretende contribuir para o conhecimento na área em apreço, e em termos gerais para a cultura pedagogia arquitectónica./ ABSTRACT 2 Escalas infinitas A presente apresentação, baseia-se no meu livro “Ensaio sobre escalas infinitas” (FURTADO, 2023) onde se concentram ideias desenvolvidas na primeira década do nosso século XX, em torno á apropriação pela Arquitectura das tecnologias e biotecnologias. Como aí referi “Se alguma noção caracterizou a segunda metade do século transacto foi a de “transitoriedade”. Após a descrença na ideia moderna de progresso linear, a estrutura da pósmodernidade , favorável à ritualização de um pensamento não-linear, foi construído. A cultura pós-moderna avançou novos pensamentos híbridos a-hierárquicos, a economia produtiva agilizou-se para o contexto pós-industrial global, a ciência concebeu novas tecnologias para superar o abalo da lógica causa-efeito, etc. A cultura digital é particularmente marcada por este dinamismo. Tal resulta na consciência e inevitabilidade de conceptualização da “incerteza”, a qual continua a pautar a realidade contemporânea nas suas várias escalas. Com base no referido, o presente texto visa avançar uma série de considerações sobre espaço e cultura, entendendo-as como mera cristalização provisória de ideias que vêm evoluindo desde 1999”. Prevemos ainda, a titulo de enquadramento - mais do que focar programas, softwares ou afins concretos - tecer outras considerações, designadamente: “Notas sobre o espaço da técnica digital” (FURTADO, 2000) versando impactos TIC ao nível da cidade, construção e cidade; etc./