3/19/24

Conto do dia de um pai

Dia do pai. Desde pequena idade, sempre respondi ao meu filhote, que o avô que tinha o seu nome, tinha ido para uma estrela. Por vezes iamos á varanda admirar o céu estrelado. Por vezes iamos a uma curva junto ao mar, e outras ainda a um faról. Em determinada altura, o filhote desejou ser astronauta. Adequirimos um fato da Nasa em Lisboa, e mandámos vir, desde o outro lado do Atlântico, o respectivo capacete para o seu aniversário. Num fim de semana em que estivemos juntos, lamentavelmente, tive de alhear-me na avaliação da minha centena de alunos e apoiar colegas mais novos. Para o fim de semana, acordámos actividades. Dvds e Xray que adquiriramos, de Hans Solo ao Blade runner. O Mindcraft e afins no seu tablet do abrigo em pedra, que me convencia erigir no Folharido. E colagens com os cofetis que no seu aniversário haviam ficado espalhados pela nossa casa. Recordo que no desktop, ligado ao zoom, inrrompia ao longo do fim de semana o scrensafe do céu estrelado, de uma bonita galáxia. Revendo o meu telemovel, percebo que foi usado para a fotografar, e que tem mesmo um nome. O filhote inspirou-se naquela galáxia, para a colagem com os cofetis mais especiais, os amarelo dourados. Deu-lhe, um nome parecido ao que figurava na galáxia do desktop em que trabalhava, e quandod finaizadod datou-o "7.2.2021". Percebo que num papel, escreveu - "Saber quando é dia do pai". Revejo-o hoje, e é imensamente lindo. Como infinito é o meu amor pelo filhote.

No comments: