12/28/24

The city and the equipment: A perception of the city of Oporto

The City and the Equipments: A perception of the city of Porto Martins, Ricardo C., Faculdade de Arquitectura Lopes, Gonçalo M. F. C., Faculdade de Arquitectura Abstract The object of this study is the interaction that equipment buildings establish with cities. Namely, the relationship established between a multifunctional set of equipment buildings, with the specific urban development of the city of Porto, which is taken here as a case study. Being carried out in the scope of a Master's degree, more than any original discovery, we value the experience of different research methodologies, from bibliographic review to photographic record, from cartographic analysis to analytical design, from qualitative to quantitative research parameters, and from the urban scale to the architectural scale. In a first and second part, the urban evolution of the city of Porto is exposed, identifying periods that marked it, structured between before and after the twentieth century, and the identification of equipment, accompanied by the comparative analysis of graphic records (plans and cut) according to various parameters, such as the program, the architectural language and urban insertion. Methodologically, we resort to a bibliographical review of the main authors, such as José Oliveira, Bernardo Ferrão, or Vítor Oliveira (1st part) and Fátima Fernandes, Alexandre Costa or João Rapagão (2nd part). The selection of case studies considers selection criteria (representativeness/value), among others. Design is privileged as an instrument of analysis, both of the urban-territorial scale developments and of the architectural buildings. In the relationship equipment/city, we seek to understand, according to a defined set of parameters, the importance that each type (function and form) of equipment had in various stages of development of the city of Porto. The study aims to contribute to the discussion about the possibilities of simultaneous perception at various scales (urban/architectural), beyond practical approaches focused on uni-scalar representation and without overlapping spaces/time/life. In: Ricardo Martins e Gonçalo Furtado, “The city and the equipment: A perception of the city of Oporto”, In: AAVV, XV UPorto young researchers meeting. Book of abstracts, Porto: RUP, 2022, p458. ISBN 978-989-746-329-7.

Integrating sociological survey and algorithmic moddeling for lowcost housing

https://www.youtube.com/watch?v=yELWkRizKiI Igor Lacroix, Gonçalo Furtado e José Sousa, “Integrating sociological survey and algorithmic moddeling for lowcost housing”. In: AAVV, EeCAADe 39, Sérvia, 10 págs

12/23/24

Mesa redonda: Sobre apontamentos desenhados e escritos

Mesa redonda: Sobre apontamentos desenhados e escritos Auditório da Fundação Júlio Resende, Porto, 4 janeiro 2025, 16h. Com: Joaquim Magalhães - Lugar do desenho; Alexandra Saraiva - ISCTE; Telmo Castro - ESAP; Gonçalo Furtado - FAUP.

12/20/24

CONVERSA SOBRE ARQUITECTURA E ESCOLA DO PORTO _ MAIO 2024 (Hugo Natário com Gonçalo Furtado).

CONVERSA SOBRE ARQUITECTURA E ESCOLA DO PORTO _ MAIO 2024 (Hugo Natário com Gonçalo Furtado). I . [GF] - Começava por te perguntar em que ano entraste para a faculdade. E se podias partilhar as memórias - do ambiente, das matérias, dos colegas, etc - que guardas dos anos em que frequentaste o curso. [HN] - Portanto, entrei em 2001. Foste o Professor de Projecto nesse ano, o teu primeiro ano como docente? [GF] - A coluna de Projecto é nuclear ao longo do curso. [HN] - Sim, sem dúvida, O curso teve sempre essa incidência no(de) projecto. [GF] - No primeiro ano também a aprendizagem do desenho? [HN] - Desenho foi muito importante. Tivemos a sorte de ter tido o Prof. Joaquim Vieira nesse primeiro ano. [GF] - Como professor mesmo, assegurou também a tua turma prática? [HN] - Sim. [GF] - Ele era o regente. [HN] - Sim, a Professora Raquel Pelayo iniciou a licença parental um pouco depois do início do ano, e o Prof. Joaquim Vieira veio substitui-la. A turma era fraca, e o Prof. Joaquim Vieira conseguiu dar a volta, posso dizer, com muita persistência da parte dele, e muito trabalho da nossa. [GF] - Os teus colegas eram? [HN] - Ricardo Oliveira, Pablo Rebelo, Luís Pita, Catarina Marques, Bruno Costa... [GF] - Claro que lembro. /Desse ano, és o único que está na faculdade? [HN] - Não, está mais malta desse ano: Diogo Aguiar, Ana Neiva, Mariana Sá,... [GF] - Retomemos aos tempos da tua formação./ Aludias a essa importância do projecto e desenho, nos dois primeiros anos./ E outras matérias? Por exemplo história no quarto ano? [HN] - Sim, do Alves Costa. Sim, talvez História da Arquitectura da Arquitectura Portuguesa… [GF] - Com o Alves Costa e com a Marta Peters Oliveira… [HN] - Sim. [GF] - Que memórias guardas? [HN] - Sim, eram aulas interessantes. Às vezes um bocadinho monótonas, porque eram um pouco cansativas. Uma hora e meia ali a debitar, mas era interessante. Ambas as aulas eram interessantes, mas na verdade, e em geral, tínhamos muito pouco tempo para a disciplina. II. [GF] - E a área da construção ao longo do curso? /Ainda era o professor Teles? Em que se começava com o estudo do sistema construtivo da casa do século dezanove. [HN] - Não. Já não era com o Professor Teles. [GF] - Portanto já era com o Joaquim Teixeira. [HN] - Sim, e no Pavilhão Carlos Ramos. Era frequente abordarmos os vários elementos construtivos do pavilhão. [GF] - Quando dizes elementos, queres dizer a presença de exemplos no próprio edifício. O edifício da FAUP ser tomado per si como um artefacto pedagógico. [HN] - O Pavilhão Carlos Ramos é um excelente artefacto pedagógico, para além de permitir que todas as turmas do ano estejam juntas naquele espaço. É muito importante, a vários níveis. Pelo facto de Construção iniciar no 2º ano, fará mais sentido ser esse o ano a ocupar o Pavilhão Carlos Ramos. [GF] - Eu ontem estava a falar com o Madureira, e ele partilhava-me a sua experiência quando começou a dar construção. Talvez nos anos oitenta… muito interessante./ E por exemplo o Siza também deu construção, talvez antes… [HN] - Sim, tivemos o Madureira em Construção II, no 3º ano. [GF] - Acho que foram estas personagens: o Siza, o Soutinho, o Gigante, etc. Imprimiram consistência… Parece que antes aparentemente não se daria tanto valor à construção, quando se estudava nos anos sessenta ou antes… Eu achei que pudesse ser o contrário, e ele explicou-me que não. [HN] - Para a geração do Siza, o Jorge Gigante e o Francisco Melo eram as referências do saber construir. [GF] - Também falámos na transformação ao nível dos materiais de construção. Talvez ainda anos oitenta, não sei agora exactamente quando, mas o impacto que isso teve na construção. E, consequente e progressivamente, no ensino. [HN] - É muito interessante verificar o impacto de novas tecnologias da construção e novos materiais na arquitectura./ [GF] - Ensina-se mais os princípios. Ou seja, não interessa se a aplicação é uma janela de PVC, porque o que se ensina é a lógica, enfim como se constitui…/ Como é que era o ensino na tua altura, o ensino da construção? Eu lembro-me que a gente chegava ao 4º ano, um bocado ansiosos com adquirir competências que viabilizassem a concretização dos projectos, enfim, com a transição para o mundo real. [HN] - Ah [GF] - Uma ânsia, devido a estar eminente o nosso contacto com o mundo da vida real. [HN] - O ensino da construção era semelhante, reforçava-se os princípios. Paralelamente, perceber como certos arquitectos “trabalhavam” essa lógica. [GF] - Há alunos que não querem saber ou não estão tão preocupados com isso. Outros acham que devia haver sempre e mais. [HN] - É frequente dizermos nas aulas que, nos nossos gabinetes, não dedicamos as manhãs a Projecto e as tardes a Construção. Não é possível. Talvez haja necessidade de uma aproximação entre as duas unidades curriculares. [GF] - Mas a minha questão é, como é que foi no teu curso em particular?/ Há duas décadas como é que era?/ Eu estudei nos anos noventa, ingressei em 1993. [HN] - Eu entrei em 2001. [GF] - Portanto eu poderia falar sobre a década de noventa, mas diz-me como é que era na década seguinte [HN] - Por exemplo, a Construção, e ao contrário de agora, existia um primeiro exercício analítico. [GF] - Do Pavilhão da Quinta da Conceição, o pavilhão de ténis, etc. [HN] - Sim, e também a Piscina de Leça e o Pavilhão da APDL.. [GF] - Deve ter sido quando se começou o estudo pela arquitetura moderna e não por uma arquitetura mais antiga. [HN] - Era uma introdução ao exercício da casa burguesa portuense, mas de grande importância. [GF] - A análise da casa burguesa. Do século dezanove. /Tiveste ao contrário que nós. Isto é, na minha altura a ordem era inversa. [HN] - Ultimamente não temos feito a casa burguesa. [GF] - Os alunos não podem aceder às casas, para proceder ao levantamento. Ter contacto directo com esse sistema construtivo base. [HN] - E no 3º ano encontrámos o Madureira. [GF] - O 3º ano era com o António Madureira. [HN] - Lembro-me que os exercícios práticos eram feitos nas aulas. [GF] - Faziam um fascículo A4, percorrendo diversos elementos e sistemas construtivos [HN] - Por exemplo, uma determinada aula era dedicada às fachadas ventiladas. Então desenhávamos um pormenor de uma fachada ventilada a tinta da china e entregávamos no /final dessa aula. Na aula seguinte era devolvido, com as devidas anotações. [GF] - No fim do ano obtinha-se uma compilação de umas trinta folhas A4. [HN] - Sim, ficávamos com um pequeno atlas da construção. [GF] - E no 4º ano? /Aparecem as Estruturas e Redes. /Paralelamente também existiam outras disciplinas, em que se providenciavam matérias técnicas. Há um corpo de professores vocacionado para tal. Como a Clara Vale, entre muitos outros. /Estruturas era lecionada pelo Rui Póvoas. [HN] – Sim. A Professora Clara estava com as redes e infra-estruturas. [GF] - E no que tange a outras áreas? Por exemplo as matérias de urbanismo etc, foram importantes para ti? [HN] - O projecto urbano (planeamento urbano) era no ano que estávamos em Erasmus, portanto… [GF] - Ah pois, se calhar metade dos alunos usufruía do Erasmus. [HN] - Sim, metade talvez. III. [GF] - Tinham, então, 6 meses de estágio académico. [HN] - Sim, no primeiro semestre do 6º ano… [GF] - Salvo erro acho que foram dos últimos a fazer isso. [HN] - Talvez. [GF] - Nos seis meses seguintes estavam dedicados à prova final. Eram seis meses para o estágio e seis meses para a prova final. [HN] - Sim. Mas a maioria não conseguia fazer em seis meses. [GF] - Quase ninguém fazia em seis meses. [HN] - Porquê? Porque entrávamos na dinâmica de escritório, e dependia do escritório não é? [GF] - Ficavam logo um pouco envolvidos, na dinâmica dos escritórios. [HN] - Eu estava no João Álvaro Rocha, tínhamos bastante trabalho, projectos interessantes, era sempre complicado interromper. [GF] - Presumo que uma parte dos alunos procedessem à entrega em épocas posteriores, ou mesmo no ano seguinte. [HN] - Optei por entregar a tese no ano seguinte, fazendo a tese à noite, e aos fins-de-semana, sempre que o trabalho no João permitia. Foi uma fase de muitos concursos, não foi fácil conciliar. [GF] - O João Rocha faleceu pouco depois de eu ir à América do Sul, onde admiravam a sua obra, e pediram que lhe trouxesse algo. /E como professor, tens alguma ideia? [HN] - Quando entrei na faculdade ele já não estava. [GF] - Tenho ideia que em determinado ele deve ter lecionado também nos EUA? [HN] - Sim, Cornell. IV. [GF] - E o ambiente da escola? Na minha altura tínhamos os churrascos, depois fizeram-se umas manifestações por causa da prova final, etc. Devem ter havido mudanças curriculares, talvez, que comportassem impacto nos últimos anos curriculares. [HN] - E tivemos que fazer o exame da ordem, …umas formações por força disso… [GF] - A atribuição de um espécie de atestado de competência às Faculdades de arquitetura não é? [HN] - A Ordem dos Arquitetos não confiava na competência do ensino nas faculdades, então nós tínhamos que fazer um conjunto de formações… [GF] - Pois. Eram então requeridas formações pela Ordem, e exame de acesso. [HN] - Formações em diferentes matérias, e depois tivemos um exame, que era no fundo o exame de entrada na ordem. [GF] - E como é que vocês vivenciaram isso? [HN] - Foi um absurdo completo. Para além da questão da formação em si, do tempo, havia o custo. As formações e o exame eram bastante caros, para além das deslocações para quem não residisse no Porto ou em Lisboa. [GF] - Não foi entendido de forma pacífica pela geração de então, a forma como estava estruturado esse último ano, e a passagem à Ordem. [HN] - Foi uma situação muito contestada, foi uma tentativa de talvez se se financiarem rapidamente através dos novos membros… [GF] - A formação é longa, mas estariam à vontade para fazer esse exame… comparativamente? [HN] - Existiam temáticas que não eram lecionadas na Faculdade (Higiene e Segurança no Trabalho). Outras já o eram (Acessibilidades ou SCIE, por exemplo). Mas não sei exactamente o que se passava nas outras Faculdades. [GF] - Deontologia etc. /Sim, um dos módulos era Deontologia, directamente relacionada com o exercício da profissão. /V./ [GF] - Referes-te a regulamentos que já se percecionavam como relevantes. [HN] - Estavam a entrar no domínio do projeto. [GF] - Penso que também como eco de uma homogeneização na europa. [HN] - Sim. [GF] - A lei da acessibilidade é de 2008, será? [HN] - 2008. Durante o curso abordávamos superficialmente o tema. [GF] - Cada vez mais um projecto teve de cumprir mais regulamentos, alguns surgiram durante as últimas décadas. Comportou mudanças, em termos de exigência da prática profissional. [HN] - A Arquitectura é cada vez mais multi-disciplinar, a exigência aumentou necessariamente. [GF] - A práctica profissional reflectiu essa sobrecarga de exigência necessária, e é necessário acompanhar com permanente actualização. [HN] - Hoje, todas as equipas intervenientes num projecto devem estar o mais actualizadas possível, mas é um processo que deve começar pela Universidade. [GF] - São coisas que, naturalmente, tem vindo a ganhar protagonismo, e tornam o projecto numa realidade cada vez de maior complexidade. [HN] - O que explica, de certa forma, uma certa uniformização das soluções. [GF] - Acresce o regulamento da térmica, de atender-se à eficiência energética, etc. [HN] - Ele tem vindo a sofrer várias alterações. [GF] - O regulamento da térmica acho que é de também dessa altura. [HN] - Sim, 2006. [GF] - E com este “boom” da reabilitação e do turismo? [HN] - Acho que a nossa geração não estava minimamente preparada. [GF] - Para este tipo de exigências ou intervenção? [HN] - Fomos “treinados” a fazer sempre “novo”, nunca em contexto de reabilitação ou adaptação do existente. [GF] - Com a relevância actual do “património”, exige-se intervenção em contextos cada vez mais sensíveis. Em casos como o Porto falamos de um património mundial não é? /Na escola são feitos exercícios na cidade consolidada, em projeto, mas há muitos exercícios de alguns anos dirigidos para a construção de raiz-expansão. [HN] - Porque é que não se faz um exercício de intervenção num edifício histórico por exemplo? [GF] - Há muito trabalho projectual centrado na reabilitação!? [HN] - A legislação para reabilitação tem sido extremamente permissiva, sobretudo em contextos não protegidos. Se por um lado, se simplificaram processos e agilizam investimentos, em benefício da renovação urbana, por outro, temos assistido a uma destruição do património, diria, sem precedentes. [GF] - Em determinado momento surgiu uma Pós-graduação na faculdade. [HN] - Sim, o CEAPA. [GF] - Também à escala do espaço público, etc. [HN] - Sim. VII. [GF] - Onde é que tu estiveste, quando estiveste fora? [HN] - Estive em Estugarda, na Alemanha. [GF] - Caracteriza-se por um enfoque mais técnico, não? [HN] - Sim, apesar de se produzir excelente arquitectura. [GF] - Usufruir do Erasmus, aporta enriquecimento pessoal. [HN] - Sem dúvida. [GF] - Correspondes à geração em que se iniciou o “low cost” não é? [HN] - Os voos “low-cost” permitiram estarmos em mais sítios, uma vez que tínhamos colegas em vários pontos da Europa. [GF] - Permitia que viajassem com mais facilidade pela Europa. [HN] - Sim, por exemplo, íamos um fim-de-semana a Estocolmo ou a Oslo por 20 euros. [GF] - Vocês experienciaram realidades académicas bastante diferentes, ou nem tanto? / O Erasmus permite vivenciar experiências arquitectónicas não tidas de onde se vai. Falas-me da Alemanha onde estiveste? [HN] - Um aspecto que me marcou foi a abertura da Universidade à sociedade. Por exemplo, grande parte dos exercícios de projecto correspondiam a necessidades reais de determinadas cidades ou bairros, e alguns desses projectos académicos foram posteriormente construídos. E estamos a falar de um país rico. É um tema que gostaria que fosse considerado aqui. [GF] - Permite experiências de intercâmbio transnacionais. [HN] - Sim, alguns dos projectos eram resultado de parcerias com outras Faculdades de Arquitectura. Por exemplo, tive um projecto em Santiago do Chile e outro em Istanbul. O intercâmbio de docentes entre Universidades também já era uma realidade. [GF] - Se calhar hoje também aqui está a começar não é? [HN] - Aqui ainda é muito restrito. /VIII. /[GF] - E a prova final? /Ou o estágio académico, porque tiveste essas duas experiências. [HN] - Tinhas dois, tinhas um estágio académico antes da tese. [GF] - E depois tinhas o exame. [HN] - De acesso, exacto. [GF] - Já não têm o estágio académico e têm o estágio… dois anos não é? Como é que é? [HN] - Não faço ideia. [GF] - Eu acho que eles agora têm o acesso à ordem, não têm o exame. Talvez tenham que obter um conjunto de créditos? [HN] - Não sei. [GF] - Portanto em inícios dos 2000, já se afigurava como um dos problemas dos estudantes de arquitectura? [HN] - No final do curso, veio a confirmar-se. [GF] - Em determinada altura, surgira grande quantidade de cursos… [HN] - Sim, abriram imensos cursos, sobretudo privados. [GF] - Para a minha geração, em 1999 ainda havia trabalho, digamos. [HN] - A dificuldade começava logo com a procura de escritório para o estágio académico… [GF] - A vossa esperança era continuar no mesmo escritório em que tinham conseguido estágio? [HN] - Sim, por isso é que o regresso à Faculdade para fazer a tese não era uma decisão fácil. [GF] - Nessa geração está muita gente desempregada? [HN] - Grande parte da minha geração está na Suíça. [GF] - Houve muitos arquitectos que ficaram no estrangeiro. [HN] - Nós entramos no mercado de trabalho em plena crise. /A precaridade foi-se mantendo. [HN] - A precaridade persiste por cá, o que justifica, não totalmente, a emigração massiva de arquitectos. [GF] - Para um recém licenciado por exemplo é mais atractivo? [HN] - Por exemplo, na Suiça os salários são tabelados, logo há uma ideia de progressão e aqueles salários são cumpridos. Portanto, e apesar do custo de vida, há um retorno. E o que é certo é que essa malta que imigrou em 2008, 2009, ficou toda lá. Já constituiu família, alguns já compraram casa… /Lembro-me da aula de abertura do meu 1º ano, em 2001, em que o Domingos Tavares já alertava para o problema do desemprego. Naturalmente, nós ficámos um pouco assustados, mas essa profecia cumpriu-se totalmente, agravada pela crise de 2007. /IX./ [GF] - Lembras-te assim…. /Percorreste há bocado os anos curriculares de construção, das cadeiras de teoria lembras-te de alguma coisa? [HN] - Lembro-me das aulas do Manuel Mendes, teóricas, muito difíceis de acompanhar… [GF] - Eu lembro-me de ti, como teu professor de projecto, de no início do primeiro ano de já seres muito técnico. Eras dos únicos já com bom desenho técnico, rigoroso. [HN] - Sim, muito rigor… [GF] - Na turma em que eu era professor lembro-me, no início do ano, tu já com um traço muito fininho e com uma mina adequada. [HN] - Era um desenho super rigoroso. [GF] - Mas as cadeiras de teoria. O que é que… [HN] - No 1º ano marcou-nos as aulas de TGOE, com o Graça Dias. Sempre com muita assistência, apesar de serem à sexta à tarde. [GF] - Agora não sei quando é que o Graça Dias ingressou na FAUP… Nos primeiros anos obteve logo considerável aceitação pelos alunos. [HN] - Só posso falar das aulas teóricas, eram muito porreiras… [GF] - Conseguia de facto proximidade e chegar aos alunos, cativar. [HN] - De facto, aquilo entrava e provocava alguma coisa. [GF] - A disciplina de Métodos e linguagens - da arquitectura contemporânea - era do 2º ano. [HN] - Segundo, já era no 2º ano. [GF] - Com o Botelho e o Salgado? [HN] - A minha turma tinha o Botelho. /E foi muito interessante. Há pouco tempo reencontrei-o e falei-lhe da responsabilidade dele pelo facto de o Kahn ser uma das minhas referências… [GF] - Quer dizer, no Khan encontramos uma coerência, lembro-me de ter visto alguns edifícios. Falava do Khan e/ou italianos? [HN] - O Botelho falava muito no Kahn, lembro-me de ele nos perguntar: “Vocês sabem como é que a luz entra nestes espaços?” Mais tarde, quando vivi nos Estados Unidos, as primeiras viagens foram para visitar obras do Kahn. E de facto, são edifícios notáveis. [GF] - São muito boas não é? Construtivamente e simbolicamente. [HN] - Sim, por exemplo os espaços da residência da Pensilvânia são místicos, emocionam qualquer um. [GF] - Sim. Aquilo afetava, e as pessoas sentem que estão numa coisa especial. os Estados Unidos aliás houve um professor que me ofereceu um livros, era um especialista em Khan. /Privilegia formas puras. /Acontece nem sempre se percebe todas as dimensões em Khan. O doutoramento do professor que te referia foi publicado em livro. Focava um dos projectos principais, acho que o Salt Institute. /Recordo-me desse corte da fachada sofisticado, em termos das entradas de luz. [HN] - Existe um livro na biblioteca muito interessante do August Komendant, que foi o Engenheiro de Estruturas do Kahn. [GF] - Uma coisa que eu acho fundamental do curso é as viagens. Por exemplo a viagem do 1º ano: a viagem das casas. [HN] - Sim, quando estive no 1º ano como docente, até se falou em antecipar essa viagem, porque essa experiência mexe muito com os alunos. [GF] - Tinha muito impacto. [HN] - Para a maioria, sem dúvida. [GF] - Permite visitar edifícios singulares ou outros contextos. Neste caso era escala doméstica. /Permanece na memória de muitas gerações, incluso mais velhas. A minha geração teve depois uma outra viagem ao norte… [HN] - Até… [GF] - Até Vigo e Santiago de Compostela. E vimos o marcante Museu de Santiago, etc. /X. /[GF] - Hoje. Uma das coisas que eu acho que agora acontece é ocorrerem muito mais coisas… /Antes havia uma conferência por um qualquer arquitecto especia e ia-se a correr… /Agora ocorrem muitas coisas, de exposições a aulas abertas, etc. /E há poucas décadas, a arquitectura era menos falada ou discutida no domínio público. [HN] - Sim. [GF] - Actualmente, a arquitectura constituiu um assunto omnipresente. / E na verdade hoje existem uns vinte e tal mil arquitectos no país. [HN] - Em, 2009, quando me inscrevi na Ordem, já eramos 20 000 arquitectos inscritos. [GF] - Também encerraram alguns cursos privados, acho eu. [HN] - Talvez. [GF] - Muitas pessoas acho que tiveram de fazer outras coisas que não arquitectura? [HN] - Inevitavelmente. Também por culpa da precariedade na profissão. /XI. / [GF] - Deves ter terminado o curso, num período coincidente com a transição da direção da escola para o Francisco Barata. [HN] - Penso que sim. [GF] - Era regente no 2ç ano. [HN] - Sim, ele era o Regente de Projecto II. [GF] - Ele assegurava e fazia muitas vezes críticas entre turmas. [HN] - Pegava em determinadas maquetas dos alunos e percorria as turmas, abordando um conjunto de temas… [GF] - Tinhas já colaborado com o Centro de estudos? Num trabalho pontual, com o José Manuel, o Nuno Valentim ou com? [HN] - Já tinha acabado o curso quando colaborei num trabalho pontual no CEFA: a reabilitação da cobertura da Faculdade de Economia, do Viana de Lima, cuja coordenação pertenceu ao Alberto Laje. [GF] - E para a Fundação Marques da Silva. Não sei se à data a coisa já estava constituída como uma fundação, talvez. [HN] - Após esse trabalho, ajudei num projecto de execução para a Fundação Marques da Silva. [GF] - Tratou-se do edifício na rua Alexandre Braga. [HN] - Sim, em frente ao bolhão, do Arquitecto Marques da Silva. [GF] - Era o Francisco Barata que tinha a responsabilidade desse projeto? [HN] - Sim, o Francisco Barata foi o responsável do projecto, o Nuno Valentim coordenava as equipas de projecto. [GF] - Foi distinguido com o “Prémio João de Almada”, em 2012 talvez. [HN - Sim, foi um projecto muito importante para o CEFA, e para a Faculdade. [GF] - Credibilizou. E tentou trazer projectos para a faculdade? [HN] - O Francisco Barata trouxe vários projectos, vindos sobretudo da Reitoria e das suas Faculdades. Foi um dos grandes defensores do CEFA, enquanto unidade de projecto e investigação. [GF] - A tua ida aos Estados Unidos surgiu pelo usufruto de uma bolsa. [HN - Sim, existia uma bolsa - “InovArtes” - que permitia estagiar um ano no estrangeiro. Na altura eu queria ir para fora e candidatei-me. Depois das fases de selecção, fui colocado no David Adjaye, em Londres. Nesse momento, o David estava a iniciar o escritório em Nova-Iorque e eu acabei por ir para lá. / XII. / [GF] - Já mais tarde, em 2016 ou…, surge a experiência em Construção com a Graça Correia, o António Neves ou o Joaquim Teixeira? Mas chegaste a dar aulas de Projecto com o José Manuel Soares depois de teres actuado como monitor a Construção. Voltaste, novamente, mas como é que viste a faculdade, as experiências, etc. E como é que vês hoje? [HN] - O meu estágio académico foi com a Graça Correia. Mantivemos sempre o contacto, e após regressar dos Estados Unidos, a Graça convidou-me para monitor de Construção. No ano seguinte, fui monitor com o António Neves. [GF] E a tua experiência com Projecto? O José Manuel Soares ainda estava no 1º ano quando foste assistente em Projeto 1. Primeiro vieste substituir a Filipa Guerreiro e… [HN] - Fui substituir a Filipa Guerreiro no segundo semestre, e no ano seguinte convidaram-me para continuar com uma turma. [GF] - Meio ano e depois ficaste no anos seguintes, em Projecto 1. [HN] - Sim. [GF] - Portanto até 2018. [HN] - Sim. [GF] - O José Manuel teve depois regência partilhada com o Hélder Casal Ribeiro. [HN] - No ano lectivo após a minha saída, ou seja, 2018/2019, deu início essa regência partilhada. [GF] - E relativamente à altura em que eu fui teu professor de Projecto 1, em que o regente era o Sérgio Fernandez. [HN] - Existem algumas diferenças… [GF] - Diferenças em que sentido? [HN] - Uma das diferenças diz respeito à disponibilidade de informação. [GF] - Pois, hoje eles acedem de imediato a uma imensidão de informação. [HN] - A nossa investigação passava sobretudo pela biblioteca… [GF] - Livros ainda havia, e revistas. [HN] - Ah. [GF] - Hoje em dia tem-se disponível uma informação brutal, mas muita informação não é sempre sinónimo de conhecimento… [HN] - A minha geração é a geração do “MIRC”, um programa de “chat online” que apareceu um pouco antes da nossa entrada na Faculdade. A “internet” dava os primeiros passos. [GF] - Com “nicknames”. [HN] - Certo! [GF] - Hoje os alunos ou professores constituem grupos em torno de projeto ou outras disciplinas, etc. [HN] - Ah. [GF] - Quando a Filipa estava a ser substituída, o José Manuel assegurava mais presença na tua turma. [HN] - Naturalmente. Apesar da turma estar muito bem preparada pela Filipa Guerreiro, o Zé ajudou-me muito. [GF] - Na altura que estávamos em Projecto 1, apesar de tudo havia as teóricas de Projecto pelo regente, que não deixavam de constituir um momento de reunião de todas as turmas. [HN] - Hum. Sim. [GF] - Se calhar não havia tanta envolvência do regente nas aulas/turmas práticas todas. [HN] - Nesse ano as turmas estavam fisicamente distantes, umas numa torre, outras noutra, isto acaba por isolar mais. No entanto, e como era também o teu primeiro ano, o Sérgio Fernandez visitava-nos com bastante frequência. [GF] - Parece-me positivo que pessoas experientes lecionem no 1º ano. [HN] - Sem dúvida, é muito importante. [GF] - Porque o 1º ano tem características, circunstâncias, muito próprias. [HN] - São miúdos de 17, 18 anos que encontram uma realidade totalmente diferente. Deve existir uma sensibilidade muito própria, que está ligada também à experiência. [GF] - E o docente tem de despender muita energia, em prole de obter todo o potencial dos alunos. [HN] - Ao mesmo tempo é muito interessante, porque a criatividade ainda tem poucos limites… [GF] - Paralelamente também há esta ideia de pôr professores “archi-stars” no 4º do ano, no fim do curso. [HN] - No meu 4º ano já era assim. [GF] - Acho que o José Manuel Soares é exemplo paradigmático do que pode ser um professor do 1º ano, ou de um adequado acompanhamento ao aluno de um ano inicial. Ele tem a sensibilidade para, e a experiência para isso. [HN] - Totalmente de acordo. [GF] - Decorreram dois anos de pandemia. [HN] - Só estive no último ano da pandemia (2019), enquanto assistente de Construção 1. [GF] - Coincide com o ano de uma sabática do Joaquim Teixeira não é? [HN] - Sim, fui substituir o Joaquim, que tinha sido meu professor de Construção. [GF] - Muitas competências. / XIII. / [GF] – No outro dia recordei-me de ti e do Daniel. [HN] - Nas férias, no teu escritório. / O projecto era uma farmácia, se bem me lembro. [GF] - Desenvolvia projectos tanto reais e experimentais, que incluíam o de uma farmácia para a Maia. [HN] - Lembro-me de uma maqueta que fizemos, em acrílico. [GF] - Aguns projectos eram experimentais, e fazia alguns concursos, exposições, publicações etc. Lembro-me daquela exposição com recentes “práticas arquitectónicas” que depois fizemos no espaço “Maus hábitos”. [HN] - Sim. [GF] – Nós expusemos um edifício megaestrutural com piscinas suspensas. Consta publicado numa das ediçõeses das Páginas brancas. [HN] - Foi. Só habitação? [GF] - Possuía um sistema distributivo constituído por galerias e escadas, com habitações evolutivas e pátios pelo meio… e cobertura com árvores. Era todo preto, rugoso, metálico, com piscinas tipo aquários, fachadas em vidro e material vegetal pelo meio. [HN] - As escadas salientes na fachada, como o Kitagata da Sejima… [GF] - Acho que tu tiveste menos tempo lá a colaborar não foi? [HN] - Sim, eu entrei mais tarde. XIV. [GF] - Entraste na escola já quase na direção do Carlos Guimarães, ou no período… [HN] - Não, entrei no período do professor Domingos Tavares. [GF] - O que é que constataste de diferente na escola e seu ambiente? O edifício foi arranjado… [HN] - Encontrei uma estrutura talvez mais bem organizada… [GF] - Relativamente ao Centro de Estudos? / Conseguia-se fazer projectos? [HN] - Sim, nessa época o Centro de Estudos tinha alguns trabalhos. [GF] - Há bocado referiste colaborar em projetos com o Francisco Barata, referias-te ao CEFA. [HN] - Sim, eu trabalhei com o Francisco Barata no CEFA-UP. [GF] - Ainda há bocado vi o Zé Luís, Gomes, que trabalha lá há muito tempo. Trabalhaste com ele? [HN] - Sim. [GF] - Será uma pessoa que está a coordenar ou pelo menos responsável. Mas achas que agora haverá menos trabalho? Têm um projeto ou outro. [HN] - Acho que agora há mais encomendas. [GF] - Era importante que a faculdade usasse esses projectos até mesmo como oportunidade de investigação. [HN] - Privilegiar a investigação. [GF] - Podia eventualmente assentar ou providenciar financiamento, também. / E quiçá mesmo ser aproveitado como local onde pessoas que têm exclusividade pudessem também talvez fazer experimentação ou projectos sim, mas eu diria mais investigação… [HN] - Alguns dos projectos que fizemos, enquadram-se perfeitamente num perfil ou grupo de investigação da Faculdade. [GF] - Sim quiçá envolvendo os estudantes. [HN] - Sim, envolvendo estudantes do Mestrado. [GF] - Também a faculdade desenvolver se possivel prestação de serviços. [HN] - Seria uma forma de autofinanciamento, naturalmente. Mas exclusivamente para a unidade de investigação correspondente. [GF] - Integrando pessoas que sejam orientadas e acompanhadas talvez por docentes ou investigadores. [HN] - Ah. [GF] - Focas o período então coincidente com a coordenação do Barata Barata… [HN] - Sim, é o período com o qual contactei. [GF] - Era o diretor do CEFA. [HN] - Sim. [GF] - Actualmente a direção encontra-se assegurada pelo João Pedro Xavier. / Mais pessoas, não? [HN] - Sim, há mais alunos, se comparado com o meu tempo de estudante. [GF] - E mais nacionalidades. [HN] - O número de alunos internacionais tem vindo a aumentar. [GF] - Agora temos ingresso de muitos estudantes brasileiros. [HN - Sim. [GF] - Também acho que temos de outros países da américa do sul. [HN] - Sim, Equador, Colômbia… [GF] - Continua a haver pouco espaço, para trabalhar, sendo que algumas salas têm um défice de espaço. [HN] - As salas estão no limite, acima daquilo que consideramos adequado. [GF] - Obrigado.

12/17/24

EXPOSIÇÃO DE DESENHO

17 DEZ 2024 - 16H30 - EXPOSIÇÃO DE DESENHO | NATAL 2024 LUGAR DO DESENHO — FUNDAÇÃO JÚLIO RESENDE Rua Pintor Júlio Resende 105 | 4420-523 Valbom Gondomar | Portuga

12/13/24

com cristina

Artigos sujeitos a arbitragem científica 1 - Cristina miia Ramos Siva, em co-autoria com Gonçalo Furtado. “La proyección internacional de la Arquitetura Portuguesa entre 1933 y 1974: de las indecisiones a la determinación” Arquitetura Importada y Exportada En España y Portugal (1925-1975), La proyección de la Arquitetura Ibérica fuera de España y Portugal. La acción de los arquitectos extranjeros en La Península Ibérica. Actas Preliminares del Congreso Internacional, Pamplona, 5/6 Mayo 2016, Escuela Técnica Superior de Arquitetura, Universidad de Navarra, Pamplona, T6 Ediciones, 2016, p. 517-526. ISBN 978–84–92409–73–0 2 - Cristina miia Ramos Siva, em co-autoria com Gonçalo Furtado. “A Divulgação Internacional da Arquitetura Portuguesa, 1977 – 1983” Internacionalização da Ciência. Internacionalismo Científico. Ângela Salgueiro, Maria de Fátima Nunes, Maria Fernanda Rollo, Quintino Lopes, eds., Lisboa, Caleidoscópio, 2015, p. 207-221. ISBN 978-989-658-275-3 3 - Cristina miia Ramos Siva, em co-autoria com Gonçalo Furtado. “A construção do Conhecimento internacional sobre a Arquitetura Portuguesa, anos 80 do séc. XX” Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra, (CES UC), http://cabodostrabalhos.ces.uc.pt/n10/documentos/9.2.2_Cristina_Emilia_Silva_e_Goncalo_Furtado.pdf, Cabo dos Trabalhos, n.º 10. Revista eletrónica dos Programas de Doutoramento do Centro de Estudos Sociais em parceria com a Faculdade de Economia, Faculdade de Letras, Faculdade de Direito, Faculdade de Ciências e Tecnologia e Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra; ISSN 2182 – 9187;2014

com PEDRO

Artigos, Publicações e Comunicações: 1 - SANTOS, Pedro; FURTADO, Gonçalo. Casas de Férias: nos concursos de arquitetura dos anos 40 em Portugal, Porto; Resdomus (Comunicação Oral) 10 abr. 2013. 2 - SANTOS, Pedro; FURTADO, Gonçalo. Alternative Knowing Spaces in Architectural Competitions: Cartography of possible futures. Proceedings of the Theoretical Currents II: 3 - Architecture & Its Geographic Horizons Conference – Lincoln, UK, 2012, 4 - SANTOS, Pedro; FURTADO, Gonçalo. Forgotten Words: Architectural Competitions after the Portuguese Democratic Revolution. UIA2011. Tokyo, 2011. 5 - SANTOS, Pedro; FURTADO, Gonçalo. Pensar o concurso do lugar. Dédalo n.º 7 re: Place. Faup, Porto, 2010. 6 - SANTOS, Pedro; FURTAO, Gonçalo, et al. Estudo para a Instalação de Unidade de Prototipagem Rápida. 5th International Conference on Digital Arts – ARTECH 2010. Guimarães, 2010. 7 - SANTOS, Pedro; FURTADO, Gonçalo. Concurso: para além de um futuro encomendado. Documentação para o 12º Congresso dos Arquitectos. Lisboa, 2009.

12/6/24

penedo da saudade - europa

Provas miarq, nov-dez 2024

PROVAS DE MESTRADO 1 - Liliano Ferreira "Prémio Fernando Távora, a investigação enquanto instrumento na formação do arquitecto" FAUP, 12 Novembro 2024 16.30h Juri: Gonçalo Furtado, João Luis Marques, André Santos 2 - Catarina Coutinho "O livro como manifestação arquitectónica" FAUP, 12 Novembro 2024 9h Juri: Gonçalo Furtado, Pedro Baía, Ana Neiva 3 - André Almeida "..." FAUP, 18 Dezembro 2024, h Juri: José Babosa, Pedro Santos, Gonçalo Furtado

https://i2ads.up.pt/publicacoes/reserva-tecnologica-n-5/

Gonçalo Furtado, "Oporto in history and buildings by Marques da Silva", in: Graciela lopes e David lopes (eds), Pure print archeology Reeserva tcnoógica nº5, [FBAUP-i2ADDS] Porto, 2024, p113. ISSN 2975-8661. Acessivel em: https://i2ads.up.pt/publicacoes/reserva-tecnologica-n-5/

12/5/24

UC Dissertação 2024-2025 | Proposta de temas, campos e orientação de dissertações de MIArq - 6dez AFT, 11h

Sidh Losa Mendirata; Diego Souza; Raquel Pelayo; Pedro Leão; Cristina Silva; Tiago Castela; Teresa Ferreira; Pedro Freitas; Gonçalo Furtado