writings on architecture, design and cultural studies (incl. oporto school, portuguese architecture, critical project, drawings and photografphy, cedric price, gordon pask, and other stuff...)
12/26/25
Notas para Apresentação de livro na Sede da Ordem dos Arquitectos – Lisboa, Novembro 2025. (Gonçalo furtado(
Notas para Apresentação de livro na Sede da Ordem dos Arquitectos – Lisboa, Novembro 2025. (Gonçalo furtado(
i.
Lanço um convite aos presentes para lerem este livro - editado pela editora Caleidoscópio e com lançamento acolhido pela n/ associação profissional - bem como, desde logo, o avançado no seu prefácio.
ii.
Assim, como aludido no 1º ponto desse (i(, interessa atender se tratar de autor com percurso biográfico relevante, o qual e’ paralelo ao desenvolvimento da arquitectura portuguesa em si. (A título de curiosidade, sugere-se ainda uma leitura dos 2 meus artigos críticos referente a tais transformações – (2000 e 2018(.( Sequencia de “Transformações disciplinares, ocorridas em Portugal, [que[ estendem-se ao associativismo, à multiplicação das actividades de exercício profissional ao ensino, à actividade de publicação periódicas, bem como ao interesse pelas temáticas da cidade e arquitectura no domínio público” (vd. n/ prefácio, 2025(.
iii.
O autor Victor Neves, até 1980, cursou arquitectura pela ESBAl – o que coincidiu com período pós-revolucionário. Desde 1984/985, desenvolveu práctica liberal na “Victor Neves, arquitectura urbanismo, Lda” – o que coincidiu com período de integração europeia. E, por outro lado, desde muito cedo, desenvolveu também actividade critica – coincidindo já com o período de desenvolvimento da globalização e da disciplina/profissão. Bem como de desenvolvimento dos media de divulgação disciplinar.
iv.
E fê-lo o autor em vários formatos.
Em termos de formato de media/televisivo, salienta-se a coautoria de (26( documentários “Atelier de arquitectura” ou “(…( por Ferreira Alves um olhar construído”. Em termos de media impressos, salienta-se a direcção editorial de publicações periódicas, tanto para audiência espacializada/genérica-ampla (vd. ´revista Arq/a( como para mais científico-académica (vd. “Sebentas de arquitectura”( - algures no período compreendido entre a transição do seculo e 2023. Acrescendo-se a publicação de vários livros. Sejam estes provenientes de autopublicação (como acontece com os seus livros-manifesto(; ou propriamente da indústria editorial especializada (como em 2022 “In-out: a porta da arquitectura”, ou em 2025 o actual “Skyline: onde a arquitectura termina”(. E relativamente ao media digital, criou a “Archallenge” – que curiosamente coincidiu com o período de ameaça à edição/publicação física. (Atenda-se – saliento-o - que ambos os títulos do predito par de livros são em inglês, bem como que os subtítulos aludem com temas primários relacionados com a prática projectual/construtiva profissional(.
v.
Em determinado momento, o autor desenvolveu também actividade de ensino, tendo-se jubilado como professor associado recentemente. Tal em paralelo com evolução em termos do associativismo profissional – designadamente da AAP para uma Ordem (1998?(, e instituição de interesse público que se abeira dos 400 000 associados/profissionais/arquitectos.
vi.
Como alude o 2º ponto do prefácio (ii( - no período desses 2 quartéis de século, ocorreu uma transformação da actividade crítica, da especialização ate’ a actual concentração na investigação académico-científica(.
Repitindo/citando - “actualmente, um dos grandes desafios da (…( critica (…( e´ hoje construir plataformas (…( que nos permitam melhor comunicar com a sociedade a respeito da dignificação do habitat humano. Por outro lado, pautar por um interesse aos temas da contemporaneidade – da sustentabilidade à IA, ou a quaisquer outros”.
Tal expressa-se na actividade de autores (como Victor Neves(, que possui preocupação/atenção a tais problemáticas; Problemáticas que ecoam nestes dias que correm e em que nos encontramos aqui, (por exemplo no colóquio da OA ocorrido neste mês de novembro 2025 em Évora, ou nas Talk-talk da curso Trienal de lisboa de 2025(.
Mais não se deve deixar esquecer claro a urgência que representa o problema nacional da habitação, no n/ país Portugal.
vii.
O 3º ponto do prefácio [iii[, remete para preocupações críticas e actividades pelo Victor, desde 2010.
Desde a publicação do manifesto por uma cidade híbrida” (2024(, ou organização/curadoria sobre a antecedente do homem na cidade moderna” (Onde a, pretexto da obra fotográfica de Lucien Herve´, teci considerações sobre a história do fenómeno da cidade/urbano e representação imagética da cidade - da fotografia à análise estruturalista ate’ à multiplicidade de leituras provisórias contemporâneas.
viii.
No 4º ponto do prefácio, foco então o livro Victor agora editado. Repito, autocitando-me - “que foca a necessidade de superar a negligencia moderna do 5º alçado, e [mas[ que termina com apelo tangentes a futura produção arquitectónica.
(…( O livro possui um enquadramento histórico do predito elemento arquitectónico [cobertura[, com foco internacional e nacional, e uma reflexão em prole da reforma do projecto e arquitectura do seculo XXI. O texto é fluído, profundamente pautado de exemplos e ilustrações (…(, históricos ou autores. Possui ainda um conjunto de referências finais a livros, bem como a ´(…( autores “. (p.15(
Procura-se sinteticamente percorrer a introdução, e conteúdo do 1º capítulo (vd. n/ prefácio p.15 ( bem como do 2º capítulo (vd. n/prefácio p.16( bem como do 2º capítulo (vd. p.16 de n/ prefácio(, etc.
“Por último cumpre salientar a interessante… Nota final (…( (…( Victor orienta o leitor para desenvolvimento contemporâneo como a informática ou IA, alertando-nos para o seu impacto. Bem como para as alterações climatéricas”. Para “como a arquitectura se relacionará” com o céu – revalorizando um diálogo formal que foi sendo perdida desde o séc. XX” (V.Neves( - o presente livro constitui um generoso contributo”.
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