Gustav Eiffel, Alcácer do Sal, Agosto 2018
Edgar Cardoso, Porto, Janeiro 2016
Cecil Belmond, Coimbra, Dezembro 2015
writings on architecture, design and cultural studies (incl. cedric price, gordon pask and many other stuff)
Gustav Eiffel, Alcácer do Sal, Agosto 2018
Edgar Cardoso, Porto, Janeiro 2016
Cecil Belmond, Coimbra, Dezembro 2015
Partilha,
a pedido do Departamento Cultural da AEFAUP
Gonçalo Furtado, Janeiro 2021
Solicita-me
o Departamento cultural da AEFAUP que partilhe com a comunidade escolar um série
de interesses/influências/sugestões.
Vi recentemente
o FILME sobre Hannah Arendt de
Margarethe von Trotta, filme que integrou a selecção oficial de 2012 do “Toronto
International Film Festival”. A filósofa integra o leque de pensadores
referidos em “Teoria 1”, designadamente a aula que dedicamos à Escola de
Frankfurt (bem como à Fenomenologia), atendendo a que ilustra de forma exemplar
o que deve ser o “pensamento crítico”. Após ser discípula de Heiddegger, Arendt
analisou o totalitarismo, e enojou-se com o discurso daquele na qualidade de director
de Faculdade de Berlim. Já nos EUA, cobriu o julgamento do nazi Adolf Eichmann,
pretexto para alertar para a perversão de uma “banalidade do mal” em “A condição
humana”.
Tenho
dificuldade em selecionar um LIVRO das
minhas estantes. Mas acabo de passar os olhos pelo pequeno livrinho “Fernando
Pessoa: Biografia ilustrada”, da falecida licenciada em filosofia Paula
Balreira, oferecido pela sua prima ao meu filhote de 9 anos. Andando a dedicar
os últimos anos a escrever sobre arquitectura Portuguesa do século XX, Fernando
Pessoa (1888-95) é uma referência incontornável. Neto de Governador civil do
Porto, passou a sua infância perto do Chiado e, depois, viveu na África do Sul com
o padrasto, só regressando aos 17 anos. Foi influenciado por modernistas (Joyce,
Pound, Eliot etc) e estudou na Biblioteca nacional tanto os filósofos gregos (pré-Socráticos,
Aristóteles e Platão) como os Alemães (Kant e Hegel). Envolveu-se com o círculo
intelectual Lisboeta do café “Brasileira” e do “Martinho da Arcada”,
designadamente na discussão sobre as novas ideias Futuristas e Modernistas
(Marinetti, Picasso, Nitsche e Freud). Desistiu da Universidade, foi correspondente
estrangeiro, tradutor, e publicitário (Coca Cola etc) e editor das revistas Athena,
Seleçcão, e sobretudo da Orpheu (fundada com com Mário Sá carneiro, Amadeo
Souza Cardoso e António Ferro etc) responsável pela introdução do Modernismo em
Portugal. Virgem aos 30 anos, teve como namorada Ophélia Queiroz. O seu único livro
publicado em vida em Português, foi “Mensagem” de 1934. Morreu um não depois,
tendo recebido o Prémio Antero Quental do Secretariado da Propaganda Nacional. A
sua vida foi contemporânea á primeira Guerra Mundial, ao governo de Sidónio
Pais assassinado em 1918, mas também à censura do Estado Novo de 1933
justificando a autoria de poemas anti-Salazaristas. Deixou uma arca de madeira com
obra vasta e escrita com heterónimos.
Sobre DISCOS, poderia partilhar uma memorabilia
heterogénea que passa por Sex Pistols, Gil Evans, Naked CIty, Laurie Anderson, Portished,
Jeff Buckey, Interpol, etc.. Mas o último disco que comprei foi há 1 mês no “Jazz
ao centro”, da jovem formação experimental “Chamber 4”, composta por Luis
Viriato (Trompete), Valetim Ceccaldi (Cello), Théo Ceccaldi (Violino) e Marcelo
dos Reis (guitarra preparada). “Live at Ler devagar /LX factory de Lisboa”, a
17 de Maio de 2013, editado pela FMR Records em 2015. Já no que tange a uma MÚSICA singular, passei o “ano-novo” a
ouvir a ouvir “Mama Rose”.
O meu ARQUITTECTO de eleição é, como
esperarão, Cedric Price, maverick da arquitectura Inglesa. Estudante com Korn, foi
autor do notável “Fun Palace”, estudando por Mathews. Mas também do “Generator”,
que investiguei no MoMA de Nova Iorque e no CCA de Montreal, que publiquei pela
Semear palavras; e que então expusemos
na FAUP. Ou ainda “Japan Net”, sobre o qual também publiquei investigação, no
IIAS da Alemanha. Price era um “labour”, e defendia o que denominava por “antecipatory
architecture”, projectando com a máxima “Technology is the answer but what was
the question?”
Em termos
de um PROJECTO singular, não posso
senão salientar a FAUP, numa altura do seu 40º aniversário. Este projecto da
autoria de Álvaro Siza Vieira e acompanhamento de Adalberto Dias é,
sinteticamente (e parafraseando Alves Costa), a mais bela escola do mundo. O
programa/projecto foi acompanhado por uma comissão que integrava, entre outros,
Alves Costa e Domingos Tavares, tendo atravessado várias fases. Possui uma
configuração espaço-funcional que oportunamente analisámos (com Tatiana e
Miguel Serra), por “space sintax”, trabalho de análise este autorizado pelo
autor. Projecto e espaço que é, em si, um manifesto pedagógico. Poder-se-ia questionar
a divisão dos anos curriculares por torres ou das turmas em salas/”ateliers”.
Mas sobressai do projecto, a verdadeira “learning street” (Hertzberger de galerias
e espaços de uso colectivo que, permanentemente, que nos recorda o desejo de
uma “Escola do Porto”. Desejo que nos deve inspirar, sobretudo em tempos de
mudança intermediados pela instabilidade do confinamento/Covidis. Uma espacialidade
que nos acolhe pela manhã (com inesquecível luz), que nos abraça paternalmente
como família, e que sempre nos surpreende incentivando a indagar as
potencialidades do melhor futuro.
Já no que
tange a Arte, o meu ARTISTA predilecto
é o fotógrafo Robert Frank. Ainda que, em termos nacionais, tenha escrito nesta
última década sobre artista amigo, de nome António Azenha. Trata-se de artista
com vasta obra de performer, que vive como professor do ensino secundário.
Gosto em particular da sua linha escultórica, que remota à obra “Pião”, e que recicla
e re-significa brinquedos de crianças. Recorda-nos um imaginário de sonho e criatividade,
que por vezes esquecemos na submersão do quotidiano. Sugere também paralelos
com a Arquitectura, aludindo a espacialidades onde decorre a vida – da casa na
primeira infância, ao pátio, à escola, à urbe e à pólis. Propõe o fascínio do
sonho para lá da crueza do real, um apelo ao infinito potencial por detrás do universo
da Arquitectura. Abertura deveras pertinente em tempos de covidis, bem como de mutação
da nossa (já com 40 anos) escola/Faculdade.
Alguns momentos da cultura Arquitectónica Portuguesa do século XX (Notas complementares a decifragem de futuros possíveis na Escola do Porto)
Gonçalo Furtado
A cultura arquitecónica portuguesa século XX, compreende matéria programática da disciplina de Teoria 1 da Escola do Porto, regida pelo autor.
Neste âmbito, sintetizar que a primeira década do século XX, cria-se a Sociedade Portuguesa dos Arquitectos (1901), a revista “Arquitectura Portuguesa” (1908), e identifica-se modernidade numa certa racionalização de desenho.
A plástica moderna do betão salienta-se na década de 20, é criada a revista “Arquitectura” (1928), e o período mediado entre 1925-36 corresponde à geração de “viragem”. Sendo que a Guerra e fascismo Europeus acarretarão relativa suspensão ao moderno, e experiências significativas são promovidas por Duarte Pacheco. O ensino das Belas Artes é reformado (1932), a SPA dá lugar ao Sindicado Nacional dos Arquitectos (1933, com secção portuense criada em 1937), e é fundada a revista arquitectos (1938-48).
A década de 40 será a de austeridade/aporteguesamento do moderno, destacando-se a monumentalidade da “Exposição do Mundo Português” (1940), o “Portugal dos pequeninos”, as Pousadas ou a Cidade Universitária de Coimbra. Em 1946 criado o ICAT e a ODAM, esta com exposição em 1951), ocorrendo em 1948, o “Congresso dos Arquitectos” e a rendição ao moderno.
Fernando Távora é protagonista de reformulação de “O problema da casa portuguesa”. Na década de 50 a modernidade do “International Style” aproxima-se á realidade portuguesa, altura quer de modernos “escondidos” como do “Inquérito á Arquitectura Portuguesa” (1957, com publicação em 1961). Reforçando-se influências “orgânicas” e de expressividade regional/local; correndo também a revisão da revista “Arquitectos” por Nuno Portas (1957-61).
É nesta altura que Carlos Ramos assume a Direcção da ESBAP (1952-68), das exposições Magnas (1952-68) bem como do 3º Congresso da UIA (1953).
Nos anos 60, ocorre uma influência Italiana, atenção á História, e maior expressividade. Altura do Iº “Encontro Nacional dos Arquitectos” de 1961 e do Encontro de 1969; da “Primavera Marcelista”, da Exposição de arquitectura Filandesa na SNBA.
E tudo antecipando a revolução democrática de 1974, o SAAL, uma afirmação profissional e a criação da Associação dos Arquitectos Portugueses (1978).
Para o bem e para o mal, sucedeu-se o que vai da pós-modernidade à nossa indelével contemporaneidade. Tal é objecto do segundo semestre de Teoria 1, culminando com o lançamento de pistas para um entendimento da contemporaneidade
Focar o debate arquitecónico em Portugal do inicio do seculo, será também deambular por argumentos acerca de técnicas de construção (eg seu impacto ao nível de eventuais impactos ao nível da projectação espacial, linguística ou - inclusive - da disciplina que buscava a sua prórpia afirmação no seio da sociedade de então.
Gonçalo Furtado, Compondo a FAUP, in: AAVV, MA, N.3, AEFAUP, Porto, p.64-66.
"O termo “composição” integra o léxico de varias disciplinas, da Arte e Arquitectura à Música.
Juan Corral alude ao termo num
pequeno “Manual de crítica da
Arquitectura”. Sem nos estendermos, podemos sintetizar que para aquele, a “Crítica é uma poética, uma nova criação”
(p.207). “Propõe uma crítica como poética, i.e. como
busca de palavras que estabeleçam com a obra e o autor de arquitectura um
diálogo inerente a toda a criação” [p.contracapa]. A seu ver, a critica sucede a teoria: “A crítica fala-se fundamentada também pela
teoria, de que recebe a sua razão interpretativa, seu critério, diz Morales”.(p.36) Defende “fazer crítica e não teoria” (p.39), deixando nós para outra
oportunidade a distinção entre dessa dualidade, tanto mais pela proximidade que
existe no ensino da FAUP entre as duas.
Mais importante para o que agora
nos prende, é o facto de Corral nos recordar a importância da composição em Música,
exercício difícil e exigente, consignado ao final dos estudos nessa disciplina,
reclamando domínio dos instrumentos e linguagens.
(Faça-se um aparte para referir
que no ensino de teoria na FAUP, podemos dizer que TGOE providencia uma
familiarização introdutória a elementos/vocabulário da arquitectura. Mas já Teoria 1, entende-se enquanto contacto
com as ideias/linguagens de Arquitectura).
Não é aqui o momento propício
para nos estendermos relativamente a nossa ideia de pós-modernidade que inclui
o neo-moderno.
Certo é que o posterior avanço
para além da dualidade e do triádico, defronta-se com dificuldades mais
complexas. Em grande sentido, Álvaro Siza ou a ambiguamente apelidada Escola do
Porto, veio exemplarmente optar por equilíbrios de composição mais complexos,
num deliberado artístico e político forçar das leis da composição formal e da
mais fácil apreensão.
...
Para mim, é relevante não deixar
de atender que o Regionalismo Crítico muitas vezes mal entendido, seja
contemporâneo à denominada estratégia conceptual da Desconstrução (i.e. o
projecto construir desconstruindo significados). Tornando-se produtivo
ensinar-se hoje para lá dos valores tanto antigos como comuns da composição.
Deve também “ensinar-se de imediato essa
decomposição que constrói desconstruindo”. (p.)
...
Porque o propósito de uma
escola que se quer teoricamente forte, não é só para saber onde estamos. Mas
para o distinto entendimento de uma arquitectura enquanto proposição
permanentemente reflexiva. Um “projecto
crítico” (Furtado, 2004),
onde a Teoria mais que promover esta ou aquela prática, problematiza a sua
historicidade, condições e propósitos para a prática lhe contemporânea, e fins
sociais.
Não se podendo pois considerar
como ingénuo, a ainda crença no benefício de providenciar via “Teoria” ferramentas para a crítica,
projectual. Ou dito de outra forma, de se propiciar um conhecimento de linguagens
do pensamento arquitectónico (i.e.
Teoria tout court e distinta da História),
propiciando a construção de uma “caixa de
ferramentas” (definição dada à Teoria por Neil Leach) por parte de cada
aprendiz a futuro arquitecto. Por uma criticidade que só pode surgir do
conhecimento da Teoria, nascendo dela, sem sobreposição com a necessária História.
Uma crítica que longe da “peste de vocábulos vazios” que contemporaneamente
também indigna a personagens como Corral, emane da “teoria que propunha Morales, como fundamentadora do fazer”. (p.20)
E na nossa Escola do Porto, temos pelo menos continuado a tentar saber pensar como fazer."
...
Gonçalo Furtado, Notas sobre o papel da Escola do Porto na arquitectura recente , in:AAVV, MA, N.3, AEFAUP,
A semiótica é a ciência dos
signos. Para os semióticos , era possível compreemnder qualquer médium como
sistema significo, tendo a esta área sido ampliada para lá dos textos de que se dedicava inicialmente; Por
exemplo, teóricos como Barthes ou Eco estenderam-no ás artes e arquitectura
A semiótica tem uma dimensão socio-cultural
– os signos são interpretados de acordo com convecções culturais (códigos).
No entanto, dado os contributos
de meio seculo proveniente do Poststructuralism
do ultimo meio seculo a semiótica pode ser per si redutora, sendo necessário manter
não deixar de contemplar a natureza oscilante do shfting signifiers, o papel do
autor e do intérprete, bem como que tudo é uma “Obra aberta” (Eco)
NOTAS A PROPÓSITO DE NUNO PORTAS, BEM
COMO DA ESCOLA DO PORTO (EM TEMPOS DE COVIDIS)
Gonçalo
Furtado, Dezembro 2020
i.
Entre as primeiras construções de
arquietctura modernas encontra-se o IST de Pardal Monteiro (30/40s),
notável centro da engenharia portuguesa, como cresci a ouvir o meu pai dizer. É
no mesmo contexto Lisboeta, que operava o LNEC - Laboratório Nacional de
Engenharia Civil - um dos centros cruciais da ciência nacional, ainda que tenha
surgido polo no Porto. LNEC e IST estes que refletirão, entre o pós-guerra e os
anos 60/70 avanço rumo á integração do novo mundo da computação, e sua história
que deambulará entre o que podemos denominar por IA e SOC.
ii.
Já no dominio da crítica de Arquietctura, Nuno
Portas emerge como figura crucial; e nos 60s, as problemáticas teórico-criticas
nacionais recentraram-se nas metodologias de projecto, respondem às necessidades habitacionais etc,
Salientar que Portas viria
a ser acolhido como investigador "oficial" do LNEC, ainda que fosse
uma figura proveniente da arquitectura (área então sem grande reputação em
termos de investigação "cientifica"), numa altura em que o próprio
detinha já protagonismo como professor bem como crítico de arquitectura e
outras áreas em publicações da especialidade.
Portas integrará ainda o 1º
governo provisório, e conceptualizará o SAAL - Sistema ambulatório de apoio
local - como programa de habitação social visando resposta à carência no
período pós-democrático (No LNEC saliente-se ainda a contribuição do então
estagiário arquitecto Alexandre Alves Costa, que viria a assumir na Porto
também papel no seio do SAAL). SAAL cuja importância de resto, diga-se em
conjunto com a singularidade do portuense Alvaro Siza Veira, seria motor
crucial também para a visibilidade internacional que a arquitectura portuguesa
hoje possui internacionalmente'.
iii.
Já o relevo da investigação
de Portas dos anos 60/70, esse centra-se no original cruzamento na cultura
arquitetónica (pelo menos) nacional, isto é, de uma linha de pensamento marcada
pelo reforço do papel do arquitecto desde a resposta a habitação do pós-guerra,
e as preocupações sociais dos anos 60/70 (recordando que Portas contactava com
o círculo da nova 'sociologia' nacional de então); com os enfoque na metodologia de projecto (os “design methods” do
mundo anglo-saxónico etc) e das promessas da computação. Protagonismo que
se ampliou ao longo da vida, numa multiplicidade de enfoques rumo a uma maior
conceptualização/desmaterialização/despersonalização - que vão da crítica de
arquietctura e promoção de arquitectos singulares desde os 50s; à habitação evolutiva
e métodos/metaprojecto dos 60/70s; ao urbanismo e regulamentação entre os anos
70/90s; até à condução do conselho científico da Escola do Porto, onde, até à
sua jubilação, nao deixou de também revelar a sua inteligência (veja-se a
sequência de planos de estudos...).
iv.
Podemos dizer
que hoje a pandemia/confinamento, implicou uma reconfiguração espaço-funcional
do doméstico que justifica investigação. O pretexto não será hoje perseguir
low-cost-housing, mas antes reconfigured housing interiores'. Numa altura em
que nos afastámos da carência dos anos 60/70, da especulação pós-moderna das
décadas seguintes, urgem agora reflexão sobre a domesticidade contemporânea e
novos modos de habitar.
Já no que á
Escola do Porto se refere, o confinamento, simultaneamente legitima um certo
vazio do silêncio, quiçá o reivindicar de algum impulso transformador (após uma
antecedente década de ascetismo branco), mas seguramente a necessidade de uma
re-credibilização em tempos congelamentos de progressão, obrigatoriedade de avaliações
anuais, repartições de poder, acenar de desconhecidos, e um futuro incerto.
Acrescendo a
4 pequenos textos escritos durante a Pandemia - sobre Alexandre Alves Costa,
Manuel Correia Fernandes, Domingos Tavares e Francisco Barata - cumpria-me
agora (com o presente inicio da "vacinação") o presente apontamento
sobre o protagonista Nuno Portas.
Carlos do Carmo faleceu hoje aos 81 anos. Figura da cultura nacional, simultaneamente inspirado pela métrica de Frank Sinatra e por um impulso renovador do fado depois da democracia (com Fernando Tordo, Ayres do Snatos e outros), fora já alvo de distinção como comendador Infante Don Henrique. Cantou por exemplo "Lisboa menina e moça", "os putos" ou o "cacilheiro".
The Velvet Underground & Nico _ Full Album _ 1967
Pink Floyd _ Live at Pompei _ 1972
Sex Pistols _ Never mind the bollocks _ 1972