1/31/21

3 pontes (2015-2018)

Gustav Eiffel, Alcácer do Sal, Agosto 2018 

Edgar Cardoso, Porto, Janeiro 2016

Cecil Belmond, Coimbra, Dezembro 2015 

1/10/21

Departamento Cultural da AEFAUP

 

Partilha, 

a pedido do Departamento Cultural da AEFAUP

Gonçalo Furtado, Janeiro 2021

 

 Solicita-me o Departamento cultural da AEFAUP que partilhe com a comunidade escolar um série de interesses/influências/sugestões.

 

Vi recentemente o FILME sobre Hannah Arendt de Margarethe von Trotta, filme que integrou a selecção oficial de 2012 do “Toronto International Film Festival”. A filósofa integra o leque de pensadores referidos em “Teoria 1”, designadamente a aula que dedicamos à Escola de Frankfurt (bem como à Fenomenologia), atendendo a que ilustra de forma exemplar o que deve ser o “pensamento crítico”. Após ser discípula de Heiddegger, Arendt analisou o totalitarismo, e enojou-se com o discurso daquele na qualidade de director de Faculdade de Berlim. Já nos EUA, cobriu o julgamento do nazi Adolf Eichmann, pretexto para alertar para a perversão de uma “banalidade do mal” em “A condição humana”.

 

Tenho dificuldade em selecionar um LIVRO das minhas estantes. Mas acabo de passar os olhos pelo pequeno livrinho “Fernando Pessoa: Biografia ilustrada”, da falecida licenciada em filosofia Paula Balreira, oferecido pela sua prima ao meu filhote de 9 anos. Andando a dedicar os últimos anos a escrever sobre arquitectura Portuguesa do século XX, Fernando Pessoa (1888-95) é uma referência incontornável. Neto de Governador civil do Porto, passou a sua infância perto do Chiado e, depois, viveu na África do Sul com o padrasto, só regressando aos 17 anos. Foi influenciado por modernistas (Joyce, Pound, Eliot etc) e estudou na Biblioteca nacional tanto os filósofos gregos (pré-Socráticos, Aristóteles e Platão) como os Alemães (Kant e Hegel). Envolveu-se com o círculo intelectual Lisboeta do café “Brasileira” e do “Martinho da Arcada”, designadamente na discussão sobre as novas ideias Futuristas e Modernistas (Marinetti, Picasso, Nitsche e Freud). Desistiu da Universidade, foi correspondente estrangeiro, tradutor, e publicitário (Coca Cola etc) e editor das revistas Athena, Seleçcão, e sobretudo da Orpheu (fundada com com Mário Sá carneiro, Amadeo Souza Cardoso e António Ferro etc) responsável pela introdução do Modernismo em Portugal. Virgem aos 30 anos, teve como namorada Ophélia Queiroz. O seu único livro publicado em vida em Português, foi “Mensagem” de 1934. Morreu um não depois, tendo recebido o Prémio Antero Quental do Secretariado da Propaganda Nacional. A sua vida foi contemporânea á primeira Guerra Mundial, ao governo de Sidónio Pais assassinado em 1918, mas também à censura do Estado Novo de 1933 justificando a autoria de poemas anti-Salazaristas. Deixou uma arca de madeira com obra vasta e escrita com heterónimos.

 

Sobre DISCOS, poderia partilhar uma memorabilia heterogénea que passa por Sex Pistols, Gil Evans, Naked CIty, Laurie Anderson, Portished, Jeff Buckey, Interpol, etc.. Mas o último disco que comprei foi há 1 mês no “Jazz ao centro”, da jovem formação experimental “Chamber 4”, composta por Luis Viriato (Trompete), Valetim Ceccaldi (Cello), Théo Ceccaldi (Violino) e Marcelo dos Reis (guitarra preparada). “Live at Ler devagar /LX factory de Lisboa”, a 17 de Maio de 2013, editado pela FMR Records em 2015. Já no que tange a uma MÚSICA singular, passei o “ano-novo” a ouvir a ouvir “Mama Rose”.

 

O meu ARQUITTECTO de eleição é, como esperarão, Cedric Price, maverick da arquitectura Inglesa. Estudante com Korn, foi autor do notável “Fun Palace”, estudando por Mathews. Mas também do “Generator”, que investiguei no MoMA de Nova Iorque e no CCA de Montreal, que publiquei pela Semear palavras; e que  então expusemos na FAUP. Ou ainda “Japan Net”, sobre o qual também publiquei investigação, no IIAS da Alemanha. Price era um “labour”, e defendia o que denominava por “antecipatory architecture”, projectando com a máxima “Technology is the answer but what was the question?”

Em termos de um PROJECTO singular, não posso senão salientar a FAUP, numa altura do seu 40º aniversário. Este projecto da autoria de Álvaro Siza Vieira e acompanhamento de Adalberto Dias é, sinteticamente (e parafraseando Alves Costa), a mais bela escola do mundo. O programa/projecto foi acompanhado por uma comissão que integrava, entre outros, Alves Costa e Domingos Tavares, tendo atravessado várias fases. Possui uma configuração espaço-funcional que oportunamente analisámos (com Tatiana e Miguel Serra), por “space sintax”, trabalho de análise este autorizado pelo autor. Projecto e espaço que é, em si, um manifesto pedagógico. Poder-se-ia questionar a divisão dos anos curriculares por torres ou das turmas em salas/”ateliers”. Mas sobressai do projecto, a verdadeira “learning street” (Hertzberger de galerias e espaços de uso colectivo que, permanentemente, que nos recorda o desejo de uma “Escola do Porto”. Desejo que nos deve inspirar, sobretudo em tempos de mudança intermediados pela instabilidade do confinamento/Covidis. Uma espacialidade que nos acolhe pela manhã (com inesquecível luz), que nos abraça paternalmente como família, e que sempre nos surpreende incentivando a indagar as potencialidades do melhor futuro.

 

Já no que tange a Arte, o meu ARTISTA predilecto é o fotógrafo Robert Frank. Ainda que, em termos nacionais, tenha escrito nesta última década sobre artista amigo, de nome António Azenha. Trata-se de artista com vasta obra de performer, que vive como professor do ensino secundário. Gosto em particular da sua linha escultórica, que remota à obra “Pião”, e que recicla e re-significa brinquedos de crianças. Recorda-nos um imaginário de sonho e criatividade, que por vezes esquecemos na submersão do quotidiano. Sugere também paralelos com a Arquitectura, aludindo a espacialidades onde decorre a vida – da casa na primeira infância, ao pátio, à escola, à urbe e à pólis. Propõe o fascínio do sonho para lá da crueza do real, um apelo ao infinito potencial por detrás do universo da Arquitectura. Abertura deveras pertinente em tempos de covidis, bem como de mutação da nossa (já com 40 anos) escola/Faculdade.    

1/7/21

Alguns momentos da cultura Arquitectónica Portuguesa do século XX (Notas complementares a decifragem de futuros possíveis na Escola do Porto)

 Alguns momentos da cultura Arquitectónica Portuguesa do século XX (Notas complementares a decifragem de futuros possíveis na Escola do Porto)

Gonçalo Furtado


 A cultura arquitecónica portuguesa século XX, compreende matéria programática da disciplina de Teoria 1 da Escola do Porto, regida pelo autor.

Neste âmbito, sintetizar que a primeira década do século XX, cria-se a Sociedade Portuguesa dos Arquitectos (1901), a revista “Arquitectura Portuguesa” (1908), e identifica-se modernidade numa certa racionalização de desenho. 

A plástica moderna do betão salienta-se na década de 20, é criada a revista “Arquitectura” (1928), e o período mediado entre 1925-36 corresponde à geração de “viragem”. Sendo que a Guerra e fascismo Europeus acarretarão relativa suspensão ao moderno, e experiências significativas são promovidas por Duarte Pacheco. O ensino das Belas Artes é reformado (1932), a SPA dá lugar ao Sindicado Nacional dos Arquitectos (1933, com secção portuense criada em 1937), e é fundada a revista arquitectos (1938-48). 

A década de 40 será a de austeridade/aporteguesamento do moderno, destacando-se a monumentalidade da “Exposição do Mundo Português” (1940), o “Portugal dos pequeninos”, as Pousadas ou a Cidade Universitária de Coimbra. Em 1946 criado o ICAT e a ODAM, esta com exposição em 1951), ocorrendo em 1948, o “Congresso dos Arquitectos” e a rendição ao moderno. 

Fernando Távora é protagonista de reformulação de “O problema da casa portuguesa”. Na década de 50 a modernidade do “International Style” aproxima-se á realidade portuguesa, altura quer de modernos “escondidos” como do “Inquérito á Arquitectura Portuguesa” (1957, com publicação em 1961). Reforçando-se influências “orgânicas” e de expressividade regional/local; correndo também a revisão da revista “Arquitectos” por Nuno Portas (1957-61).

É nesta altura que Carlos Ramos assume a Direcção da ESBAP (1952-68), das exposições Magnas (1952-68) bem como do 3º Congresso da UIA (1953). 

Nos anos 60, ocorre uma influência Italiana, atenção á História, e maior expressividade. Altura do Iº “Encontro Nacional dos Arquitectos” de 1961 e do Encontro de 1969; da “Primavera Marcelista”, da Exposição de arquitectura Filandesa na SNBA. 

E tudo antecipando a revolução democrática de 1974, o SAAL, uma afirmação profissional e a criação da Associação dos Arquitectos Portugueses (1978). 

Para o bem e para o mal, sucedeu-se o que vai da pós-modernidade à nossa indelével contemporaneidade. Tal é objecto do segundo semestre de Teoria 1, culminando com o lançamento de pistas para um entendimento da contemporaneidade

1/6/21

Debater o inicio do século

Focar o debate arquitecónico em Portugal do inicio do seculo, será também deambular por argumentos acerca  de técnicas de construção (eg seu impacto ao nível de eventuais impactos ao nível da projectação espacial, linguística ou - inclusive - da disciplina que buscava a sua prórpia afirmação no seio da sociedade de então.

Em Portugal, no período mediado entre 1900-1959 existiram váriias publicações - de âmbitos distintos que vão do cultural ou disciplinar (para além da Arquitectura Portugueza, a antes iniciada Ilustração ou a mais técnica "Construção Moderna, a institucionalmente "incorrecta" mas graficamente sofisticada "Arquitectos" e o anterior pioneiro "Anuário". 

Compndo a FAUP

 Gonçalo Furtado, Compondo a FAUP, in: AAVV, MA, N.3, AEFAUP, Porto, p.64-66.


"O termo “composição” integra o léxico de varias disciplinas, da Arte e Arquitectura à Música.

Juan Corral alude ao termo num pequeno “Manual de crítica da Arquitectura”. Sem nos estendermos, podemos sintetizar que para aquele, a “Crítica é uma poética, uma nova criação” (p.207).Propõe uma crítica como poética, i.e. como busca de palavras que estabeleçam com a obra e o autor de arquitectura um diálogo inerente a toda a criação[p.contracapa]. A seu ver, a critica sucede a teoria: “A crítica fala-se fundamentada também pela teoria, de que recebe a sua razão interpretativa, seu critério, diz Morales”.(p.36) Defende “fazer crítica e não teoria(p.39), deixando nós para outra oportunidade a distinção entre dessa dualidade, tanto mais pela proximidade que existe no ensino da FAUP entre as duas.

Mais importante para o que agora nos prende, é o facto de Corral nos recordar a importância da composição em Música, exercício difícil e exigente, consignado ao final dos estudos nessa disciplina, reclamando domínio dos instrumentos e linguagens.

(Faça-se um aparte para referir que no ensino de teoria na FAUP, podemos dizer que TGOE providencia uma familiarização introdutória a elementos/vocabulário da arquitectura. Mas já Teoria 1, entende-se enquanto contacto com as ideias/linguagens de Arquitectura).

Não é aqui o momento propício para nos estendermos relativamente a nossa ideia de pós-modernidade que inclui o neo-moderno.

Certo é que o posterior avanço para além da dualidade e do triádico, defronta-se com dificuldades mais complexas. Em grande sentido, Álvaro Siza ou a ambiguamente apelidada Escola do Porto, veio exemplarmente optar por equilíbrios de composição mais complexos, num deliberado artístico e político forçar das leis da composição formal e da mais fácil apreensão.

...

Para mim, é relevante não deixar de atender que o Regionalismo Crítico muitas vezes mal entendido, seja contemporâneo à denominada estratégia conceptual da Desconstrução (i.e. o projecto construir desconstruindo significados). Tornando-se produtivo ensinar-se hoje para lá dos valores tanto antigos como comuns da composição. Deve também “ensinar-se de imediato essa decomposição que constrói desconstruindo”. (p.)

...

 Porque o propósito de uma escola que se quer teoricamente forte, não é só para saber onde estamos. Mas para o distinto entendimento de uma arquitectura enquanto proposição permanentemente reflexiva. Um “projecto crítico(Furtado, 2004), onde a Teoria mais que promover esta ou aquela prática, problematiza a sua historicidade, condições e propósitos para a prática lhe contemporânea, e fins sociais.

Não se podendo pois considerar como ingénuo, a ainda crença no benefício de providenciar via “Teoria” ferramentas para a crítica, projectual. Ou dito de outra forma, de se propiciar um conhecimento de linguagens do pensamento arquitectónico  (i.e. Teoria tout court e distinta da História), propiciando a construção de uma “caixa de ferramentas” (definição dada à Teoria por Neil Leach) por parte de cada aprendiz a futuro arquitecto. Por uma criticidade que só pode surgir do conhecimento da Teoria, nascendo dela, sem sobreposição com a necessária História.  Uma crítica que longe da “peste de vocábulos vazios” que contemporaneamente também indigna a personagens como Corral, emane da “teoria que propunha Morales, como fundamentadora do fazer”. (p.20)

E na nossa Escola do Porto, temos pelo menos continuado a tentar saber pensar como fazer."

 

...


Notas sobre o papel da Escola do Porto na arquitectura recente

Gonçalo Furtado, Notas sobre o papel da Escola do Porto na arquitectura recente , in:AAVV, MA, N.3, AEFAUP,



Porto, 2020, p.8-15 

Desenhos perdidos de 2019-2020










 

1/1/21

Arquitectura, semiótica e pós-estruturalismo

 

A semiótica é a ciência dos signos. Para os semióticos , era possível compreemnder qualquer médium como sistema significo, tendo a esta área sido ampliada para lá dos  textos de que se dedicava inicialmente; Por exemplo, teóricos como Barthes ou Eco estenderam-no ás artes e arquitectura

A semiótica tem uma dimensão socio-cultural – os signos são interpretados de acordo com convecções culturais (códigos).

No entanto, dado os contributos de meio seculo proveniente do  Poststructuralism do ultimo meio seculo a semiótica pode ser per si redutora, sendo necessário manter não deixar de contemplar a natureza oscilante do shfting signifiers, o papel do autor e do intérprete, bem como que tudo é uma “Obra aberta” (Eco)

NOTAS A PROPÓSITO DE NUNO PORTAS, BEM COMO DA ESCOLA DO PORTO (EM TEMPOS DE COVIDIS)

 NOTAS A PROPÓSITO DE NUNO PORTAS, BEM COMO DA ESCOLA DO PORTO (EM TEMPOS DE COVIDIS) 

Gonçalo Furtado, Dezembro 2020

 

i.

Entre as primeiras construções de arquietctura  modernas encontra-se o IST de Pardal Monteiro (30/40s), notável centro da engenharia portuguesa, como cresci a ouvir o meu pai dizer. É no mesmo contexto Lisboeta, que operava o LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil - um dos centros cruciais da ciência nacional, ainda que tenha surgido polo no Porto. LNEC e IST estes que refletirão, entre o pós-guerra e os anos 60/70 avanço rumo á integração do novo mundo da computação, e sua história que deambulará entre o que podemos denominar por IA e SOC. 

 

ii.

Já no dominio da crítica de Arquietctura, Nuno Portas emerge como figura crucial; e nos 60s, as problemáticas teórico-criticas nacionais recentraram-se nas metodologias de projecto, respondem às necessidades habitacionais etc,  

Salientar que Portas viria a ser acolhido como investigador "oficial" do LNEC, ainda que fosse uma figura proveniente da arquitectura (área então sem grande reputação em termos de investigação "cientifica"), numa altura em que o próprio detinha já protagonismo como professor bem como crítico de arquitectura e outras áreas em publicações da especialidade.  

Portas integrará ainda o 1º governo provisório, e conceptualizará o SAAL - Sistema ambulatório de apoio local - como programa de habitação social visando resposta à carência no período pós-democrático (No LNEC saliente-se ainda a contribuição do então estagiário arquitecto Alexandre Alves Costa, que viria a assumir na Porto também papel no seio do SAAL). SAAL cuja importância de resto, diga-se em conjunto com a singularidade do portuense Alvaro Siza Veira, seria motor crucial também para a visibilidade internacional que a arquitectura portuguesa hoje possui internacionalmente'.

 

iii.

Já o relevo da investigação de Portas dos anos 60/70, esse centra-se no original cruzamento na cultura arquitetónica (pelo menos) nacional, isto é, de uma linha de pensamento marcada pelo reforço do papel do arquitecto desde a resposta a habitação do pós-guerra, e as preocupações sociais dos anos 60/70 (recordando que Portas contactava com o círculo da nova 'sociologia' nacional de então); com os enfoque na metodologia de projecto (os “design methods” do mundo anglo-saxónico  etc) e das promessas da computação. Protagonismo que se ampliou ao longo da vida, numa multiplicidade de enfoques rumo a uma maior conceptualização/desmaterialização/despersonalização - que vão da crítica de arquietctura e promoção de arquitectos singulares desde os 50s; à habitação evolutiva e métodos/metaprojecto dos 60/70s; ao urbanismo e regulamentação entre os anos 70/90s; até à condução do conselho científico da Escola do Porto, onde, até à sua jubilação, nao deixou de também revelar a sua inteligência (veja-se a sequência de planos de estudos...).

iv.

Podemos dizer que hoje a pandemia/confinamento, implicou uma reconfiguração espaço-funcional do doméstico que justifica investigação. O pretexto não será hoje perseguir low-cost-housing, mas antes reconfigured housing interiores'. Numa altura em que nos afastámos da carência dos anos 60/70, da especulação pós-moderna das décadas seguintes, urgem agora reflexão sobre a domesticidade contemporânea e novos modos de habitar.

Já no que á Escola do Porto se refere, o confinamento, simultaneamente legitima um certo vazio do silêncio, quiçá o reivindicar de algum impulso transformador (após uma antecedente década de ascetismo branco), mas seguramente a necessidade de uma re-credibilização em tempos congelamentos de progressão, obrigatoriedade de avaliações anuais, repartições de poder, acenar de desconhecidos, e um futuro incerto.  

Acrescendo a 4 pequenos textos escritos durante a Pandemia - sobre Alexandre Alves Costa, Manuel Correia Fernandes, Domingos Tavares e Francisco Barata - cumpria-me agora (com o presente inicio da "vacinação") o presente apontamento sobre o protagonista Nuno Portas.  

 


Carlos do Carmo

 Carlos do Carmo faleceu hoje aos 81 anos. Figura da cultura nacional, simultaneamente inspirado pela métrica de Frank Sinatra e por um impulso renovador do fado depois da democracia (com Fernando Tordo, Ayres do Snatos e outros),  fora já alvo de distinção como comendador Infante Don Henrique. Cantou por exemplo "Lisboa menina e moça", "os putos" ou o "cacilheiro".

1960s/70s _ music

 The Velvet Underground & Nico _ Full Album _ 1967

Pink Floyd _ Live at Pompei _ 1972

Sex Pistols _ Never mind the bollocks _ 1972