9/11/07

espaço urbano e cibercultura, Mexico 2005

V Bienal Iberoamericana de la Comunicación:
Balance del primer lustro de un nuevo siglo de comunicaciones digitales
El Instituto Tecnológico de Monterrey, Campus Estado de México, Septiembre 2005


b

Cidades digitais II: Considerações sobre Planeamento e Urbanismo face à S.I.
(#V2 - espaço urbano e cibercultura)
Gonçalo Furtado – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto )


Abstract
1. – Introdução – “Cristalização” de algumas ideias provisórias

Se alguma noção caracteriza a segunda metade do século transacto é o prefixo “pós” e a “transitoriedade” que ele próprio encerra.
Após a descrença num progresso moderno motorizado pela metáfora da maquinaria industrial, só a ritualização da “mobilidade” em qualquer dimensão civilizacional pode deter um restício de legitimidade.
A cultura pós-moderno avançou novos pensamentos híbridos a-hierárquicos; a economia produtiva agilizou-se para o contexto pós-industrial global, a ciência concebeu ideias e tecnologias para superar o abalo da lógica causa-efeito, etc, etc.
Tal consciência, de inviabilidade de conceptualizar a “incerteza” continua a pautar realidade contemporânea da informação digital e do pós-biológico; do infinitamente grande ao infinitamente pequeno.
Com base no referido, eu avançarei estas considerações sobre “espaço urbano e cibercultura” apenas como mais uma cristalização provisória de ideias que dinamicamente vem evoluindo desde 1999.
Tais ideias relacionam-se com:
- a configuração de um sociedade da infromação que comporta interferências culturais e ressonâncias espaciais
- a presença das redes no espaço urbano-arquitectónico e sua vivência
- o desafio do interface e a concepção de relações do corpo com o espaço tecnológico
- a dinâmica auto-organizativa do meta-território e seu modelo futuro.

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