The Critical Project - Theory’s role on contemporary architecture’s practise
Gonçalo Furtado
(Translation by Raul Fernandes)
I
The discipline of Architecture is found strangled upon the reductive definition of “space organizing-building art”.
But let it be understood Architecture as projectual practise destined to the conceptualization-sharing of “life forms”, recentering Theory’s role while architectonical act by excellence, and the purpose of Construction as its explicit materialization.
Such will support the construction of Critical Projects that, on the oppressive context that confines the practise of contemporary Architecture, have the capability to problematize the discipline internally attempting to potentialize its future “projections”.
II
The foundation of these projects require from the beginning to ponder on the Theory-Practise relationship, questioning the Historical Archive of the Modernity-Post-Modernity transition.
And such task confronts itself with a prescriptive-like Tratadistic past that made the idea of Architecture converge on the idea of Construction, and a Modern Theorization that conditioned it’s validity on the mere Constructive applicability.
[…]
VI
[…]
It seems to us today that in the socio-economical context that confines Construction, only the practise of the Critical Project may yet constitute a clue to the architectonical reflection-intervention. Refusing as much the Modern collective focus, as the false negotiations validated in constructive inscriptions, only the internal of theoretically problematized projects may resist the assaulted institutionalized system and assure the expansion of libertarian discourses for new “ways to live”.
[…]
VII
[…]
In sum, beyond the contemporary pseudo-contextualizing or perverse-spectacular architectonical forms, a Critical Project, autonomous or constructively actualized, motorizes itself through theoretical questioning; of the construction world in which it operates, the physical expressions of the power structures, the neglecting initial Modern and Post-Modern construction effects, the socio-economical results already inscribed on the authority of the order-client.
On the context that confines the contemporary practise, such Projects are urged, drawn while culturally critical constructions, facing subjective readings and “other” stories that may in time repotentialize the social intervention of the disciplinary body. Heterogeneous speculations that resist all totalitarizations and inscribe marginalized perspectives by the institutionalized power, only wishing to trigger other projects to the discipline of Architecture while creation of “ways of living”.
G.F., 2004.
Projecto Crítico - O papel da Teoria na Prática da Arquitectura Contemporânea
Gonçalo Furtado
I
A disciplina da Arquitectura encontra-se estrangulada pela sua redutora definição como "arte de organizar-construir espaços".
Mas entenda-se Arquitectura como prática projectual destinada à conceptualização-partilha de "formas de vida", recentrando o papel da Teoria enquanto acto arquitectónico por excelência, e o propósito da Construção como sua explícita materialização.
Tal apoiará a construção de Projectos Críticos, que no opressivo contexto que confina a prática da Arquitectura contemporânea, possuam a capacidade de problematizar internamente a disciplina com vista a potenciar as suas futuras “projecções”.
II
A fundação destes Projectos requer desde logo ponderar a relação Teoria-Prática, questionando o Arquivo Histórico da transição Modernidade-Pós-Modernidade.
E Tal tarefa, confronta-se com um passado Tratadístico de índole prescritiva que fez convergir a ideia de Arquitectura na de Construção, e uma Teorização Moderna que condicionou a sua validade na mera aplicabilidade Construtiva.
[…]
VI
[…]
Prece-nos hoje que no ontexto sócio-económico que confina a Construção, só a prática do Projecto Crítico pode ainda constituir um restício para a intervenção-reflexão arquitectónica. Recusando tanto o foco colectivo Moderno como as falsas negociações validadas em inscrições construtivas, só o interior de Projectos teoricamente problematizadores podem resistir ao assaltado sistema institucional e assegurar a expansão de discursos libertários para “novas formas de viver”.
[…]
VII
[…]
Em suma, para lá das actuais formazitas arquitectónicas pseudo-contextualizantes ou preverso-espectaculares, um Projecto Crítico, autónomo ou construtivamente actualizado, motoriza-se pelo questionamento teórico: do mundo da construção em que opera, das expressões físicas das estruturas do poder, dos efeitos da negligente construção Moderna e Pós-Moderna Incial, e dos resultados sócio-económicos já isncritos na autoridade da encomenda-cliente.
No contexto que confina a prática contemporãnea, urgem-se tais Projectos, desenhados enquanto construções culturalmente críticas, mediante leituras subjectivas e “outras” histórias que possam a montante repotenciar a intevenção social do corpo disciplinar. Especulações herterógeneas que resistam a todas totalarizações e inscrevam perspectivas marginalizadas pelo poder institucionalizado, apenas desejando despoletar outros projectos para a disciplina da Arquitectura enquanto criação de “formas de viver”.
G.F., 2004
Proyecto Crítico - el papel de la Teoría en la Práctica de la Arquitectura Contemporánea
Gonçalo Furtado
(Translation by Arménio Sabença)
I
La disciplina de la Arquitectura se encuentra estrangulada por su reductora definición como “arte de organizar-construir espacios”.
Mientras, entiéndase Arquitectura como práctica proyectual destinada a la conceptualización-compartimiento de “formas de vida”, recentrando el papel da la Teoría como acto arquitectónico por excelencia, y el propósito de la Construcción como su explícita materialización.
Tal apoyará la construcción de Proyectos Críticos, que en el opresivo contexto que confina la práctica de la Arquitectura contemporánea, posean la capacidad de problematizar internamente la disciplina con el objetivo de potenciar sus futuras “proyecciones”.
II
La fundación de estos Proyectos requiere desde luego ponderar la relación Teoría-Práctica, cuestionando el Archivo Histórico de la transición Modernidad-Postmodernidad.
Y lal tarea se confronta con un pasado Tratadístico de índole prescriptiva, que ha hecho convergir la idea de Arquitectura en la de Construcción, y una Teorización Moderna que condicionó su validez en la mera aplicabilidad Constructiva.
[…]
V I
[…]
Parece que en el contexto socioeconómico que confina la Construcción, sólo la práctica del Proyecto Crítico puede aún constituir un resquicio para la intervención-reflexión arquitectónica. Rechazando tanto el foco colectivo Moderno como las falsas negociaciones validadas en inscripciones constructivas, sólo el interior de Proyectos teóricamente problematizadores pueden resistir al asaltado sistema institucional y asegurar la expansión de discursos libertarios para “nuevas formas de vivir”.
[…]
VII
[…]
En suma, más allá de las actuales formitas arquitectónicas pseudo-contextualizantes o perverso-espectaculares, un Proyecto Crítico, autónomo o constructivamente actualizado, se motoriza por el cuestionamiento teórico: del mundo de la construcción en el que opera, de las expresiones físicas de las estructuras del poder, de los efectos de la negligente construcción Moderna y Postmoderna inicial, y de los resultados socioeconómicos ya inscritos en la autoridad del encargo-cliente.
En el contexto que confina la práctica contemporánea urgen tales Proyectos, diseñados como construcciones culturalmente críticas, mediante lecturas subjetivas y “otras” historias que puedan de paso repotenciar la intervención social del cuerpo disciplinario. Especulaciones heterogéneas que resistan a todas las totalitarizaciones y que inscriban perspectivas marginalizadas por el poder institucionalizado, apenas deseando desencadenar otros proyectos para la disciplina de la Arquitectura como creación de “formas de vivir”.
G.F., 2004.
Project Critique - le rôle de la Théorie dans la pratique de l’Architecture Contemporaine
Gonçalo Furtado
I
La matière de l’Architecture se trouve étouffée par sa définition réductrice comme « art d’organiser - construire des espaces ».
Mais comprenons l’architecture, comme pratique projective destinée à la conceptualisation-partage de « formes de vie », en repositionnant le rôle de la Théorie , en tant qu’action architectonique par excellence, et la finalité de la construction de Projets Critiques, dans l’oppressif contexte qui la limite la praxis de l’architecture contemporaine, et qui possède la capacité de problématiser internement la discipline de l’architecture en vue de potentialiser ses « futurs projections. »
II
La fondation de ces projets exige dès le début le fait de reconsidérer la relation Théorie-Practique, en questionnant l’archive historique de la transition Modernité-Post-Modernité.
Et une telle tâche, se confronte avec un passé Protocolaire de caractère prescriptif qui a fait converger l’idée d’architecture dans celle de la construction, et d’une théorisation moderne qui a conditionné sa validité dans la simple applicabilité constructive.
[...]
VI
[...]
Il nous paraît aujourd’hui que dans le contexte socio- économique qui confine la Construction, seulement la pratique du Projet Critique peut encore constituer un dernier fragment pour l’intervention- réflexion architectonique. Refusant tant le focus collectif moderne comme les fausses négociations validées dans des inscriptions constructives, seulement l’intérieur de Projets théoriquement problematisateurs peuvent résister au exposé système institutionnel et assurer l’expansion de discours libertaires pour de « nouvelles formes de vivre. »
[...]
VII
[...]
En résumé, au delà des actuelles « petites formes » architectoniques pseudo- contextualisantes ou perverso -spectaculaires, un Projet Critique, autonome ou constructivement actualisé, se motorise par le questionnement théorique : du monde de la construction où il opère, des expressions physiques des structures du pouvoir, des effets de la négligente construction Moderne et Post-Moderne initial, et des résultas socio- économiques déjà inscrits dans l’autorité commande-client.
Dans le contexte qui confine la pratique contemporaine, il est important de les Projets, dessinés comme des constructions culturelles critiques, à partir de lectures subjectives et d’« autres » histoires qui puissent a montante relever l’intervention sociale du corps disciplinaire. Spéculations hétérogènes qui résistent à toutes les totalisations et inscrivent des perspectives marginalisées par le pouvoir institutionnalisé, juste souhaitant déchaîner d’autres projets pour la discipline de l’Architecture en tant que création de « forme de vivre ».
G.F., 2004.
Gonçalo Furtado - The Digital Society/Technics
(resume of a lecture in RPI - NY)
"As we face the "digital revolution", it seems necessary to undertake critical reflection which will consider the appropriation of the recent technological paradigm by architecture. in the ambit of this lecture, i will attempt to show how the concept of the "digital machine" was generated in the underground of western thinking, and how this device has become a mediating entity in our relationship with the real world. i will argue that the presence of this "digital machine" implies profound interference in the discipline of architecture (from the stage of the project, through construction and urban design) and will support a post-modern programme of hybridisation with the "machine", able to provide theoretical assistance for the construction of a new space of human interaction as well as of new ways of perception and being."
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