No que respeita á incurção critica na história e na teoria, progressivamente se tende a uma história próxima mas em mutação redefenindo os seus limites em paralelo com os da teorização do contemporâneo.
Recordando a exposição Foucaltiana sobre práticas discursivas, não se esquece que o “Arquiivo” é ele próprio repesentação, do nosso conhecimento e do processo de formação desse. Por isso (muitas vezes) precede a nossa descrição.
O que necessitariamos então desde logo seriam “outras histórias”. Enriquecer a narrativa histórica quanto a´ transformação cultral do moderno para o pós-moderno, é repensar um debate com que reincidentemente a Arquitectura se deparou ao longo do século, isto é: qual o propósito da Arquitectura e quais as formas de desempenhar um papel e estabelecer um relacionamento com a sociedade a cada momento.
Se as condições da modernidade não foram as do imediato pós-guerra (em que o problema do indíviduo se tornou central para lá do das classes; as condições que conformaram o debate dos anos 60 também obviamente não são as que se nos apresentam contemporaneamente.
Quando vivemos numa realidade cultural tão difusa quanto difícil de apreender, perante uma aceleração tão experiencial quanto material, em que próprio individual ameaça socumbir na ameaça niilista do pós-estruturalismo, que experiências produtivas podemos desenvolver desde a práctica de representação do projecto - um dos últimos resticíos de reflexão sobre a disciplina e o arquitecto?
Interessar-nos-ia sim protelar um debate disciplinar.
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