Em 1999, Neil Leach desenhou sobre a tradição intelectual francesa uma das mais fascinantes críticas à tendência imagética que então se verificava na cidade, arquitectura e design. Parecia claro que essa obsessão minava “totalmente” qualquer restício sócio-político. Mais tarde, olhando para lá da superfície sobreestetizada, supera o impasse Baudriallardiano, complementando o seu próprio discurso com a perspectiva Jamesoniana. Os argumentos da psicanálise sugerem-lhe agora que a produção arquitectónica e sua mediatização possa assumir potencialmente um papel identificador num mundo urbano wallpaper.
Entre Porto e Londres fala’mos e pensa'mos com reflectividade crítica, só interrompidos pelas “natas” portuguesas (sem canela) que se nos apresentam na A.A. de Londres.
Gonçalo Furtado, [Interview to Nei Leach], in: Coimbra: Universidade0 Vasco da Gama, Pendente
No comments:
Post a Comment